Nota: 8 / 10
O Black Sabbath acabou. É com grande pesar que eu escrevo estas palavras. Ninguém morreu, nem nada, mas a banda acabou, resolveu encerrar as atividades após décadas na estrada e um enorme hiato que terminou com o último CD do grupo, 13.
Para presentear os fãs que foram prestigiar a derradeira turnê da banda, eles distribuiram este EP de encerramento com sobras de 13, intitulado apropriadamente de The End.
O Black Sabbath acabou. É com grande pesar que eu escrevo estas palavras. Ninguém morreu, nem nada, mas a banda acabou, resolveu encerrar as atividades após décadas na estrada e um enorme hiato que terminou com o último CD do grupo, 13.
Para presentear os fãs que foram prestigiar a derradeira turnê da banda, eles distribuiram este EP de encerramento com sobras de 13, intitulado apropriadamente de The End.
Eu jamais imaginei que veria este dia chegar. Estamos ficando sem nossas referências musicais. O Sabbath é uma banda que fez escola no gênero Heavy Metal, um grupo que, sem ele, muita banda atual não existiria. Eu sempre preferi a fase Dio do Sabbath, mas mesmo assim me dói ver que esses caras estão dispostos a terminar tudo. Te dá um tremendo vazio, especialmente se você pensar que nenhuma outra banda mais atual terá um caráter tão revolucionário na música mundial quanto eles. Raríssimas bandas mais atuais terão tanto apelo, aquele tipo de atitude que te deixa em êxtase, dizendo "nossa, o Sabbath vai tocar aqui, puts, preciso ir!"
O EP, lançado em 20 de Janeiro, traz quatro faixas inéditas que não entraram em 13, e mais quatro performances ao vivo, totalizando oito faixas. Das faixas de estúdio, as que eu mais curti são a primeira, "Season of the Dead", que tem bem aquela levada rítmica característica do Sabbath e os riffs sempre criativos de Iommi, e a segunda, "Cry All Night", que soa como uma típica música solo do Ozzy. As outras duas tem momentos bons, como o refrãozinho de "Isolated Man", mas soam mais como sobras mesmo.
Das faixas ao vivo, a única mais antiga que temos é "Under The Sun", faixa do álbum Vol. 4, o restante, são todas versões ao vivo de faixas do álbum 13, destacando-se especialmente "End Of The Beginning". Ou seja, no fim das contas, este EP é bacana de se adquirir, especialmente para o fã, mas representa somente uma lembrança, um souvenir; um troféu para quem pôde comparecer à última turnê do grupo e também para quem é fã mesmo. O EP foi primeiramente distribuido só nos shows da turnê The End, mas depois passou a ser comercializado em sites como Amazon.com, e ainda não está a venda no Brasil.
Pois é. Este EP marca a saída de cena do Sabbath, o apagar das luzes, o afastamento dos holofotes, dos amps, dos palcos. O fim de uma era. Quem viu, viu. Quem não viu, não verá mais. Ainda dá tempo, existem datas de shows marcados para até o início do ano que vem, mas depois disso, eles saem de cena mesmo. Triste. Mas eu agradeço à banda, por anos de música pesada e enérgica, pela inspiração e pelas emoções. Em meio a um ano ingrato, onde vemos diversas de nossas referências artísticas indo embora, seja pelas mais diversas razões, eu fico muito contente que o Sabbath esteja apenas terminando as atividades, e não nos deixando por motivos mais trágicos.
Valeu Ozzy Osbourne, Tonny Iommi, Geezer Butler! E também a todos os outros ex-membros da banda, Bill Ward, Ronnie Dio, Ian Gillan, Glenn Hughes, Cozy Powell, e até mesmo ao criticado Tony Martin, que teve uma longeva fase. São, e sempre serão uma das bandas de hard rock e heavy metal mais importantes da história, aliás, a mais icônica de todas e a mais essencial, pois sem eles, nada teria existido posteriormente em termos de música pesada, e entrarão para a história como os artistas inovadores que sempre procuraram ser.
