Tuesday, December 31, 2019

CRÔNICA: Modernidade e maturidade põem fim em brigas de rua

Related image Primeiramente, quero desejar a todos uma feliz passagem de ano! Como esta é a última matéria do ano, resolvi fazer de algo mais pessoal. Aproxime-se, acho que vai ser bem interessante pra você.

"Os homens distinguem-se entre si também neste caso: alguns primeiro pensam, depois falam e, em seguida, agem; outros, ao contrário, primeiro falam, depois agem e, por fim, pensam." (Tolstoi)

Hoje em dia é muito comum você ver pessoas na internet brigando por política. É a coisa do momento. Vamos voltar 20 anos no tempo, quando não ligávamos para isso, e o mundo da gente era basicamente a cultura popular. Selecionávamos nossas companhias, não por igualdade de esfera política, como muitos fazem hoje, mas por preferências culturais. Ficou curioso? Então vem comigo você, que é mais jovem, descobrir um mundo que não conheceu, ou talvez pouco conheceu.

Claro, o debate político evidencia um certo amadurecimento hoje sim, mas antigamente o foco era dentro do universo cultural artístico. Um bom exemplo disso, na música: você não via o pessoal do Rock andando com o pessoal do Sertanejo, do Pagode, do Pop, etc. Essas divisões de preferência eram bem delineadas. Percebeu uma coisa? Não havia esquerda, direita, centro, etc, nada disso dentro dos assuntos, isso pra gente era coisa do séc. XVIII. Haviam preferências culturais somente, e era assim que construíamos nossos relacionamentos e redes de amigos.

Também não havia o hediondo e famigerado Politicamente Correto, algo que evidencia um tremendo retrocesso às pessoas de agora, e que eu chamo por uma alcunha que julgo mais apropriada: Politicamente Babaca, mas também pode ser chamado de Politicamente Infantil, porque é de uma infantilidade abissal as coisas das quais reclamam, algo que eu nunca vou admitir como normal para um bando de gente crescida, e que vou sempre combater. Se isso que a gente vê é ser politicamente correto, me desculpem, eu prefiro ser politicamente incorreto pelo resto da minha vida.

Se ofendeu com minha opinião e ficou de mal? TCHAU! Vai lamber sabão!

Aos que ficaram, voltando ao tópico: o modo como a gente se dividia e escolhia "tribos", por falta de termo melhor, era bem menos danoso, e não acarretava embates acalorados nem linchamentos em praça pública. Exemplos?

Eram roqueiros e metaleiros x pagodeiros e sertanejos.
Eram fãs de DC x fãs de Marvel.
Eram fãs da Apple x fãs da Microsoft.
Eram fãs de Nintendo x fãs de Sega Genesis.
Eram fãs de Street Fighter x fãs de Mortal Kombat.
Eram fãs de Rolling Stones x fãs de Beatles.

OPA!

E é aqui que eu quero chegar! Vou fazer esse recorte aqui para a gente falar um pouco sobre ele nesta postagem, mas o que eu vou falar aqui poderia servir para qualquer outro desses exemplos acima, basta mudar a perspectiva. Eu vou pegar o último, porque tive mais vivência nele.

O objetivo aqui é o seguinte: eu vou mostrar a vocês como que acabamos "finalizando" diversos tipos de divisões sociais através do que o mundo moderno nos proporciona... e criando outras tantas, as quais não vou me ater (porque senão entro em depressão), mas vocês sabem do que estou falando; mas também quero apontar que muito embora estejamos vivendo um certo amadurecimento mental de discussões, ele não é tão grande assim, porque descobrimos, de forma dolorida, que muitos de nós não éramos tão abertos à opiniões divergentes quanto pensávamos que éramos. Esta evolução no debate evidenciou claramente isso. Tentávamos vencer um argumento através da pura e simples xingação. Hoje, mais do que tudo, eu noto que vivíamos na era das cavernas dos debates e discussões. Não vou ficar de muito drama não, vou inclusive dar risada do que fazíamos, mas encarem essa risada do meu texto como um atestado de culpa. É como se olhar no túnel do tempo. O que éramos lá, e o que passamos a ser aqui.

