3,5 / 10
Em meio a sua pequenez de espírito, filme sobre encolhimento tenta ser maior do que é, e acaba dando um enorme tropeço. Não encanta, nem convence com sua mensagem, só irrita.
Confira minha opinião!
Título brasileiro: Pequena Grande Vida
Direção: Alexander Payne
Estrelando: Matt Damon, Christoph Waltz, Hong Chau, Kristen Wiig, Rolf Lassgård, Ingjerd Egeberg, Udo Kier, Søren Pilmark, Jayne Houdyshell, Jason Sudeikis, Maribeth Monroe, Phil Reeves, James Van Der Beek, Alison J. Palmer, Tim Driscoll, Kristen Thomson, Kevin Kunkel, Patrick Gallagher, Dave Sokolowski, Neil Patrick Harris, Laura Dern, Niecy Nash, Pepe Serna, Rose Bianco, Cameron Geddes, Bjørnar Egede-Nissen, Warren Belle
Eu juro pra vocês que eu gostaria de saber quem lá em Hollywood seleciona esses roteiros! Um pior do que o outro! E Matt Damon, rapaz, você precisa urgentemente de um novo agente, porque esse daí seu não tá dando conta não! Downsizing é uma bola fora feia do ator; o filme tem um roteiro confuso, truncado, que não chega a lugar algum, abandona narrativas a bel prazer, e tenta mostrar que menos é mais acompanhado de uma mensagem ambiental, mas reduz demais o seu tamanho.
Como as pessoas envolvidas no filme não devem ter gasto sequer uma semana para escrever uma historinha com trama tão fraca, tão mal contada, eu também vou fazer comentários curtos e grossos aqui, sem me aprofundar demais na coisa, porque não merece.
O filme até que não começa mal. Mostram pra gente que experiências com animais de laboratório estavam sendo feitas para chegarem em uma fórmula de encolhimento que iria resolver o problema de superpopulação planetária, que nesse universo acham que é o maior problema possível que a humanidade enfrenta.
Aí, são criadas colônias de gente encolhida para experimentarem com esse novo conceito de sociedade, e tudo acaba indo bem, de acordo com o plano. Pronto, está aí a primeira falha do filme em sua totalidade: não há um conflito realmente interessante, ou uma reviravolta bacana e interessante para justificar a existência da história; tudo acaba acontecendo exatamente como esperado. Ai, meu saquinho!
Mas a coisa piora: como eu disse antes, arcos e oportunidades boas de desenvolvimento da história foram deixados sumariamente de lado, como o do cara no bar que aborda o Damon e a esposa do personagem dele em relação a direitos diferenciados para gigantes e pequenos, e cortar o direito a voto de quem encolher, pois segundo o cara, os pequeninos não vão participar tanto assim da economia do país. Quase rola uma briga no bar por causa dessa discussão; olha que oportunidade ótima para embutir uma discussão político-econômica aqui! E o que o filme faz? Taca isso, e mais outras coisas para o buraco rotulado "aah, tanto faz..." do roteiro e larga mão! Puta merda!
A esposa do cara então, que desiste de se encolher no último minuto, nunca mais vemos ela no filme depois de tudo, ela simplesmente desaparece! E no final de tudo, quando você acha que o filme vai se propor a resolver esses arcos dramáticos, ele simplesmente pára! Sim, pára, do nada! 3% da população mundial encolhida, vida de todos seguindo sem a gente saber as repercussões do arco enorme de apocalipse ambiental que o filme cava, e fica por isso mesmo.
De acordo com este universo, o metano derreteu as calotas polares do ártico, e o mundo está ameaçado de acabar. Tá, e aí? E depois dessa ficção toda que você inventa, o que acontece, meu querido? Acaba tudo mesmo? Uma solução é encontrada? E a ex-esposa do Damon, que fim deu? Foi dar o rabicó na casa do Curinga? E a menina vietnamita, ficou com o Damon ou não? E o restante de todo mundo? E o mundo dos grandões, o que está se passando por lá? Qual é o bafafá? O filme se esquece completamente do mundo exterior, se focando unicamente no dos pequeninos! Se foca tanto, que você até esquece que são pessoas encolhidas! Meu Deus do céu! Que maçaroca!
Eu definitivamente não recomendo essa budega a vocês, e peço encarecidamente que não desperdicem dinheiro assistindo a isso! Me arrependo amargamente de ter ido assistir, foram duas horas da minha vida que eu jamais vou recuperar! Queria que inventassem uma fórmula para encolherem filmes ruins como este! Ou então algo como a empresa Lacuna Inc. do filme Eternal Sunshine of the Spotless Mind, especializada em apagar memórias de filmes como esse. Eu podia ver o olhar de decepção do pessoal que estava na sala de cinema ao sair de lá. Não perca seu tempo com essa bobagem, que nem mesmo a sua mensagem ambiental conseguiu frisar na cabeça do público. Não vale a pena. A única coisa que eu quero que diminua desse filme agora, é a sua visibilidade, para que uma hora, ninguém mais seja capaz de achá-lo por aí.
