"Ok, vamos ver como é que o Frank Miller vai me emputecer este mês..."; isso é o que passa pela minha cabeça, enquanto vou à banca, pegar mais um número da minissérie que estamos conferindo aqui.
Demorei um pouco, né? Tava meio sem saco, admito. Estamos só na metade, e eu já estou protelando ler esta série; ainda não dá para a gente dar um veredito final de fato, faltam ainda mais cinco edições. Por outro lado, já dá pra gente notar, mais do que claramente, que TDK3 não será sequer uma obra ótima, longe disso, e muito menos contundente ou digna de menção no futuro. Será apenas mais uma revista do Batman que existiu e que fizeram, mas que ninguém vai dar muita bola daqui alguns anos. Dito isso, vamos logo à esta quarta edição, que os meus olhos já derreteram com a visão do inferno da capa da mini-revista deste mês.
A trama desta edição não tem nada de muito espetacular. Há alguma tensão sendo criada, mas o enrolômetro parece que continua ligado e funcionando.
Já, na primeira página, percebe-se esse enrolômetro. Temos o professor Palmer, o Átomo, que pensamos ter virado pizza no final da segunda edição, meio que... que... caindo.
Aí, parece que a dupla Azzamiller (dane-se, vou chamar assim, a partir de agora) ligou o gerador de filosofia de boteco. Eu geralmente só descrevo diálogos e situações, mas aqui, eu farei questão de lhes mostrar o texto da revista, e logo abaixo, a minha reação a ele, só pra vocês sentirem o tédio que é. Acho que o Miller está ficando com as páginas iniciais dessa minissérie, só assim para explicar isso. Enfim, a coisa vai mais ou menos dessa maneira:
"O mundo está chegando ao fim."
"Ó meu Deus, os zumbis finalmente venceram! Estamos perdidos!! Aaaaaahh!"
"Eu posso sentir."
"Seja mais específico!"
Aí a gente vê uma composição de vários mini-quadros, cada um mostrando o Átomo virado de um jeito, dando a ideia de que ele está caindo sabe-se lá onde ou no quê, e cada mini-quadro tem uma palavrinha, que aqui eu vou separar com reticências:
"O... fim.... está... próximo... crescendo... ao... meu... redor... que... encolhe... até... a... criação... chegar... ao... fim... que... paira..."
"Nossa... que... chata... sua... filosofia... de... botequim... tá... me... dando... um... sono... infernal... desencana... de... uma... vez... e... vai... direto... ao... ponto... PORRA..."
Aí quando acaba essa lenga-lenga de uma página, que só serviu pra nos mostrar a reviravolta SEM SENTIDO de que o Átomo ainda está vivo, virando para a próxima, começa a história desta edição.
Como eu disse, nada de muito espetacular. O Superfrouxo fica um pouco mais parecido com o Superman, e tem desentendimentos com sua filha e os ditadores de Kandor. Rola uma briga entre Lara e o Super, enquanto o Batman e Carrie ficam observando da caverna. Na verdade não é realmente uma briga, até porque o Superman não revida, só apanha. O colorista Brad Anderson não consegue se decidir se ele quer o fundo do S preto ou amarelo, e a gente vai nessa lenga-lenga até a metade da HQ, quando o roteiro parece desistir do Super e faz os carrascos de Kandor e Lara matarem ele, ou pelo menos é o que aparenta. Eles o acusam de alta traição, ele é engolfado em matéria negra e submerso em um mar criado a partir dos poderes dos kriptonianos. Fim do Superman? Só as próximas edições vão dizer.
Mas eu já vou dizendo aqui: É CLARO QUE NÃO! Os caras acabaram de mostrar que o Átomo estava vivo depois de levar uma pisada, e agora eles vem querer me convencer que o Superfrouxo morreu? Ah, vai assombrar porco, Azzamiller!
E já que o Superfrouxo só reapareceu aqui pra "morrer", aparentemente, vamos ver o que mais acontece por aí, e...
Puts, é mesmo... essa HQ é sobre o Batman, não é? Pois é, vamos ver o que está rolando com ele, anda tão esquecido! Pois bem, cansado de ficar vendo as coisas acontecerem, ele decide se divertir por aí. A Mulher Machovilha só bate cartão e recebe uma mensagem do Batman, e o morcego e a Kelley vão se preparando para entrar em ação. Bruce recebe uma injeção de anestésico ou sei lá o que na perna, eles juntam armas e recursos e, por alguma razão, o Flash, com aquela roupinha ridícula dele de TDK2 reaparece, e o Bruce vai lá e arrebenta a perna do velocista, provavelmente com a superforça da injeção de sabe-se lá o que que ele recebeu.
Batman vai ao encontro da comissária Yindel que está apavorada de ver a destruição acontecendo e o caos tomando forma. A narrativa pára por aí. Na TV, as discussões continuam e Trump aparece de novo, sem Azzamiller dar muitas satisfações a respeito, o... Átomo... continua... subindo... sei... lá... onde... e é só.