Haviam umas tretas danadas no meio do Rock e do Heavy Metal. Quem era de fora, não faz ideia de como nós brigávamos por nada!

Lá nos primórdios do site Whiplash.net, não haviam ainda maneiras de interagir com o site, era por volta de 1998, então a comunicação se dava partindo de uma via só, o João Paulo Andrade, dono do site, e o pessoal com ele envolvido, como o Rafael Carnovale e a galera deles. Pouco a pouco, sistemas de mural de mensagens foram sendo implementados, e aí o céu veio abaixo e os capetas subiram a terra para causar o caos! Nessa época, o site já era colaborativo, aliás, sempre foi, mas você tinha áreas bem definidas do que eram colaboradores que o site endossava, e pessoal que escrevia resenha de usuários. Eu mesmo comecei assim, escrevendo resenhas de usuários, que não eram as resenhas que iam para o site oficialmente, eram coisas que a gente podia postar lá como meros ouvintes, e por isso a gente podia escrever como bem entendesse.

Só que eu tinha um senso de capricho maior, e gostava que meus textos se parecessem mais com textos de resenhas profissionais que eu via no site, então eu escrevia de forma mais séria mesmo, tanto foi, que mais tarde passei a ser incluso no site como colaborador do mesmo, algo que ainda me orgulho de ter conquistado. Meu texto inaugural está aqui no blog inclusive, e você pode lê-lo na íntegra. Foi a primeira vez que eu tentei escrever alguma coisa na vida, então já me desculpo pela precariedade de senso estético no texto. Ele não aparece lá no Whiplash hoje porque fez parte da sessão de resenhas de usuários, que foi apagada, mas eu guardei todos os textos que escrevi durante a minha vida, então pude republicá-lo aqui no blog. Essa sessão de resenhas de usuários era uma parte do site que eu gostava de participar, porque você podia divulgar algo que as pessoas desconheciam totalmente, então era algo positivo.

Porém... aaah, tinha o malfadado mural de mensagens do site! E era lá que você via o pau comer solto, o circo pegar fogo! Todo mundo podia se cadastrar no site com um apelido (como por exemplo Lord Butler, Smoking Gunner, ou Metal Forever, ou Fucker in the Rye e etc, não havia a necessidade de entrarmos usando nossos nomes reais, e isso garantia a segurança do anonimato. Eu tinha um cadastro, não vou revelar aqui qual era meu apelido porque é algo pessoal meu e vai morrer comigo (hahahah!), mas eu frequentava esses murais. Estamos falando de algo em torno de 2002, 2003, esses anos aí.

E o que acontecia nesses murais? Pra usar um termo metafórico bem chulo?

Putaria! Toneladas e toneladas de putaria!

A gente falava muita merda, meu Deus do céu, o tanto que se falava de merda nesses espaços, olha, acho que dava pra dar a volta completa ao mundo e ainda sobrava. Eu tenho culpa nisso também, porque eu ia na onda de falar merda, mas puts, quando eu paro hoje pra pensar nisso e lembro das coisas que a gente falava... meu Deus! A gente era muito crianção!

"O homem medíocre não acredita no que vê, mas no que aprende a dizer." (Olavo de Carvalho)

Eu vou contar uns causos, se segurem! Infelizmente não tenho mais como acessar essas áreas do site, desde que o sistema de comentários de Facebook foi implementado e renovado várias vezes, e fez com que toda essa cultura inútil em forma de lixo digital composta por caracteres se perdesse nas areias do tempo (melhor assim, kkk), mas eu lembro bem de certas coisas.

Os murais do site eram os murais das bandas, não havia sistema de comentários para notícias ou artigos em separado, mas por bandas. Então, no mural do Deep Purple, por exemplo, havia aqueles que odiavam os guitarristas velozes, os chamados "shredders", que tocavam mil notas por segundo bem rapidinho, e por isso, esses que detestavam os shredders punhetavam quem gostava do Steve Morse na banda. E aí ficava um grupo contra o outro, discutindo quem era o mais fodão, se era o Steve Morse ou o Ritchie Blackmore. Os "haters" dos shredders ainda insultavam os jovens que gostavam de uma guitarra rápida bem tocada. Não era uma guerra com argumentos, não era um debate; era uma guerra de insultos! Era tudo que se conhecia naquela época:

"vai a merda esse teu pipipipi de guitarreiro, vai escutar um Robin Trower pra ver o que é guitarra bem tocada!"
"aah, vai se fodê você, num gosta, num posta, babaca!"

