5 / 10
Hollywood anda precisando de colo! Deus do céu, sinto que fiquei diabético depois deste filme. Ele tenta apelar para o sentimentalismozinho barato, mas na boa? Não me comoveu!
Confira minha opinião!
Título brasileiro: A Forma da Água
Direção: Guillhermo Del Toro
Estrelando: Sally Hawkins, Michael Shannon, Richard Jenkins, Octavia Spencer, Michael Stuhlbarg, Doug Jones, David Hewlett, Nick Searcy, Stewart Arnott, Nigel Bennett, Lauren Lee Smith, Martin Roach, Allegra Fulton, Madison Ferguson, Jayden Greig, Deney Forrest, Brandon McKnight, Cameron Laurie, Evgeny Akimov, Amanda Smith
Obs.: a forma de discurso adotada nesta resenha vai ser uma homenagem ao web-reviewer YMS (Your Movie Sucks). Muito embora eu raramente concorde quando ele fala que não gostou de um filme, acho o canal dele excelente, engraçado, e seu discurso afiado é um bálsamo frente ao marasmo que o Youtube geralmente tem. Gosto de ver seus argumentos; o especial que ele fez sobre o M. Night Shyamalan é especialmente recomendado, até porque eu concordo com cada vírgula do que ele falou lá! Depois, passem lá para conhecê-lo, mas tem que saber inglês; se não sabe... tá esperando o quê pra aprender, colega? Enfim, muito embora esta não seja a mesma opinião que o YMS tem sobre o filme, eu gosto do discurso e do sarcasmo dele, e achei eles adequados para expressar meu descontentamento com o filme, então lá vai.
Então eu vi o último filme do Guilhermo Del Toro, The Shape of the Water, E FOI PIOR DO QUE DIABETES!
A trama apela para o sentimentalismo barato, contando com uma trilhazinha sonora que chega a dar sono, eu quase tirei um cochilo lá na porcaria da cadeira do cinema; isso sem mencionar certas passagens sem pé nem cabeça que a coisa mostra pra você. Basicamente é sobre uma mulher muda que bate siririca toda manhã e tá louca pra dar a prexeca pra alguém - as cenas de nudes que se vê no filme me fazem ter pena daquela moçoila, ao invés de querer ir pra cama com ela. Menina, sinto muito pela sua carência, mas dar para a criatura do pântano não vai fazer o monstro virar o seu príncipe encantado - SIMPLESMENTE NÃO É ASSIM QUE FUNCIONA!
E já que ainda estamos nisso, quem foi que falou que precisávamos de personagens femininas mais fortes e independentes no cinema? Eu acho que uma protagonista tão fraca e ausente de carisma como esta não vai ser nada bom para a causa... mas, enfim, isso não impede de as doidas que saem por aí berrando "THE RESISTANCE!" acabem acatando pelo simples fato de ela ser uma "minoria", não é mesmo?
Enfim, a história é toda aquela baboseira sentimentalóide que Hollywood resolve meter nas nossas gargantas de tempos em tempos, só que nos tempos como os que estamos vivendo, o sentimentalismo fica mais brega e insuportável; a história é definida como um "conto de fadas adulto", o que pra mim tanto faz e não me diz muita coisa interessante, e só significa pra mim que os personagens continuam, naquela eterna busca por leprechauns no fim do arco-íris com algodão-doce e espaços seguros para abraçarem poodles e desenharem com canetinha e giz de cera.
O filme se passa nos anos 60, com aquela temática da guerra e tudo mais...
... humm... eu imagino a razão de colocarem o período de Richard Nixon aqui com o contexto atual...
... sério que você tá tão previsível assim, Del Toro? Você já foi bem melhor e já fez coisas mais interessantes com a sua carreira (El laberinto del fauno, por exemplo, que é incrível, ou então Hellboy), e agora quer ficar tentando aumentar aqui minha contagem de sucralose no sangue com uma traminha bobinha de uma muda que se apaixona por uma criatura medonha; aliás, bons tempos que o Monstro do Pântano era tratado do jeito que deveria ser tratado... ééé.. bszsoss... COMO UM MONSTRO, MALDIÇÃO!
Mas pra não ser acusado de fazer discurso de ódio, parece que o Del Toro resolveu aderir à onda do politicamente correto, você sabe, aquela coisa que sobe tanto no sangue, que você tem vontade de colocar um grupo de pessoas em um calabouço, esfregarem suas cabeças contra as grades de arame e fazerem lamber pedra até a língua virar esponja e depois dilacerarem as suas gargantas. Ok, não faz tanto sentido aqui e parece meio sanguinário da minha parte, mas é tanto açúcar que eu precisei jogar sal grosso pra ver se equilibra.