Então vamos ver, quatro números: e o que estabelecemos até agora? Que Batman está velho mas ainda, na cabeça de Miller, é fodão pacas, e todos os outros heróis e meta-humanos são babacas; a TV só tem gente ridícula, e o povo de Kandor quer destruir todo mundo. Sério mesmo, pessoal? Quatro edições e ainda essa lenga-lenga? Haja saco, hein! Pelo menos temos, no fim da HQ, os rascunhos da arte de Kubert desta vez, para poder admirar. São até mais interessantes do que esse chove-não-molha que está o roteiro desta HQ.
Demorei um pouco, né? Tava meio sem saco, admito. Estamos só na metade, e eu já estou protelando ler esta série; ainda não dá para a gente dar um veredito final de fato, faltam ainda mais cinco edições. Por outro lado, já dá pra gente notar, mais do que claramente, que TDK3 não será sequer uma obra ótima, longe disso, e muito menos contundente ou digna de menção no futuro. Será apenas mais uma revista do Batman que existiu e que fizeram, mas que ninguém vai dar muita bola daqui alguns anos. Dito isso, vamos logo à esta quarta edição, que os meus olhos já derreteram com a visão do inferno da capa da mini-revista deste mês.
A trama desta edição não tem nada de muito espetacular. Há alguma tensão sendo criada, mas o enrolômetro parece que continua ligado e funcionando.
Já, na primeira página, percebe-se esse enrolômetro. Temos o professor Palmer, o Átomo, que pensamos ter virado pizza no final da segunda edição, meio que... que... caindo.
Aí, parece que a dupla Azzamiller (dane-se, vou chamar assim, a partir de agora) ligou o gerador de filosofia de boteco. Eu geralmente só descrevo diálogos e situações, mas aqui, eu farei questão de lhes mostrar o texto da revista, e logo abaixo, a minha reação a ele, só pra vocês sentirem o tédio que é. Acho que o Miller está ficando com as páginas iniciais dessa minissérie, só assim para explicar isso. Enfim, a coisa vai mais ou menos dessa maneira:
"O mundo está chegando ao fim."
"Ó meu Deus, os zumbis finalmente venceram! Estamos perdidos!! Aaaaaahh!"
"Eu posso sentir."
"Seja mais específico!"
Aí a gente vê uma composição de vários mini-quadros, cada um mostrando o Átomo virado de um jeito, dando a ideia de que ele está caindo sabe-se lá onde ou no quê, e cada mini-quadro tem uma palavrinha, que aqui eu vou separar com reticências:
"O... fim.... está... próximo... crescendo... ao... meu... redor... que... encolhe... até... a... criação... chegar... ao... fim... que... paira..."
"Nossa... que... chata... sua... filosofia... de... botequim... tá... me... dando... um... sono... infernal... desencana... de... uma... vez... e... vai... direto... ao... ponto... PORRA..."
Aí quando acaba essa lenga-lenga de uma página, que só serviu pra nos mostrar a reviravolta SEM SENTIDO de que o Átomo ainda está vivo, virando para a próxima, começa a história desta edição.
Como eu disse, nada de muito espetacular. O Superfrouxo fica um pouco mais parecido com o Superman, e tem desentendimentos com sua filha e os ditadores de Kandor. Rola uma briga entre Lara e o Super, enquanto o Batman e Carrie ficam observando da caverna. Na verdade não é realmente uma briga, até porque o Superman não revida, só apanha. O colorista Brad Anderson não consegue se decidir se ele quer o fundo do S preto ou amarelo, e a gente vai nessa lenga-lenga até a metade da HQ, quando o roteiro parece desistir do Super e faz os carrascos de Kandor e Lara matarem ele, ou pelo menos é o que aparenta. Eles o acusam de alta traição, ele é engolfado em matéria negra e submerso em um mar criado a partir dos poderes dos kriptonianos. Fim do Superman? Só as próximas edições vão dizer.
Mas eu já vou dizendo aqui: É CLARO QUE NÃO! Os caras acabaram de mostrar que o Átomo estava vivo depois de levar uma pisada, e agora eles vem querer me convencer que o Superfrouxo morreu? Ah, vai assombrar porco, Azzamiller!
E já que o Superfrouxo só reapareceu aqui pra "morrer", aparentemente, vamos ver o que mais acontece por aí, e...
Puts, é mesmo... essa HQ é sobre o Batman, não é? Pois é, vamos ver o que está rolando com ele, anda tão esquecido! Pois bem, cansado de ficar vendo as coisas acontecerem, ele decide se divertir por aí. A Mulher Machovilha só bate cartão e recebe uma mensagem do Batman, e o morcego e a Kelley vão se preparando para entrar em ação. Bruce recebe uma injeção de anestésico ou sei lá o que na perna, eles juntam armas e recursos e, por alguma razão, o Flash, com aquela roupinha ridícula dele de TDK2 reaparece, e o Bruce vai lá e arrebenta a perna do velocista, provavelmente com a superforça da injeção de sabe-se lá o que que ele recebeu.
