Thursday, June 11, 2015

CANTO DO CISNE: Sir Christopher Lee

Mais um ator e ícone inigualável do cinema nos deixou hoje, Sir Christopher Lee. Embora sua morte não seja inesperada, até mesmo pela idade que o ator tinha, 93 anos de idade (!!!), a tristeza é latente por tudo aquilo que esse grande talento realizou em sua carreira longeva.

A carreira do ator começou ainda lá atrás, no final dos anos 40, com a série Kaleidoscope. O ator também fez um personagem menor em Hamlet de 1948 além de participar de produções como Storm Over the Nile (1955), Alexander The Great (1956) e uma série de TV apresentada por Douglash Fairbanks Jr., chamada Douglas Fairbanks, Jr., Presents.

Em 1957, Lee fez a criatura em The Curse of Frankenstein, participou da série Ivanhoe em 1958 e um belíssimo filme baseado na obra de Charles Dickens, A Tale of Two Cities também no mesmo ano.

Mas seus papéis grandes e icônicos pela qual seria lembrado pela posteridade começaram depois. Ainda em 1958, Lee fez sua fantástica interpretação do Conde Dracula em Dracula. No ano seguinte, ele seria o Sir Henry Baskerville em The Hound of the Baskervilles (O Cão dos Baskerville), com o grande Peter Cushing fazendo o detetive Sherlock Holmes. Também participou da produção The Mummy (A Múmia) em 1959, Tales of the Vikings e em 1960 da produção The Two Faces of Dr. Jekyll, baseado na obra de Robert Louis Stevenson e muitas outras produções de horror, vindo até a reprisar seu papel de Conde Dracula em Dracula: Prince of Darkness de 1964, Dracula Has Risen from the Grave de 1968, Nachts, wenn Dracula erwacht, além de Taste the Blood of Dracula, e também Scars of Dracula todos de 1970. No mesmo ano ainda foi Júlio César em Julius Caesar.

Em 1972 ainda voltaria ao seu personagem vampiresco em Dracula A.D. e em 1973 em The Satanic Rites of Dracula. Mas a última vez que interpretou o vampiro foi em Dracula père et fils de 1976.

Um de seus papéis mais marcantes também foi em The Wicker Man, de 1973, que foi terrivelmente refilmado com Nicholas Cage no papel em 2006. A interpretação do Lorde que vai à um vilarejo onde se realizam ritos bizonhos de Lee ainda continua se sobressaindo e sendo icônica em comparação com qualquer outra.

Lee ainda fez um vilão na franquia Bond, James Bond, o vilão Scaramanga no filme de 1974, The Man with the Golden Gun (007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro). Também fez o Doutor Catheter em Gremlins 2 de 1990 e interpretou Sherlock Holmes em dois filmes para TV, Sherlock Holmes and the Leading Lady (1991) e Incident at Victoria Falls (1992).

E para aqueles que se lembram da divertida série Police Academy (Loucademia de Polícia), ele ainda interpreta um russo no filme de 1994, Police Academy: Mission to Moscow (Loucademia de Polícia: Missão Moscow).

E finalmente, caro leitor, chegamos em 2001, onde o grande e inigualável Lee irá interpretar mais um de seus grandes personagens cinematográficos, o Lorde Saruman, na trilogia Lord of the Rings (O Senhor dos Anéis) e na trilogia-prelúdio The Hobbit (O Hobbit). Lee ainda nos deixaria, em 2011, o seu Monsieur Labisse, no fantástico filme de Martin Scorcese, Hugo (A Invenção de Hugo Cabret), baseado em uma das grandes lendas do cinema, o francês George Méliès, interpretado por Ben Kingsley.



Mas uma das coisas mais legais e recentes de Lee foi sua carreira musical!


Além disso ele ainda fez música, com participações em metal operas importantes, com a banda Rhapsody of Fire em diversos discos, compreendendo os anos de 2004 à 2011; Lee ainda lançou discos solo, como o Christopher Lee Sings Devils, Rogues & Other Villains (1998), Revelation (2006) e o projeto de heavy metal Charlemagne criado em 2010, com os grandes álbums épicos By the Sword and the Cross (2010) e The Omens of Death (2013), que, quem nunca escutou, eu recomendo que vá atrás!


Descanse em paz, Conde, Lorde, Sir Lee. Seus talentos épicos e inigualáveis farão falta ao mundo dos meros mortais! E para terminar esta homenagem minha a um de meus grandes e favoritos ícones da cultura popular, eu lhes deixo com sua leitura descomunal de uma de minhas obras literárias favoritas, The Raven!



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