Nota: 9 / 10
Tudo começou como uma sinfonia perfeita; os primeiros acordes de "The Evil That Men Do" tocando na tela de carregamento inicial já me causaram arrepios. Não havia a voz marcante de Bruce Dickinson acompanhando a melodia, mas foi o bastante para nos reter a esperar os longos minutos até que os poucos mais de 500 megabytes de informação fossem carregados.
Ao término da longa espera, com meu iPad a 10% de bateria e conectado na força, eu vi a tela inicial de menu tocando "For The Greater Good Of God", logo após a minha primeira experiência instrucional de como jogar, e depois disso, foi um verdadeiro deleite.
Dessa forma, vamos ver o que um dos games portáteis mais épicos e pesados tem para nos oferecer.
E quando eu uso o termo "pesado", eu não estou querendo me referir somente ao som do Maiden, mas também ao tamanho do game. É enorme! Você, às vezes, terá que ter uma certa paciência para aguardar o carregamento dele, porque a coisa ocupa um baita espaço no Ipad, então prepare-se para esperar, enquanto ouve os riffs clássicos da banda e vê a barra de progresso imprimir mensagens como "starting up the engines", "reincarnating Benjamin", "oiling the jaws", "falling into the abyss", "running to the hills", "flying like an eagle", "screaming for you!", e outras mais que referenciam os clássicos que todo fã da banda conhece, e que na verdade só querem dizer "carregando esse King Kong de jogo, guenta as pontas aí, garotão!" Portanto, se certifique de ter seu dispositivo LIMPO, ou o mais livre possível, se quiser jogar. Ah sim: no meu dispositivo, o game, às vezes, tem dado erro de carregamento, o que faz com que eu tenha de reiniciar o iPad e tentar de novo. De qualquer forma, faça o que eu falei, limpe sua memória para jogar.
Enfim, passada esta fase de carregamento, a coisa é realmente incrível, tanto em termos de jogabilidade, quanto em termos de visual. Não lembra nem de perto o simplório game oficial de tiro da banda, Ed Hunter, de 1999, época do álbum Virtual XI e de Blaze Bayley. Tão logo o botão de START aparece, você é transportado para a tela inicial, e há a tela de recompensas diárias que te ajudarão ao longo do game. Faça um nome de perfil para você, enquanto ouve os acordes iniciais de "For the Greater Good of God" e "The Man Who Would Be King" e escolhe entre os mundos que vai percorrer. Na primeira vez, claro, você terá que passar uma fase de cada vez, de forma bem linear, mas depois, poderá voltar as fases e jogar de novo.
São 5 mundos que você terá que passar e cinco chefões que terá que encarar:
- Ailing Kingdom (Eddie de palha, de Seventh Son of a Seventh Son);
- Kingdom of the Sands (Eddie faraó, de Powerslave);
- Battlefield (Eddie soldado de A Matter of Life and Death);
- Underworld (Eddie diabo, de The Number of the Beast);
- Night City (ainda não saiu coisa alguma referente a este último mundo, mas acredito que, pelo nome, seja algo referente aos primeiros álbuns).
Ao longo do game, Eddie é guiado por uma feiticeira chamada The Clairvoyant (sugestivo, não?), porque ele perdeu todos os seus poderes, e terá que recorrer à ajuda de criaturas aliadas, se quiser juntar os pedaços de sua alma estilhaçada de criatura das trevas, e conseguir seus poderes de volta. Você tem, como personagem padrão, o Eddie do álbum The Number of the Beast, de jaquetão e cabelão, mas aos poucos, terá outras opções, conforme vai passando os mundos, como o Eddie samurai, o Eddie de Somewhere in Time, e outros.
Desta forma, você tem em seu grupo, criaturas como o Golem de pedra, cães do inferno, dados infernais, o espírito do faraó de areia, esqueletos guardiões, vermes de areia, e muitas outras criaturas que você vai conseguindo ao longo do game. Ele vai ficando mais desafiador e difícil conforme passam as fases, mas você também vai evoluindo seus poderes em cada batalha, conseguindo habilidades especiais e outras traquitanas.
O game é estilo RPG, aqueles RPGs que se vê hoje em dia nas App Stores, como DragonSoul, Heroes Tactics, e outros mais, só que com personagens do universo do Maiden. Lembra de Final Fantasy? Basicamente aquele estilão de batalha, só que sem cutscenes. E, como todo game gratuito F2P que se vê, você também tem a opção de gastar um dinheirinho comprando melhorias para avançar mais rápido no game, mas eu, que não sou bobo de ficar gastando com games já gratuitos, estou avançando devagar e aos poucos, sem problema nenhum, eu não gasto dinheiro nesses games gratuitos e nem recomendo que você também o faça.
A mecânica do game nos combates é bem simples: toque na tela, escolha o adversário que vai atacar primeiro, e dê dois toques quando for atacar, um para iniciar, e outro para golpear; só que o seu golpe tem que ser no tempo certo, senão sai meio torto, e você não faz uma boa batalha. Enquanto ataca e luta pelos fragmentos de almas de Eddie, curta a trilha sonora do Iron Maiden, que toca de fundo, em cada luta. Em cada mundo, você terá músicas da banda referentes a aquele universo, em outro mundo, terá outras canções, e por aí vai. O único problema é que você, não sei por que, nunca vai ouvir a voz do Dickinson no game, mas fora isso, as músicas estão lá, cante junto como em um karaokê, e se divirta!
Para os fãs afoitos da banda, é um game praticamente obrigatório, porque traz à vida todo aquele universo que, durante anos, a gente curtiu ao longo da carreira mais do que solidificada do grupo inglês. Mas, para quem é ouvinte casual do Maiden e procura por boa diversão, é algo também bastante bacana, você só não vai entender muitas referências do game. Não vai mudar sua vida, nem nada disso, mas proporcionará horas de boa diversão e entretenimento.