Enquanto fazíamos isso, nas rádios, a gente via a degradação progressiva da música popular brasileira... e nada fazíamos.

Outro tipo de caso: o new metal havia acabado de dar as caras, e era uma coisa um pouco mais mainstream. Ele era representado por bandas como Limp Bizkit, Slipknot, e até mesmo o Evanescence e o Linkin Park (muito embora o Linkin Park detestasse esse rótulo). No site, haviam os metaleiros puristas, que odiavam essas bandas. Eu tinha esse pensamento na época, não gostava de grupos de new metal, achava ridículo misturar rap com metal, então eu me distanciava. Hoje, mais amadurecido, não vejo nada demais, e até passaria a gostar do Linkin Park, por exemplo, se tivesse acabado de sair.

Só uma observação: "new metal" foi um rótulo inventado pela mídia à época, para rotular bandas que faziam essas coisas, mas essa história de misturar hip-hop com metal já vinha de muito antes, com bandas como Rage Against the Machine e o Faith No More, ou seja, passava longe de ser algo novo, mas ganhou a atenção de todos naquele momento.

Pois bem, só que o pessoal radical, os puristas, trash, dark metaleirozinhos Toddynho da turma do gato Félix iam nos murais dessas bandas só para aloprar o pessoal que gostava! Eu entrava no mural do Linkin Park, por exemplo, e a coisa era totalmente dominada pelos haters, você não via lá uma postagem de gente que curtia a banda. E eu entrava lá com a intenção de ver o que a galera do Linkin Park achava do grupo e por que gostavam tanto dele, mas não dava nem para formar uma opinião, porque a coisa era completamente dominada por haters insultando os fãs da banda de segundo a segundo! Resultado: eu saia de lá mais perdido do que entrei, então deixava de lado a coisa e ia curtir outros ares. Tenho inclusive alguns amigos no meu Facebook que podem ter se perguntado a razão de eu nunca ter curtido muito o Linkin Park. Bem, vocês podem contar esse como um dos motivos.

Se você visitasse o mural dos Beatles, dos Rolling Stones, do Sepultura, do Evanescence, e coisas do tipo, a história era parecida. O povo dos Beatles xingando a galera dos Stones, a galera do Sepultura brigando por política e pelas atitudes dos membros da banda, o Evanescence sendo escrachado de forma semelhante à galera do Linkin Park, e por aí vai!

Ah, e eu não posso me esquecer do preconceito que havia dos caras em relação à galera que curtia metal melódico! Vira e mexe entrava lá um trash metaleirozinho do mal xingando a gente, que curtia Angra, Stratovarius, Rhapsody, Sabaton, Sonata Arctica, etc. Nesse ponto a balança ficava mais igual na xingação! Muita gente entrava, por exemplo, no mural do Angra pra xingar a voz aguda do André Matos, fazer chacota, etc, o que é estranho se você for pensar hoje, porque está todo mundo agora lamentando a morte do cara! Aí, eu lembro muito bem disso, na época em que o Stratovarius estava em crise, era 2004, e o guitarrista Timo Tolkki estava tendo aqueles acessos de loucura, e a galera entrava no mural da banda não só pra comentar as notícias bizarras, mas também para achincalhar com toda a banda e a proposta de metal melódico que eles julgavam ser "música da Xuxa". Era verdadeiramente uma putaria descontrolada, do tipo:

"ah, vai se foder, seu merda, vai curtir banda de verdade, tipo (x, y, e z)";
"urrr, vai tomá nu cú, seu viado, babaca, se tu num gosta sai daqui, vai você curtir essas banda lixo..."
"uh, ceis viram, o Tolkki se banhando em sangue! Uhahahahah! Que merda, cara escroto! Banda lixo!"

