Ai, meu saco, vamos lá. Se arrependimento matasse...! Bom, eu nem estava criando expectativas para isso aqui, então não houve decepções, só confirmações. Enfim, o "Dark Universe", como convencionaram chamar a nova série de monstros da Universal, começou, e eu acompanhava as resenhas ruins do filme e ficava cada vez mais desanimado para ir conferir. Mas, de teimoso, resolvi dar uma colher de chá e ver.
Grande erro! O filme é medíocre pra caramba! Considerando que a Universal está planejando mais filmes com esses personagens, este foi um começo não muito animador, e eles vão ter que ralar muito, pra subir o nível. Ou eles tomam uma atitude para conseguir talentos de verdade, ou então este universo já vai nascer assim mesmo... mumificado. Enfim, vamos ver o que rolou neste... primeiro (?)... exemplar dos novos monstros da Universal.
Grande erro! O filme é medíocre pra caramba! Considerando que a Universal está planejando mais filmes com esses personagens, este foi um começo não muito animador, e eles vão ter que ralar muito, pra subir o nível. Ou eles tomam uma atitude para conseguir talentos de verdade, ou então este universo já vai nascer assim mesmo... mumificado. Enfim, vamos ver o que rolou neste... primeiro (?)... exemplar dos novos monstros da Universal.
O roteiro do filme se inicia com a mesma ideia do filme de 1932 que eu resenhei aqui no blog, a frase egípcia sobre ressurreição. Mas nem de perto o bagunçado roteiro do filme de 2017 chega a arranhar a superfície desta ideia apresentada como fez a versão antiga. Aqui, continua valendo o que eu falei lá: é impressionante que um filme antigo e de apenas uma hora e alguns minutinhos tenha mais ideias e um roteiro mais enxuto e bem costurado do que um filme maior como este aqui, cheio de inconsistências, furos e explicações feitas nas coxas.
Bom, o filme acompanha o personagem de Tom Cruise, um soldado enviado ao Iraque, e seu amigo, ambos estão em uma missão por lá. Aí, eles encontram uma tumba egípcia enterrada no meio das areias do deserto, e acabam querendo ir lá fuçar, junto com uma arqueóloga que está interessada na descoberta. Só que o trio da pesada acaba despertando uma princesa egípcia há muito tempo mumificada porque ela acabou mexendo com magia negra e queria dar a seu amado também a vida eterna. Exatamente, desta vez a múmia é do sexo feminino, e não um sósia do Boris Karloff.
Bom, o objetivo da múmia da... múmia, é encontrar aquele que é a encarnação do deus Anubis, e lhe dar uma adagada, fazendo com que ele tenha a vida eterna e seja... é... o concubino da monstra... ou coisa parecida. O personagem do Cruise fica tendo visões do passado da mulher, sendo que a gente nem sequer entendeu direito o arco de história dele. Aí quando o parceiro dele morre após a escavação, o Cruise fica tendo visões com ele, como se fosse um tipo de maldição ou praga, ou sei lá o que, nunca fica muito claro pra gente.
O início do filme até parece promissor. Vemos o Russel Crowe no papel do dr. Henry Jekyll (já querendo nos apontar aí futuras histórias sem nem mesmo ter dado conta desta aqui, não é, Universal?), e sentimos aquele espírito de filme do Indiana Jones, até mesmo pelas atitudes de galã clichezão de Cruise. Aí, depois da escavação, tudo começa a se bagunçar. Vemos o passado da tal Ahmanet, e entendemos somente que ela era alguém obcecada pelo poder e domínio, mas não vemos muita coisa além disso, não é como na história de 1932, onde você tinha um motivo mais plausível para a múmia de Karloff fazer o que fazia, a história de amor desta versão antiga consegue ser zilhões de vezes mais convincente. O dr. Jekyll aqui também está somente como paisagem, mesmo que ele apareça em boa parte do filme e até tenha uma cena de luta com Cruise, como Edward Hyde, sua metade malévola, mas no geral, o personagem não é desenvolvido, e me desculpem, a transição do Crowe de Jekyll para Hyde é muito da meia-boca! Se a intenção foi fazer de Jekyll aqui um tipo de Nick Fury, como na Marvel, então me desculpem, mas não rolou.
