Eu não queria falar sobre isso justamente no feriado de Natal, então decidi me pronunciar agora. Quando você, daqui muitos anos, olhar para trás e pensar em 2016 artisticamente, vai bater aquela tristeza profunda. O ano foi, literalmente, um assassino serial de bons artistas, e agora, nos acréscimos do segundo tempo, nos leva George Michael, com 53 anos, aproveitando que todos se distraíram com o Natal. Maldito ano!
Que ano mais miserável e desgraçado para a arte. Prince, David Bowie, Greg Lake, Umberto Eco, Keith Emerson, Gene Wilder, Alan Rickman, Darwin Cooke... dá vontade de chorar! E agora... George Michael, um dos maiores expoentes da música pop nos anos 80.
Quando fazia parte do duo Wham!, com Andrew Ridgeley, fez um enorme sucesso com clássicos como "Careless Whisper" e "Freedom". Um dos álbuns que mais me lembro do duo, é justamente Make It Big (1984), porque a mídia especializada fez um estardalhaço em cima dele, promovendo.
Depois disso, Michael fez uma carreira solo de intenso sucesso. Eu não acompanhava tanto, mas lembro muito bem de Faith (1987), seu primeiro disco solo de estúdio ter sido aclamado por muita gente, e músicas ótimas como "Father Figure" e "One More Try" terem atingido certificação ouro nas vendas e divulgação.
George Michael também chegou a tocar com o Queen. Eu lembro muito bem da turnê que os membro remanescentes do Queen fizeram com vários artistas, entre eles Metallica, Extreme, Seal, Guns'N'Roses, e muitos outros. Mas o que mais se destacou durante esta turnê foram as apresentações com George Michael. Eu tenho o mini-disco que saiu dessas apresentações com ele e a cantora Lisa Stansfield, Five Live, de 1993; é ótimo. George reinterpreta as músicas do grupo com esmero, com capricho, prestando uma verdadeira homenagem a Freddie Mercury na ocasião. Até hoje eu acho que o artista que mais deu certo junto ao Queen foi George.
Um dos últimos veículos a mencionar George Michael foi o cinema, exatamente neste ano em que estamos. Dentre as várias vezes que as músicas de Michael apareceram no cinema, uma das mais marcantes certamente foi esta última vez, no filme Deadpool, uma das poucas coisas boas que rolaram em 2016. A música "Careless Whisper", do Wham! é mencionada por Wade Wilson no meio do filme e tocada no final, de maneira bem divertida. Mais uma razão porque é o melhor filme de HQs do ano!
Acho que George Michael foi a compensação que 2016 encontrou para não nos levar a atriz Carrie Fischer, a princesa Leia de Star Wars, que sofreu um ataque cardíaco faz poucos dias mas sobreviveu. Maldito ano serial killer de bons talentos!
Vou deixar vocês com minha música favorita de Michael, "Father Figure", um grande sucesso deste cantor incrível, de muito talento, e que fez parte da minha juventude nas rádios, quando éramos presenteados com boas músicas ainda. Em meio ao Natal, 2016 vem sorrateiramente para nos lembrar que ainda não acabou, e sabe-se lá Deus quem mais este ano miserável vai levar. Espero que o ano acabe o mais rápido possível, para que eu não tenha que aparecer aqui nestes 5 dias finais com mais um desses editoriais. Descanse em paz, George.
Quando fazia parte do duo Wham!, com Andrew Ridgeley, fez um enorme sucesso com clássicos como "Careless Whisper" e "Freedom". Um dos álbuns que mais me lembro do duo, é justamente Make It Big (1984), porque a mídia especializada fez um estardalhaço em cima dele, promovendo.
Depois disso, Michael fez uma carreira solo de intenso sucesso. Eu não acompanhava tanto, mas lembro muito bem de Faith (1987), seu primeiro disco solo de estúdio ter sido aclamado por muita gente, e músicas ótimas como "Father Figure" e "One More Try" terem atingido certificação ouro nas vendas e divulgação.
George Michael também chegou a tocar com o Queen. Eu lembro muito bem da turnê que os membro remanescentes do Queen fizeram com vários artistas, entre eles Metallica, Extreme, Seal, Guns'N'Roses, e muitos outros. Mas o que mais se destacou durante esta turnê foram as apresentações com George Michael. Eu tenho o mini-disco que saiu dessas apresentações com ele e a cantora Lisa Stansfield, Five Live, de 1993; é ótimo. George reinterpreta as músicas do grupo com esmero, com capricho, prestando uma verdadeira homenagem a Freddie Mercury na ocasião. Até hoje eu acho que o artista que mais deu certo junto ao Queen foi George.
Um dos últimos veículos a mencionar George Michael foi o cinema, exatamente neste ano em que estamos. Dentre as várias vezes que as músicas de Michael apareceram no cinema, uma das mais marcantes certamente foi esta última vez, no filme Deadpool, uma das poucas coisas boas que rolaram em 2016. A música "Careless Whisper", do Wham! é mencionada por Wade Wilson no meio do filme e tocada no final, de maneira bem divertida. Mais uma razão porque é o melhor filme de HQs do ano!
Acho que George Michael foi a compensação que 2016 encontrou para não nos levar a atriz Carrie Fischer, a princesa Leia de Star Wars, que sofreu um ataque cardíaco faz poucos dias mas sobreviveu. Maldito ano serial killer de bons talentos!
Vou deixar vocês com minha música favorita de Michael, "Father Figure", um grande sucesso deste cantor incrível, de muito talento, e que fez parte da minha juventude nas rádios, quando éramos presenteados com boas músicas ainda. Em meio ao Natal, 2016 vem sorrateiramente para nos lembrar que ainda não acabou, e sabe-se lá Deus quem mais este ano miserável vai levar. Espero que o ano acabe o mais rápido possível, para que eu não tenha que aparecer aqui nestes 5 dias finais com mais um desses editoriais. Descanse em paz, George.
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