Era tudo comentário mais ou menos nesse naipe aí! Que que eu fazia? Dava risada, uai! Às vezes eu postava uma besteirinha também, só pra ir na onda e fazer corinho... (momento vergonha alheia... 😅) porque eu tinha meus 20 e pouquinhos e queria fazer palhaçada mesmo, então eu escrevia lista de piadas com a situação, mas não xingava ninguém... exageradamente.

E o que dizer das bandas brasileiras, ou dos artistas com uma veia mais pop? Minha nossa, era um preconceito lascado!

"o que que o Roxette tá fazendo num site de Rock e Metal, porra?" (resposta que ganhei por isso)
"sério que tu fala de Seal aqui, seu merda?" (uma resposta que ganhei por mais isso aqui)
"porra, RPM, vai tomá nu cú, vai ouvir (insira aqui sua banda de death metal favorita), seus pau no cú!"

E assim a banda tocava por lá. Outros murais em que a coisa fluia, por exemplo, eram os do Dream Theater, onde a galera que curtia Pink Floyd ou Genesis se degladiava com os fãs da banda. Ou o do Iron Maiden, visto que nessa época, Maiden era quase que uma religião por lá, ou seja, ai de você se ousasse falar, um pontinho que fosse, mal deles!

Eu poderia me alongar, e alongar, e falar de toda esta baboseira longamente, mas creio que esses exemplos aí já fizeram vocês terem ideia do nível. E, obviamente, não era culpa do João Paulo Andrade, ou de qualquer um dos caras que tocavam o site. Eu me pergunto até hoje o que se passava na cabeça do João quando ele via essas coisas nos murais, mas eu tenho a sensação de que ele sente um certo alívio hoje de ver que esse tipo de coisa não acontece mais por lá.

"Compare-se com quem você foi ontem e não com o que outra pessoa é hoje" (Jordan Peterson)

"... And in the end The love you take Is equal to the love you make" ("The End", The Beatles)
A frase dos Beatles faz muito sentido pra mim. Ela diz, no meu entender, que, no fim das contas, o que você colhe, é o que você tem. O que quero dizer com isso, é: para onde nos levaram essas discussões inúteis? Para lugar nenhum, certo?

Aprendemos a xingar o próximo, o que não quer dizer algo necessariamente ruim, xingar faz parte da nossa natureza, mas há o momento certo para isso. Até aquele momento, o que aprendemos a fazer foi apenas isso. Não aprendemos a argumentar. E argumentar era o ponto essencial para que todas aquelas discussões tivessem mais sentido.

Vejam, não estou dizendo que era errado o que as pessoas discutiam ali naqueles murais. Em meio a um site contendo o tópico Rock e Metal, era o que deveria ser discutido mesmo. Portanto, não estou criticando o ato, mas a forma com que foi feito. Rudimentar e sem substância. Tentava-se vencer na base do grito e do número. Número de pessoas que xingavam junto. Pra onde foi tudo isso, quando olhamos para trás? Sim, para a lata de lixo do tempo.

O que aconteceu durante e depois dessa época, é que a cultura nerd deixou de ser uma coisa obscura com o advento de filmes como a série Lord of the Rings, a volta da franquia Star Wars, e diversas outras coisas, e passou a ser uma coisa cultuada por multidões. E, com isso, mais discussões e tretas vinham à tona.

Só que o que aconteceu no início desta década que estamos, foi algo que aparentemente finalizou com todas essas divisões. A modernidade nos trouxe coisas altamente incômodas, o debate político e a frescurada do PC, momento esse que vivemos até o presente momento deste artigo. A diferença é que o debate agora não se encontra mais no imaginário da música, da produção artística, ou coisas assim, mas no mundo real e concreto. E pelo menos um grupo de pessoas parece ter aprendido o básico no que tange a debates: não adianta só xingar. Isso até pode ser feito no fim de uma discussão, mas é necessário saber argumentar. E mais: é necessário saber argumentar com opiniões e pareceres galgados à luz da verdade dos fatos, não da mentira, não do "aquilo que eu penso ser a minha verdade"; mas a verdade propriamente dita.