Tem também no filme um cara que vê a coisa toda e acha o negócio mais normal do mundo (vamos torcer para a causa ter sido terem arrancado metade do seu cérebro e destruírem sua lógica) e uma amiga dela chamada Zelda que não é princesa de reino nenhum, mas não deixa de ser a rainha do nhe nhe nhe quando o assunto é o sexo oposto: "nhãã, homens são maus, homens são nojentos, não se deve confiar neles, blá, blá, blá...", filha, arranja o que fazer, vai, pelo amor de Deus, seu mimimi consegue derreter metal! É incrível que justamente a que não fala nada tenha uma vida sexual mais bem resolvida do que você, e consiga isso estando COM UMA ABERRAÇÃO DA NATUREZA!
Aí tem esse cara que trabalha para o governo e vai atrás de caçar a criatura, você sabe, aquele que fez o Zod com voz e jeitão de mãe dando a luz em Man of Steel - "eeeuuu voou encontraaar vocêêê!" NHAAA - sério, bastante afetadão aqui também, mas não tanto quanto, acreditem eu fiquei o filme inteiro torcendo para esse cara ter sucesso, como pode isso, a traminha ser tão babosa e açucarada que me fez ficar do lado do "vilão" o tempo todo. Eu tenho uma teoria de que esse cara representa a realidade batendo na bunda da menina muda, mas ela fica fugindo, e fugindo dela, e não quer nem saber de viver uma vida mais interessante do que ter esse affair com a criatura do pântano.
Basicamente o que muita gente faz hoje, prefere ignorar a realidade e a lógica e ficar dentro de seu eterno continho de fadas, então, acho que posso dizer que esse filme tem algo a ver com o mundo de hoje no fim das contas.
De qualquer forma, eu elogio o filme pela excelente direção do Del Toro, os efeitos visuais que realmente são fantásticos, e a fotografia que ficou excelente, mas ter habilidades técnicas sem uma trama mais decente fica meio que complicado em uma situação dessas, então eu não recomendo esse filme, e acho que ficar fazendo bolha dentro dágua ou ver a parede de casa descascar é infinitamente mais interessante do que essa baboseira que o Del Toro escreveu. Sinto ser parte da minoria aqui, mas eu conheço gente que se diz romântica e que também achou isso uma bobeirinha, então não venha me dizer que sou eu o sujeito com coração de pedra que não consegue entender bem metáforas e referências a obras famosas... "urduur, é tipo Romeu e Julieta e Amélie Poulain com Monstro do Pântano e zas, zas"... tá, tá bom, seus inteligentinhos chatonildos, AHHHHH!!
Então eu vi o último filme do Guilhermo Del Toro, The Shape of the Water, E FOI PIOR DO QUE DIABETES!
A trama apela para o sentimentalismo barato, contando com uma trilhazinha sonora que chega a dar sono, eu quase tirei um cochilo lá na porcaria da cadeira do cinema; isso sem mencionar certas passagens sem pé nem cabeça que a coisa mostra pra você. Basicamente é sobre uma mulher muda que bate siririca toda manhã e tá louca pra dar a prexeca pra alguém - as cenas de nudes que se vê no filme me fazem ter pena daquela moçoila, ao invés de querer ir pra cama com ela. Menina, sinto muito pela sua carência, mas dar para a criatura do pântano não vai fazer o monstro virar o seu príncipe encantado - SIMPLESMENTE NÃO É ASSIM QUE FUNCIONA!
E já que ainda estamos nisso, quem foi que falou que precisávamos de personagens femininas mais fortes e independentes no cinema? Eu acho que uma protagonista tão fraca e ausente de carisma como esta não vai ser nada bom para a causa... mas, enfim, isso não impede de as doidas que saem por aí berrando "THE RESISTANCE!" acabem acatando pelo simples fato de ela ser uma "minoria", não é mesmo?
Enfim, a história é toda aquela baboseira sentimentalóide que Hollywood resolve meter nas nossas gargantas de tempos em tempos, só que nos tempos como os que estamos vivendo, o sentimentalismo fica mais brega e insuportável; a história é definida como um "conto de fadas adulto", o que pra mim tanto faz e não me diz muita coisa interessante, e só significa pra mim que os personagens continuam, naquela eterna busca por leprechauns no fim do arco-íris com algodão-doce e espaços seguros para abraçarem poodles e desenharem com canetinha e giz de cera.