Iron Maiden: Legacy of the Beast (2016)
Trailer do gameplay e de lançamento:
E quando eu uso o termo "pesado", eu não estou querendo me referir somente ao som do Maiden, mas também ao tamanho do game. É enorme! Você, às vezes, terá que ter uma certa paciência para aguardar o carregamento dele, porque a coisa ocupa um baita espaço no Ipad, então prepare-se para esperar, enquanto ouve os riffs clássicos da banda e vê a barra de progresso imprimir mensagens como "starting up the engines", "reincarnating Benjamin", "oiling the jaws", "falling into the abyss", "running to the hills", "flying like an eagle", "screaming for you!", e outras mais que referenciam os clássicos que todo fã da banda conhece, e que na verdade só querem dizer "carregando esse King Kong de jogo, guenta as pontas aí, garotão!" Portanto, se certifique de ter seu dispositivo LIMPO, ou o mais livre possível, se quiser jogar. Ah sim: no meu dispositivo, o game, às vezes, tem dado erro de carregamento, o que faz com que eu tenha de reiniciar o iPad e tentar de novo. De qualquer forma, faça o que eu falei, limpe sua memória para jogar.
Enfim, passada esta fase de carregamento, a coisa é realmente incrível, tanto em termos de jogabilidade, quanto em termos de visual. Não lembra nem de perto o simplório game oficial de tiro da banda, Ed Hunter, de 1999, época do álbum Virtual XI e de Blaze Bayley. Tão logo o botão de START aparece, você é transportado para a tela inicial, e há a tela de recompensas diárias que te ajudarão ao longo do game. Faça um nome de perfil para você, enquanto ouve os acordes iniciais de "For the Greater Good of God" e "The Man Who Would Be King" e escolhe entre os mundos que vai percorrer. Na primeira vez, claro, você terá que passar uma fase de cada vez, de forma bem linear, mas depois, poderá voltar as fases e jogar de novo.
São 5 mundos que você terá que passar e cinco chefões que terá que encarar:
- Ailing Kingdom (Eddie de palha, de Seventh Son of a Seventh Son);
- Kingdom of the Sands (Eddie faraó, de Powerslave);
- Battlefield (Eddie soldado de A Matter of Life and Death);
- Underworld (Eddie diabo, de The Number of the Beast);
- Night City (ainda não saiu coisa alguma referente a este último mundo, mas acredito que, pelo nome, seja algo referente aos primeiros álbuns).
Ao longo do game, Eddie é guiado por uma feiticeira chamada The Clairvoyant (sugestivo, não?), porque ele perdeu todos os seus poderes, e terá que recorrer à ajuda de criaturas aliadas, se quiser juntar os pedaços de sua alma estilhaçada de criatura das trevas, e conseguir seus poderes de volta. Você tem, como personagem padrão, o Eddie do álbum The Number of the Beast, de jaquetão e cabelão, mas aos poucos, terá outras opções, conforme vai passando os mundos, como o Eddie samurai, o Eddie de Somewhere in Time, e outros.
Desta forma, você tem em seu grupo, criaturas como o Golem de pedra, cães do inferno, dados infernais, o espírito do faraó de areia, esqueletos guardiões, vermes de areia, e muitas outras criaturas que você vai conseguindo ao longo do game. Ele vai ficando mais desafiador e difícil conforme passam as fases, mas você também vai evoluindo seus poderes em cada batalha, conseguindo habilidades especiais e outras traquitanas.
O game é estilo RPG, aqueles RPGs que se vê hoje em dia nas App Stores, como DragonSoul, Heroes Tactics, e outros mais, só que com personagens do universo do Maiden. Lembra de Final Fantasy? Basicamente aquele estilão de batalha, só que sem cutscenes. E, como todo game gratuito F2P que se vê, você também tem a opção de gastar um dinheirinho comprando melhorias para avançar mais rápido no game, mas eu, que não sou bobo de ficar gastando com games já gratuitos, estou avançando devagar e aos poucos, sem problema nenhum, eu não gasto dinheiro nesses games gratuitos e nem recomendo que você também o faça.
A mecânica do game nos combates é bem simples: toque na tela, escolha o adversário que vai atacar primeiro, e dê dois toques quando for atacar, um para iniciar, e outro para golpear; só que o seu golpe tem que ser no tempo certo, senão sai meio torto, e você não faz uma boa batalha. Enquanto ataca e luta pelos fragmentos de almas de Eddie, curta a trilha sonora do Iron Maiden, que toca de fundo, em cada luta. Em cada mundo, você terá músicas da banda referentes a aquele universo, em outro mundo, terá outras canções, e por aí vai. O único problema é que você, não sei por que, nunca vai ouvir a voz do Dickinson no game, mas fora isso, as músicas estão lá, cante junto como em um karaokê, e se divirta!
Para os fãs afoitos da banda, é um game praticamente obrigatório, porque traz à vida todo aquele universo que, durante anos, a gente curtiu ao longo da carreira mais do que solidificada do grupo inglês. Mas, para quem é ouvinte casual do Maiden e procura por boa diversão, é algo também bastante bacana, você só não vai entender muitas referências do game. Não vai mudar sua vida, nem nada disso, mas proporcionará horas de boa diversão e entretenimento.
Iron Maiden: Legacy of the Beast (2016)
Trilha sonora: Iron Maiden
Desenvolvedor: Roadhouse Games Ltd.
Distribuidores: Nodding Frog / 50cc Games
Plataformas: iPad / Android
Gênero: Aventura RPG
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