O ano de 2016 termina como começou: amargo; como se não bastasse matar Carrie Fisher, agora se vai a mãe dela, a atriz Debbie Reynolds, aos 84 anos. Talvez você não a conheça tanto quanto a Leia, mas para mim é uma perda também sentida. Eu só venho aqui no blog falar de alguém se a perda faz algum sentido para mim. E Debbie Reynolds não só teve muito sentido para mim, mas também para a Hollywood clássica.
Ganhando fama através de vários de seus filmes, incluindo seu hit, o filme Singing in the Rain (Cantando na Chuva), de 1952, um dos musicais mais celebrados do cinema mundial, Debbie interpreta Kathy Selden, uma atriz e dançarina que tenta a sorte na indústria da sétima arte. Ela não era princesa e líder de uma resistência, nem usava armas laser ou travava batalhas contra um Império em uma galáxia muito, muito distante. Era apenas uma excelente artista, e que com seu carisma e boa vontade, foi acolhida pelos personagens de Gene Kelly e Donald O'Connor, mas era sacaneada por uma atriz que não tinha voz suficientemente bela para equiparar suas belas poses no recém-inaugurado cinema falado.
Eu não sou muito fã de musicais, mas Singing in the Rain foi tão, mas tão significativo em minha vida de cinéfilo, que passei a assistir o filme compulsivamente, várias vezes, e me pegava imitando o sapateado e os passos de dança dos atores (vergonha alheia confessa!), engolfado na alegria que a película transmitia e na interessante trama que o musical apresentava. É um filme ótimo, e que tem que ser visto, e Debbie Reynolds faz um papel pivotal no filme junto aos seus companheiros. Eu vou deixar vocês aqui com um dos números musicais mais exasperantes do filme, a canção "Good Morning". É simplesmente impressionante o que os artistas faziam nesses filmes clássicos com apenas um cenário e alguns objetos!
Outras obras igualmente importantes da atriz, incluem o ótimo Tammy and the Bachelor, filme romântico que ela estrela com outro gênio da comédia que também nos deixou em 2010, o ator Leslie Nielsen, famoso pela trilogia The Naked Gun (Corra que a Polícia Vem Aí); também temos o ótimo How The West Was Won, filme que eu adoro, e que conta, de forma muito bacana, a expansão dos EUA, desde a busca pelo ouro, até a Guerra Civil e a expansão das estradas de ferro, que aconteceram durante o período do velho-oeste americano, é um filme muito bom, que quando eu assisti, me fez gostar mais ainda da história americana, e que eu recomendo bastante, e Reynolds interpreta a doce cantora Lilith Prescott. Também recomendo que você assista a comédia The Singing Nun (Dominique), um filme em que Reynolds interpreta uma freira que ganha fama através de sua voz e música. Como muitos papéis de Reynolds, este também é associado à música.
Algumas aparições relâmpago da atriz em grandes produções: em Fear And Loathing in Las Vegas (Medo e Delírio em Las Vegas), de 1998, do ótimo cineasta Terry Gilliam, aparece uma foto dela em uma das sequências mais malucas do filme, e no clássico The Bodyguard (O Guarda-Costas), de 1992, Reynolds faz uma aparição como ela mesma.
Na TV, ela ficou famosa pelo seu show The Debbie Reynolds Show, de 1969, que foi até o ano seguinte, e que se parecia bastante com a série I Love Lucy, de 1951.
Mais recentemente, ela tem trabalhado na TV também, com maior destaque na série Rugrats, de 1990, além de aparecer na série Will & Grace, de 1999.
Enfim, mais um grande talento perdido. Mais uma baixa artística no sanguinário ano de 2016, e que assim como sua filha Carrie Fisher, deixará um buraco na indústria do entretenimento que dificilmente será preenchido por alguém. Espero que essa grande atriz encontre a filhinha Leia do outro lado, e também esteja se aprontando para animar as coisas com seus amigos Gene Kelly e Donald O'Connor, com seus números de sapateado e dança. Ontem, o mundo ficou mais cinza ainda com a morte dessa artista, e o pós-vida, mais divertido. Finalizo com uma foto final de mãe e filha juntas, faltas que serão sentidas por todos nós.
Eu não sou muito fã de musicais, mas Singing in the Rain foi tão, mas tão significativo em minha vida de cinéfilo, que passei a assistir o filme compulsivamente, várias vezes, e me pegava imitando o sapateado e os passos de dança dos atores (vergonha alheia confessa!), engolfado na alegria que a película transmitia e na interessante trama que o musical apresentava. É um filme ótimo, e que tem que ser visto, e Debbie Reynolds faz um papel pivotal no filme junto aos seus companheiros. Eu vou deixar vocês aqui com um dos números musicais mais exasperantes do filme, a canção "Good Morning". É simplesmente impressionante o que os artistas faziam nesses filmes clássicos com apenas um cenário e alguns objetos!
Outras obras igualmente importantes da atriz, incluem o ótimo Tammy and the Bachelor, filme romântico que ela estrela com outro gênio da comédia que também nos deixou em 2010, o ator Leslie Nielsen, famoso pela trilogia The Naked Gun (Corra que a Polícia Vem Aí); também temos o ótimo How The West Was Won, filme que eu adoro, e que conta, de forma muito bacana, a expansão dos EUA, desde a busca pelo ouro, até a Guerra Civil e a expansão das estradas de ferro, que aconteceram durante o período do velho-oeste americano, é um filme muito bom, que quando eu assisti, me fez gostar mais ainda da história americana, e que eu recomendo bastante, e Reynolds interpreta a doce cantora Lilith Prescott. Também recomendo que você assista a comédia The Singing Nun (Dominique), um filme em que Reynolds interpreta uma freira que ganha fama através de sua voz e música. Como muitos papéis de Reynolds, este também é associado à música.
Algumas aparições relâmpago da atriz em grandes produções: em Fear And Loathing in Las Vegas (Medo e Delírio em Las Vegas), de 1998, do ótimo cineasta Terry Gilliam, aparece uma foto dela em uma das sequências mais malucas do filme, e no clássico The Bodyguard (O Guarda-Costas), de 1992, Reynolds faz uma aparição como ela mesma.
Na TV, ela ficou famosa pelo seu show The Debbie Reynolds Show, de 1969, que foi até o ano seguinte, e que se parecia bastante com a série I Love Lucy, de 1951.
Mais recentemente, ela tem trabalhado na TV também, com maior destaque na série Rugrats, de 1990, além de aparecer na série Will & Grace, de 1999.
Enfim, mais um grande talento perdido. Mais uma baixa artística no sanguinário ano de 2016, e que assim como sua filha Carrie Fisher, deixará um buraco na indústria do entretenimento que dificilmente será preenchido por alguém. Espero que essa grande atriz encontre a filhinha Leia do outro lado, e também esteja se aprontando para animar as coisas com seus amigos Gene Kelly e Donald O'Connor, com seus números de sapateado e dança. Ontem, o mundo ficou mais cinza ainda com a morte dessa artista, e o pós-vida, mais divertido. Finalizo com uma foto final de mãe e filha juntas, faltas que serão sentidas por todos nós.
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