Como as pessoas envolvidas no filme não devem ter gasto sequer uma semana para escrever uma historinha com trama tão fraca, tão mal contada, eu também vou fazer comentários curtos e grossos aqui, sem me aprofundar demais na coisa, porque não merece.
O filme até que não começa mal. Mostram pra gente que experiências com animais de laboratório estavam sendo feitas para chegarem em uma fórmula de encolhimento que iria resolver o problema de superpopulação planetária, que nesse universo acham que é o maior problema possível que a humanidade enfrenta.
Aí, são criadas colônias de gente encolhida para experimentarem com esse novo conceito de sociedade, e tudo acaba indo bem, de acordo com o plano. Pronto, está aí a primeira falha do filme em sua totalidade: não há um conflito realmente interessante, ou uma reviravolta bacana e interessante para justificar a existência da história; tudo acaba acontecendo exatamente como esperado. Ai, meu saquinho!
Mas a coisa piora: como eu disse antes, arcos e oportunidades boas de desenvolvimento da história foram deixados sumariamente de lado, como o do cara no bar que aborda o Damon e a esposa do personagem dele em relação a direitos diferenciados para gigantes e pequenos, e cortar o direito a voto de quem encolher, pois segundo o cara, os pequeninos não vão participar tanto assim da economia do país. Quase rola uma briga no bar por causa dessa discussão; olha que oportunidade ótima para embutir uma discussão político-econômica aqui! E o que o filme faz? Taca isso, e mais outras coisas para o buraco rotulado "aah, tanto faz..." do roteiro e larga mão! Puta merda!
A esposa do cara então, que desiste de se encolher no último minuto, nunca mais vemos ela no filme depois de tudo, ela simplesmente desaparece! E no final de tudo, quando você acha que o filme vai se propor a resolver esses arcos dramáticos, ele simplesmente pára! Sim, pára, do nada! 3% da população mundial encolhida, vida de todos seguindo sem a gente saber as repercussões do arco enorme de apocalipse ambiental que o filme cava, e fica por isso mesmo.
De acordo com este universo, o metano derreteu as calotas polares do ártico, e o mundo está ameaçado de acabar. Tá, e aí? E depois dessa ficção toda que você inventa, o que acontece, meu querido? Acaba tudo mesmo? Uma solução é encontrada? E a ex-esposa do Damon, que fim deu? Foi dar o rabicó na casa do Curinga? E a menina vietnamita, ficou com o Damon ou não? E o restante de todo mundo? E o mundo dos grandões, o que está se passando por lá? Qual é o bafafá? O filme se esquece completamente do mundo exterior, se focando unicamente no dos pequeninos! Se foca tanto, que você até esquece que são pessoas encolhidas! Meu Deus do céu! Que maçaroca!
Eu definitivamente não recomendo essa budega a vocês, e peço encarecidamente que não desperdicem dinheiro assistindo a isso! Me arrependo amargamente de ter ido assistir, foram duas horas da minha vida que eu jamais vou recuperar! Queria que inventassem uma fórmula para encolherem filmes ruins como este! Ou então algo como a empresa Lacuna Inc. do filme Eternal Sunshine of the Spotless Mind, especializada em apagar memórias de filmes como esse. Eu podia ver o olhar de decepção do pessoal que estava na sala de cinema ao sair de lá. Não perca seu tempo com essa bobagem, que nem mesmo a sua mensagem ambiental conseguiu frisar na cabeça do público. Não vale a pena. A única coisa que eu quero que diminua desse filme agora, é a sua visibilidade, para que uma hora, ninguém mais seja capaz de achá-lo por aí.
Downsizing (2017)
Produção: Jim Burke, Megan Ellison, Mark Johnson, Alexander Payne, Jim Taylor
Produção: Jim Burke, Megan Ellison, Mark Johnson, Alexander Payne, Jim Taylor
Roteiro: Alexander Payne, Jim Taylor
Trilha sonora: Rolfe Kent
Trailer:
Excelente dica! Downsizing é um dos melhores filmes de drama, tem uma boa história, atuações maravilhosas e um bom roteiro. O elenco foi o elemento que eu mais gostei. É um dos filmes de Laura Dern que eu acho bons além da história McDonalds Você já viu? Também é uma história muito boa. Vale muito à pena, é um dos melhores do seu gênero. Além, tem pontos extras por ser uma historia criativa. O filme superou as minhas expectativas, realmente o recomendo. Já estou esperando o seu próximo projeto, seguro será um sucesso.
ReplyDeleteGostava de ter lido isto antes de ver. Felizmente não gastei dinheiro! As duas horas e 15 minutos foram realmente desperdiçadas...
ReplyDelete