Batman vai ao encontro da comissária Yindel que está apavorada de ver a destruição acontecendo e o caos tomando forma. A narrativa pára por aí. Na TV, as discussões continuam e Trump aparece de novo, sem Azzamiller dar muitas satisfações a respeito, o... Átomo... continua... subindo... sei... lá... onde... e é só.
Então vamos ver, quatro números: e o que estabelecemos até agora? Que Batman está velho mas ainda, na cabeça de Miller, é fodão pacas, e todos os outros heróis e meta-humanos são babacas; a TV só tem gente ridícula, e o povo de Kandor quer destruir todo mundo. Sério mesmo, pessoal? Quatro edições e ainda essa lenga-lenga? Haja saco, hein! Pelo menos temos, no fim da HQ, os rascunhos da arte de Kubert desta vez, para poder admirar. São até mais interessantes do que esse chove-não-molha que está o roteiro desta HQ.
Aí eu pego, de muita má-vontade, a mini-revista desta vez, Dark Knight Universe Presents: Batgirl - #1, já emputecido com a arte podre da capa. Sabem o que eu acho? O Miller já falou que é o Azzarello quem mais escreve a trama da revista principal, não é mesmo? Sabem aqueles pais que levam os filhos para o trabalho e deixam o delinquentezinho rabiscar desenhos em uma folha de papel de pão, com lápis de cor? Pensa no Azzarello como o pai e o Miller como o garoto. Ele escreve a história de fato, que conta, e deixa o Miller lá, num canto, brincando de desenhar, aí sai essas mini-revistinhas escrotas que vem junto com a revista.
E o que tem esse mês? Só a Batgirl, em sua roupa verde-roxa ridícula dando porrada em criminoso, com aquela arte milleriana bem precária e aquela filosofia tão precária quanto. Parece que Miller começou a desenhar Sin City e nunca mais parou, só que foi piorando com os anos. Ah sim, e o Aquaman (acho!) aparece no cais e ela pula para os braços dele. Só. Acabou. C'est fini. Mais nada, zero, bola, rosca. Ainda bem!
Eita, essa bagaceira não vai pra frente! Bom, o morcegão favorito de todos já saiu da caverna, quem sabe na próxima edição, não é mesmo? Assim... espero... eu. Não com muita expectativa, mas... é... espero. Só espero.
E o que tem esse mês? Só a Batgirl, em sua roupa verde-roxa ridícula dando porrada em criminoso, com aquela arte milleriana bem precária e aquela filosofia tão precária quanto. Parece que Miller começou a desenhar Sin City e nunca mais parou, só que foi piorando com os anos. Ah sim, e o Aquaman (acho!) aparece no cais e ela pula para os braços dele. Só. Acabou. C'est fini. Mais nada, zero, bola, rosca. Ainda bem!
Eita, essa bagaceira não vai pra frente! Bom, o morcegão favorito de todos já saiu da caverna, quem sabe na próxima edição, não é mesmo? Assim... espero... eu. Não com muita expectativa, mas... é... espero. Só espero.
The Dark Knight III: The Master Race - Book 4 (Junho/2016)
Título em português BR: Cavaleiro Das Trevas III: A Raça Superior - Livro Quatro
Título em português BR: Cavaleiro Das Trevas III: A Raça Superior - Livro Quatro
Total de edições: 9
Data de lançamento no Brasil: Julho/2016
Data de lançamento no Brasil: Julho/2016
Editora: DC Comics
Formato: Minissérie mensal
Roteiros: Frank Miller, Brian Azzarello
Desenhistas: Andy Kubert (principal) / Frank Miller (Batgirl 1)
Coloristas: Brad Anderson (principal) / Alex Sinclair (Batgirl 1)
Arte-finalista: Klaus Janson (principal) / Frank Miller (Batgirl 1)
Arte-finalista: Klaus Janson (principal) / Frank Miller (Batgirl 1)
Letrista: Clem Robins
Editor: Mark Doyle
Edições:
- Livro 7 (Fev/2017)
- Livro 6 (Dez/2016)
- Livro 5 (Ago/2016)
- Livro 4 (Jun/2016)
- Livro 3 (Abr/2016)
- Livro 2 (Fev/2016)
- Livro 1 (Jan/2016)
Parte da série de HQs que engloba:
- Dark Knight Returns: The Last Crusade (Cavaleiro das Trevas: A Última Cruzada) (2016)
- The Dark Knight III: The Master Race (Cavaleiro Das Trevas III: A Raça Superior) (2016)
Parte da série de HQs que engloba:
- Dark Knight Returns: The Last Crusade (Cavaleiro das Trevas: A Última Cruzada) (2016)
- The Dark Knight III: The Master Race (Cavaleiro Das Trevas III: A Raça Superior) (2016)
- The Dark Knight Strikes Again (Batman: O Cavaleiro Das Trevas 2) (2001 - 2002)
- The Dark Knight Returns (Batman: O Cavaleiro Das Trevas) (1986)
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