Enfim, o filme não anima, não empolga, não cria interesse em vermos a próxima aventura deste universo, que já até decidiram que seria sobre a noiva de Frankenstein. Eu fiquei olhando para o filme, lá pelo segundo ato inteiro, entediado, vendo a coisa se arrastando, situações mal-resolvidas, e uma trilha sonora nem um pouco memorável.
Desta forma, eu não recomendo que você perca seu tempo assistindo este filme nos cinemas, espere sair por aí. A Universal até que foi feliz em chamar nossa atenção no começo da projeção, porque pela primeira vez uma série de universo compartilhado tem seu nome exibido na tela, quando o filme abre e vemos o logo do Dark Universe lá.
Ah, este é outro ponto que eu queria abordar. Dark? Sombrrriiiio, é? Aonde? Pra mim pareceu mais uma aventura feita nas coxas! Tem uma certa escuridão na fotografia e aquele tom gelado na tela característico dos primeiros filmes do DCEU, mas não passa disso. Eu esperava ver um filme de terror, e vi uma aventurinha genérica com o Cruise. De terror tem muito pouco. Os closes na cara de Karloff interpretando a múmia Imhotep em 1932 me parecem muito mais assustadores e aterrorizantes do que qualquer coisa que eu vi aqui. Desta forma, vou esperar pelas resenhas do próximo filme da série da Universal, e se forem igualmente negativas, me desculpem, mas desistirei de acompanhar esta série. Vamos ver se a Universal encontrará seu Kevin Feige, e terá culhões de consertar as muitas falhas que vimos aqui numa próxima produção, ou se esta série afundará de vez e se tornará apenas uma vaga lembrança, uma experiência falha que sequer será citada nos anais da cinematografia.
Tentando ir na onda dos universos compartilhados que a Marvel começou nos cinemas, a Universal começa o seu mal e porcamente. E com isso, vem à tona a questão que não quer calar: será que era mesmo necessário termos outro universo compartilhado nos cinemas? A resposta, saberemos dentro de algum tempo.
Bom, o filme acompanha o personagem de Tom Cruise, um soldado enviado ao Iraque, e seu amigo, ambos estão em uma missão por lá. Aí, eles encontram uma tumba egípcia enterrada no meio das areias do deserto, e acabam querendo ir lá fuçar, junto com uma arqueóloga que está interessada na descoberta. Só que o trio da pesada acaba despertando uma princesa egípcia há muito tempo mumificada porque ela acabou mexendo com magia negra e queria dar a seu amado também a vida eterna. Exatamente, desta vez a múmia é do sexo feminino, e não um sósia do Boris Karloff.
Bom, o objetivo da múmia da... múmia, é encontrar aquele que é a encarnação do deus Anubis, e lhe dar uma adagada, fazendo com que ele tenha a vida eterna e seja... é... o concubino da monstra... ou coisa parecida. O personagem do Cruise fica tendo visões do passado da mulher, sendo que a gente nem sequer entendeu direito o arco de história dele. Aí quando o parceiro dele morre após a escavação, o Cruise fica tendo visões com ele, como se fosse um tipo de maldição ou praga, ou sei lá o que, nunca fica muito claro pra gente.
O início do filme até parece promissor. Vemos o Russel Crowe no papel do dr. Henry Jekyll (já querendo nos apontar aí futuras histórias sem nem mesmo ter dado conta desta aqui, não é, Universal?), e sentimos aquele espírito de filme do Indiana Jones, até mesmo pelas atitudes de galã clichezão de Cruise. Aí, depois da escavação, tudo começa a se bagunçar. Vemos o passado da tal Ahmanet, e entendemos somente que ela era alguém obcecada pelo poder e domínio, mas não vemos muita coisa além disso, não é como na história de 1932, onde você tinha um motivo mais plausível para a múmia de Karloff fazer o que fazia, a história de amor desta versão antiga consegue ser zilhões de vezes mais convincente. O dr. Jekyll aqui também está somente como paisagem, mesmo que ele apareça em boa parte do filme e até tenha uma cena de luta com Cruise, como Edward Hyde, sua metade malévola, mas no geral, o personagem não é desenvolvido, e me desculpem, a transição do Crowe de Jekyll para Hyde é muito da meia-boca! Se a intenção foi fazer de Jekyll aqui um tipo de Nick Fury, como na Marvel, então me desculpem, mas não rolou.