O filme se passa nos anos 60, com aquela temática da guerra e tudo mais...
... humm... eu imagino a razão de colocarem o período de Richard Nixon aqui com o contexto atual...
... sério que você tá tão previsível assim, Del Toro? Você já foi bem melhor e já fez coisas mais interessantes com a sua carreira (El laberinto del fauno, por exemplo, que é incrível, ou então Hellboy), e agora quer ficar tentando aumentar aqui minha contagem de sucralose no sangue com uma traminha bobinha de uma muda que se apaixona por uma criatura medonha; aliás, bons tempos que o Monstro do Pântano era tratado do jeito que deveria ser tratado... ééé.. bszsoss... COMO UM MONSTRO, MALDIÇÃO!
Mas pra não ser acusado de fazer discurso de ódio, parece que o Del Toro resolveu aderir à onda do politicamente correto, você sabe, aquela coisa que sobe tanto no sangue, que você tem vontade de colocar um grupo de pessoas em um calabouço, esfregarem suas cabeças contra as grades de arame e fazerem lamber pedra até a língua virar esponja e depois dilacerarem as suas gargantas. Ok, não faz tanto sentido aqui e parece meio sanguinário da minha parte, mas é tanto açúcar que eu precisei jogar sal grosso pra ver se equilibra.
Tem também no filme um cara que vê a coisa toda e acha o negócio mais normal do mundo (vamos torcer para a causa ter sido terem arrancado metade do seu cérebro e destruírem sua lógica) e uma amiga dela chamada Zelda que não é princesa de reino nenhum, mas não deixa de ser a rainha do nhe nhe nhe quando o assunto é o sexo oposto: "nhãã, homens são maus, homens são nojentos, não se deve confiar neles, blá, blá, blá...", filha, arranja o que fazer, vai, pelo amor de Deus, seu mimimi consegue derreter metal! É incrível que justamente a que não fala nada tenha uma vida sexual mais bem resolvida do que você, e consiga isso estando COM UMA ABERRAÇÃO DA NATUREZA!
Aí tem esse cara que trabalha para o governo e vai atrás de caçar a criatura, você sabe, aquele que fez o Zod com voz e jeitão de mãe dando a luz em Man of Steel - "eeeuuu voou encontraaar vocêêê!" NHAAA - sério, bastante afetadão aqui também, mas não tanto quanto, acreditem eu fiquei o filme inteiro torcendo para esse cara ter sucesso, como pode isso, a traminha ser tão babosa e açucarada que me fez ficar do lado do "vilão" o tempo todo. Eu tenho uma teoria de que esse cara representa a realidade batendo na bunda da menina muda, mas ela fica fugindo, e fugindo dela, e não quer nem saber de viver uma vida mais interessante do que ter esse affair com a criatura do pântano.
Basicamente o que muita gente faz hoje, prefere ignorar a realidade e a lógica e ficar dentro de seu eterno continho de fadas, então, acho que posso dizer que esse filme tem algo a ver com o mundo de hoje no fim das contas.
De qualquer forma, eu elogio o filme pela excelente direção do Del Toro, os efeitos visuais que realmente são fantásticos, e a fotografia que ficou excelente, mas ter habilidades técnicas sem uma trama mais decente fica meio que complicado em uma situação dessas, então eu não recomendo esse filme, e acho que ficar fazendo bolha dentro dágua ou ver a parede de casa descascar é infinitamente mais interessante do que essa baboseira que o Del Toro escreveu. Sinto ser parte da minoria aqui, mas eu conheço gente que se diz romântica e que também achou isso uma bobeirinha, então não venha me dizer que sou eu o sujeito com coração de pedra que não consegue entender bem metáforas e referências a obras famosas... "urduur, é tipo Romeu e Julieta e Amélie Poulain com Monstro do Pântano e zas, zas"... tá, tá bom, seus inteligentinhos chatonildos, AHHHHH!!
The Shape of the Water (2017)
Produção: J. Miles Dale, Guillermo del Toro
Produção: J. Miles Dale, Guillermo del Toro
Roteiro: Guillermo del Toro, Vanessa Taylor
Trilha sonora: Alexandre Desplat
Trailer:
Peguei esse filme já começado na TV e quis assistir por pura curiosidade: afinal, quem, hoje em dia, gasta APENAS 15 milhões numa produção de Hollywood???
ReplyDeleteNão aguentei. Filme chato, protagonista chata, história desinteressante. Tá no mesmo nível de bizarrice e bobajada do Labirinto do Fauno.