The End (2016)O EP, lançado em 20 de Janeiro, traz quatro faixas inéditas que não entraram em 13, e mais quatro performances ao vivo, totalizando oito faixas. Das faixas de estúdio, as que eu mais curti são a primeira, "Season of the Dead", que tem bem aquela levada rítmica característica do Sabbath e os riffs sempre criativos de Iommi, e a segunda, "Cry All Night", que soa como uma típica música solo do Ozzy. As outras duas tem momentos bons, como o refrãozinho de "Isolated Man", mas soam mais como sobras mesmo.
Das faixas ao vivo, a única mais antiga que temos é "Under The Sun", faixa do álbum Vol. 4, o restante, são todas versões ao vivo de faixas do álbum 13, destacando-se especialmente "End Of The Beginning". Ou seja, no fim das contas, este EP é bacana de se adquirir, especialmente para o fã, mas representa somente uma lembrança, um souvenir; um troféu para quem pôde comparecer à última turnê do grupo e também para quem é fã mesmo. O EP foi primeiramente distribuido só nos shows da turnê The End, mas depois passou a ser comercializado em sites como Amazon.com, e ainda não está a venda no Brasil.
Pois é. Este EP marca a saída de cena do Sabbath, o apagar das luzes, o afastamento dos holofotes, dos amps, dos palcos. O fim de uma era. Quem viu, viu. Quem não viu, não verá mais. Ainda dá tempo, existem datas de shows marcados para até o início do ano que vem, mas depois disso, eles saem de cena mesmo. Triste. Mas eu agradeço à banda, por anos de música pesada e enérgica, pela inspiração e pelas emoções. Em meio a um ano ingrato, onde vemos diversas de nossas referências artísticas indo embora, seja pelas mais diversas razões, eu fico muito contente que o Sabbath esteja apenas terminando as atividades, e não nos deixando por motivos mais trágicos.
Valeu Ozzy Osbourne, Tonny Iommi, Geezer Butler! E também a todos os outros ex-membros da banda, Bill Ward, Ronnie Dio, Ian Gillan, Glenn Hughes, Cozy Powell, e até mesmo ao criticado Tony Martin, que teve uma longeva fase. São, e sempre serão uma das bandas de hard rock e heavy metal mais importantes da história, aliás, a mais icônica de todas e a mais essencial, pois sem eles, nada teria existido posteriormente em termos de música pesada, e entrarão para a história como os artistas inovadores que sempre procuraram ser.
(Black Sabbath)
Tracklist:
01. Season Of The Dead
02. Cry All Night
03. Take Me Home
04. Isolated Man
05. God Is Dead (Live Sydney, Australia 4/27/13)
06. Under The Sun (Live Auckland, New Zealand 4/20/13)
07. End Of The Beginning (Live Hamilton, ON Canada 4/11/14)
08. Age Of Reason (Live Hamilton, ON Canada 4/11/14)
Selo: BS Productions Limited
Black Sabbath é:
Ozzy Osbourne: voz
Tony Iommi: guitarra, violão
Geezer Butler: baixo
Músicos adicionais:
Brad Wilk: bateria
Adam Wakeman: teclados (faixas 5-8)
Tommy Clufetos: bateria (faixas 5-8)
Discografia anterior:
retorno de Ozzy:
- The End (2016) - EP
- 13 (2013)
fase Tony Martin:
- Forbidden (1995)
- Cross Purposes (1994)
- Dehumanizer (1992)
- Tyr (1990)
- Headless Cross (1989)
- The Eternal Idol (1987)
fase Ian Gillan / Glenn Hughes:
- Seventh Star (1986)
- Born Again (1983)
fase Dio:
- Mob Rules (1981)
- Heaven and Hell (1980)
fase Ozzy:
- Never Say Die! (1978)
- Technical Ecstasy (1976)
- Sabotage (1975)
- Sabbath Bloody Sabbath (1973)
- Vol. 4 (1972)
- Master of Reality (1971)
- Paranoid (1970)
- Black Sabbath (1970)
Site oficial: www.blacksabbath.com
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