Daqui algum tempo eu planejo estar falando sobre uma das séries de games de maior sucesso dos últimos tempos. Estou, claro, me referindo à série Batman: Arkham, série de games que este ano chega em seu quarto e, segundo as fontes, último título, "Batman Arkham Knight". Em meu especial Batman Na Tela, constará os outros três games que saíram do morcego na série; vou deixar para resenhar o quarto game no ano que vem, mas eu gostaria de fazer uma cobertura um pouco mais completa sobre essa série, então decidi olhar também para as HQs e o filme animado que saiu. Para você que não sabia, Batman: Arkham é uma série multi-mídia, contando até agora com 4 games, que são os produtos principais, 6 séries de HQs, entre HQs one-shot e serializadas e 1 filme lançado pelo departamento de animação da DC Comics, chamado Batman: Assault on Arkham, que ainda não saiu no Brasil.
São realmente muitas novidades. Eu consegui até agora acompanhar tudo que saiu desta série multi-mídia, no entanto, terei alguns contratempos com relação ao último game, então deixarei mais para o final do ano para falar sobre ele, mas se Deus quiser, estarei acompanhando esse último episódio na série também.
Mas como estamos falando de HQs, vamos então falar um pouco sobre esta mini-história, que é um prelúdio e funciona como um complemento para o game Batman: Arkham Asylum. Em algumas caixas, a HQ vinha juntamente com o game; eu não tive essa sorte toda, e olha que eu tive a oportunidade de jogar o game tanto no PC quanto no XBOX 360. Mas tudo bem, a HQ está disponível na Internet de graça, na própria página Wikia sobre Batman, facilitando o acesso de quem quer conferí-la.
Ela foi escrita por um dos lendários artistas que trabalharam na também lendária série de TV Batman TAS, Alan Burnett, e desenhada por um cara chamado Carlos D'Anda. Sinceramente eu gostei bastante do traço do Carlos, é bem forte e impactante, um tanto cartunesco, mas bem elaborado, ele capricha bem nos detalhes e não deixa tudo muito escuro, sabe fazer bom uso das cores e da iluminação. O cara também viria a trabalhar em outras HQs da linha da série Batman: Arkham que também iremos discutir.
A mini-história abre da mesma forma que abre o primeiro game, com Batman levando o Coringa para o asilo de loucos, só que alguns minutinhos antes, e conforme a gente vai vendo Batman conversar com a Oráculo pelo rádio, presenciamos a captura do palhaço do crime que deu início à série. Ele remonta no flashback como que ele foi encontrando as pistas que levaram ao palhaço e o estranho modo que elas vieram, através de fontes anônimas. A primeira levava ao hospital da cidade, onde Victor Zsasz tinha a Dra Cassidy como refém. Batman a resgata e aprisiona Zsasz antes que ele faça mais uma marca em seu corpo. A próxima pista fornecida por Gordon foi também encontrada de forma anônima na forma de um tubo com um composto químico que era tão forte que acaba afetando Batman e fazendo o vigilante ter que usar toda sua força para não sucumbir à droga.
Esta pista levou Batman a encarar o Espantalho, e o morcego não esconde sua surpresa ao estranhar que o mestre do medo não estava surpreso em ser capturado, o próprio Dr. Crane sugere que isso seja somente um prenúncio para o caos que viria mais a frente. Se o Espantalho lhe dá uma declaração dessas, não é algo para ser jogado fora, então Oráculo se recorda de que ambos atacaram seus médicos, mas Batman raciocina que o Coringa havia quebrado esse padrão de ataque e foi direto ao prefeito de Gotham. Na prefeitura, o palhaço faz uma piada ao prefeito sobre não haver vagas para carros de palhaços nas ruas. Quando o prefeito se apavora com a visão do Coringa, o palhaço ameaça de explodí-lo e o aprisiona em uma torre com explosivos presos a ele. Batman não tarda a chegar e salva o prefeito, atacando os outros membros da gangue em seguida e logo após capturando o Coringa.
Após o flashback, vemos Gordon, o pessoal do asilo, incluindo Warden Sharp, esperando Batman chegar com o palhaço e a Arlequina injetando algo em Bane. Batman reitera aquilo que ele havia falado no game de que a captura do Coringa foi fácil demais e que o bandido sequer ofereceu resistência. O morcego conclui seus pensamentos achando que a noite está apenas começando e a história acaba, alinhando seu final com o começo do game que, quem jogou, conhece tão bem.
Como podemos ver, trata-se apenas de uma mini-história que serve mais como uma peça de propaganda comercial do game do que como uma história de grande escopo, mas mesmo assim, algo bem elaboradinho, que nos instiga a querer saber o que vai acontecer em seguida. Mais adiante, a série de jogos tem seu enorme sucesso que todos viram e veremos HQs cada vez mais elaboradas baseadas nesse universo da série Arkham. Dentro de algum tempo, começarei a falar sobre a série e aí sim, veremos o quão sensacional essa versão do Batman nos games ficou.
Batman: Arkham Asylum - Road to Arkham (2009)
Nº de edições: 1
Nota: 8 / 10
Editora: DC Comics
Formato: One-shot
Roteiro: Alan Burnett
Desenhista: Carlos D'Anda
Colorista: Carrie Strachan
Letrista: Rob Leigh
Editor: Scott Peterson
Games relacionados:
- Batman: Arkham Asylum (2009)
Filme relacionado:
- Batman: Assault on Arkham (Batman: Assalto em Arkham) (2014)
Outras HQs relacionadas:
- Batman: Arkham Knight – Genesis (2015–2016)
- Batman: Arkham Knight – Batgirl Begins (2015)
- Batman: Arkham Knight (2015–)
- Batman: Arkham Origins (2013–2014)
- Batman: Arkham City – End Game (2012)
- Batman: Arkham Unhinged (2011–2013)
- Batman: Arkham City (2011)
- Batman: Arkham Asylum – The Road to Arkham (2009)
- Batman: Assault on Arkham (Batman: Assalto em Arkham) (2014)
Outras HQs relacionadas:
- Batman: Arkham Knight – Genesis (2015–2016)
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- Batman: Arkham Origins (2013–2014)
- Batman: Arkham City – End Game (2012)
- Batman: Arkham Unhinged (2011–2013)
- Batman: Arkham City (2011)
- Batman: Arkham Asylum – The Road to Arkham (2009)
Livro relacionado:
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