Enfim, o filme não anima, não empolga, não cria interesse em vermos a próxima aventura deste universo, que já até decidiram que seria sobre a noiva de Frankenstein. Eu fiquei olhando para o filme, lá pelo segundo ato inteiro, entediado, vendo a coisa se arrastando, situações mal-resolvidas, e uma trilha sonora nem um pouco memorável.
Desta forma, eu não recomendo que você perca seu tempo assistindo este filme nos cinemas, espere sair por aí. A Universal até que foi feliz em chamar nossa atenção no começo da projeção, porque pela primeira vez uma série de universo compartilhado tem seu nome exibido na tela, quando o filme abre e vemos o logo do Dark Universe lá.
Ah, este é outro ponto que eu queria abordar. Dark? Sombrrriiiio, é? Aonde? Pra mim pareceu mais uma aventura feita nas coxas! Tem uma certa escuridão na fotografia e aquele tom gelado na tela característico dos primeiros filmes do DCEU, mas não passa disso. Eu esperava ver um filme de terror, e vi uma aventurinha genérica com o Cruise. De terror tem muito pouco. Os closes na cara de Karloff interpretando a múmia Imhotep em 1932 me parecem muito mais assustadores e aterrorizantes do que qualquer coisa que eu vi aqui. Desta forma, vou esperar pelas resenhas do próximo filme da série da Universal, e se forem igualmente negativas, me desculpem, mas desistirei de acompanhar esta série. Vamos ver se a Universal encontrará seu Kevin Feige, e terá culhões de consertar as muitas falhas que vimos aqui numa próxima produção, ou se esta série afundará de vez e se tornará apenas uma vaga lembrança, uma experiência falha que sequer será citada nos anais da cinematografia.
Tentando ir na onda dos universos compartilhados que a Marvel começou nos cinemas, a Universal começa o seu mal e porcamente. E com isso, vem à tona a questão que não quer calar: será que era mesmo necessário termos outro universo compartilhado nos cinemas? A resposta, saberemos dentro de algum tempo.
The Mummy (2017)
Título em português BR: A Múmia
Direção: Alex Kurtzman
Produção: Sarah Bradshaw, Sean Daniel, Alex Kurtzman, Chris Morgan, Roberto Orci
Roteiro: David Koepp, Christopher McQuarrie, Dylan Kussman, Jon Spaihts, Alex Kurtzman, Jenny Lumet
Trilha sonora: Brian Tyler
Estrelando: Tom Cruise, Russell Crowe, Annabelle Wallis, Sofia Boutella, Jake Johnson, Courtney B. Vance, Marwan Kenzari, Javier Botet, Neil Maskell, Rhona Croker, Andrew Brooke
Trailer:
Direção: Alex Kurtzman
Produção: Sarah Bradshaw, Sean Daniel, Alex Kurtzman, Chris Morgan, Roberto Orci
Roteiro: David Koepp, Christopher McQuarrie, Dylan Kussman, Jon Spaihts, Alex Kurtzman, Jenny Lumet
Trilha sonora: Brian Tyler
Estrelando: Tom Cruise, Russell Crowe, Annabelle Wallis, Sofia Boutella, Jake Johnson, Courtney B. Vance, Marwan Kenzari, Javier Botet, Neil Maskell, Rhona Croker, Andrew Brooke
Outros filmes do Dark Universe:
Trailer:
A múmia e uima filme muito boa, sua historia é incrível y mais porque participa Sofia Boutella ela sempre surpreende com os seus papeis, pois se mete de cabeça nas suas atuações e contagia profundamente a todos com as suas emoções. Adoro porque sua atuação não é forçada em absoluto. Seguramente o êxito de Sofia Boutella filmes deve-se a suas expressões faciais, movimentos, a maneira como chora, ri, ama, tudo parece puramente genuíno. Sempre achei o seu trabalho excepcional, sempre demonstrou por que é considerada uma grande atriz, e a sua atuação é majestuosa.
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