Primeira baixa de 2016. Acordo hoje com a notícia frustrante da passagem do ícone pop David Bowie. E isso, poucos dias após o lançamento de seu novo álbum de estúdio que eu ainda nem ouvi. Eu devo confessar que nunca fui exatamente um fã da carreira musical do camaleão, mas gostava muito de seu estilo, e há muitas músicas dele e atuações em filmes que me marcaram a memória.
Me recordo vivamente de vê-lo, pela primeira vez no filme Labyrinth (Labirinto: A magia do tempo), há muitos anos atrás. Então, fico fascinado com um de seus maiores álbuns de estúdio, The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars (1972), disco esse que me marcou por várias canções, entre elas, "Starman", "Lady Stardust" e "Suffragette city".
Fora estas canções do álbum, outras como a belíssima "Space Oddity", que inclusive figurou na trilha sonora do sensacional game Alan Wake (2010); "Young Americans", do álbum de 1975, que faz parte da trilha sonora do ótimo filme Dogville (2003); "Heroes", do álbum homônimo de 1977, música que acho fenomenal, sempre adorei.
Tem também "Modern Love" e "Criminal World" do álbum Let's Dance (1983); e eu curtia muito a parceria do camaleão com Mick Jagger na regravação que fizeram da música "Dancing in the Street" de 1985, música originalmente de Martha and the Vandellas, regravação que ficou até mais conhecida do que a versão que o Van Halen fez; umas das últimas coisas que me lembro dele musicalmente, são dos vídeos das músicas "Where Are We Now" e "The Stars", ambas do álbum The Next Day (2013).
Ainda posso citar aqui os inesquecíveis hits "As The World Falls Down" e "Magic Dance", ambas do álbum trilha sonora do filme Labyrinth de 1986. Aliás, uma confissão aqui: sempre achei "Magic Dance" bastante galhofão, inclusive a própria atuação do Bowie no filme em si.
E por falar em filmes, Bowie teve muitas atuações memoráveis. Uma delas foi no filme The Man Who Fell to Earth (O Homem que Caiu na Terra), de 1976; outra, menos conhecida, foi no filme de vampiro The Hunger (Fome de Viver), de 1983, dirigido pelo falecido e saudoso diretor Tony Scott; também teve o já citado Labyrinth de 1986, que é a sua performance mais famosa no cinema;
E finalmente, como último destaque de sua fantástica carreira, Bowie foi dirigido pelo genial diretor Christopher Nolan, no filme The Prestige (O Grande Truque), filmaço de mágicos, onde Bowie interpreta um papel menor, mas muito importante do fisicista do mundo real Nikola Tesla, que faz parte da história fictícia do livro de 1995 de Christopher Priest, em que se baseia o filme de 2006.
David Bowie foi um artista de muitas caras e performances; articulado, talentosíssimo, um grande ícone pop que deixou sua marca, quer você seja um grande fã, quer não seja, você ouviu falar dele, viu o cara em algum lugar, ou com certeza já ouviu um de seus inúmeros hits por aí. Um grande talento que, com toda certeza, não passará em branco na história.
E como Bowie não era o tipo de cara que gostava de caras tristes, vou deixar aqui um vídeo dele para levantar o astral de quem era fã de carteirinha, de uma de minhas músicas favoritas do ícone, "Young Americans". Descanse em paz, camaleão!
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