Todos esses últimos acontecimentos que vimos aí nos últimos anos acabou trazendo para a união pessoas que penso que jamais se uniriam em outros momentos da história. Você nota, por exemplo, pessoas de diferentes vertentes culturais unidas por algo, galgadas em um ideal que acreditam. As discussões e debates também subiram de nível, pelo menos para um grupo de pessoas. Outros, parecem não conseguir passar certo estado de evolução. Mas a mensagem final de ano que quero lhes passar é esta: já imaginou o que poderíamos ter feito no passado para salvar a cultura musical das pessoas, por exemplo, se tivéssemos compreendido este conceito tão básico do debate? Talvez nossa miséria cultural não estaria em um estado tão avançado e crítico como se encontra atualmente.

Essa perda de oportunidade é algo pela qual eu lamento sim, e sempre vou imaginar o que poderia ter sido, mas não o foi por culpa da nossa falta de maturidade. Mas isso não quer dizer que devemos viver pensando nisso. No filme The Lion King, o original de 1994, Rafiki ensina algo muito importante a Simba: o passado pode ser dolorido, mas você tem duas opções: você pode ficar fugindo dele para sempre, ou aprender com ele para não repetir os mesmos erros do passado.

Hoje em dia, muitas pessoas colocaram suas divergências culturais de lado, e deixaram essa briga de rua (a qual faço referência no título) em que quem gritasse mais alto ganhava, para se unirem por algo pela qual verdadeiramente acreditam ser o certo, e debater assuntos de forma mais madura e densa, procurando o conhecimento de fato para poder falar alguma coisa. Pouco a pouco, aquela máxima de que 'a ignorância do brasileiro era justificativa para opinar sobre coisas que não sabia' vai ficando cada vez mais de lado em certos círculos. E isso é muito bom, pois vocês viram o extrato que destaquei lá em cima na minha exposição, e como fazíamos de tudo ao nosso alcance para não chegarmos em lugar algum.

Outras pessoas, no entanto, querem continuar a fazer o jogo do "você gosta do que eu detesto, então não falo mais com você", e se fecharem em sua bolha. Sem debate, sem discussão, crentes de sua autoridade superior em um assunto. Querem continuar xingando, acusando, apontando o dedo, sem nenhum interesse em debater. E é justamente esse o tipo de atitude que devemos deixar para trás em nossas vidas.

Minha conclusão aqui é bem simples: busquemos no futuro, cada vez mais conhecimento. Aprendamos cada vez mais a discutir, a conhecer o outro lado do argumento, a reavaliar a nós mesmos, e a discutir assuntos com mais propriedade. Foi o que sempre procurei fazer aqui no meu blog para dar minhas opiniões, procurar saber das coisas e aprender também o que eu não sabia.

Façamos sempre uma auto-análise: o que fomos no passado, e o que somos hoje. Sem hipocrisia, sem falsidade. É a melhor coisa. Não adianta nos compararmos a outra pessoa; é melhor tomarmos outras pessoas como exemplo e comparar a nós mesmos com o que éramos no passado, o que somos hoje, e o que podemos nos tornar no futuro. Se queremos ser grandes, precisamos saber primeiro ser humildes para poder nos apoiar nos ombros de gigantes, para que um dia sim, sejamos grandes por merecimento. Espero que todos tenham essa mentalidade no futuro.

Um excelente ano novo para todos vocês, com muitas felicidades, muita luz e realizações!

1 comment:

  1. Bacana, Ricardo!!! A lição que fica é: dar risada desse nosso passado e fazer algo concreto daqui por diante. Ajuda muito não se envolver com gente idiota que busca a treta pela treta. Como eu já falei, sou da época em que se curtia Marvel E DC E Moebius E Torpedo E Ranxerox E Asterix Et coetera.
    Por isso eu só converso agora com gente que pensa mais ou menos igual a mim. Não dá pra debater com crianção sem argumento.
    Boa parte da culpa de tudo ter se deteriorado em briguinha infantil de gente que está mais perto dos 40 do que dos 30 você pode botar na conta do Gramsci.
    Abraços e bom 2022 pra você.

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