Thursday, December 17, 2015

MATÉRIA: Deixados para trás - especial Batman na Tela: edição 37

Estamos chegando ao fim de nosso especial. Mais duas edições e ele terminará. Foi muito trabalhoso, mas ao mesmo tempo, muito divertido escrever sobre Batman todo este tempo a vocês. Espero que tenham aproveitado, pois não tenho certeza se voltarei a fazer outro especial desse tamanho. Enfim, fiz isso tudo, não só porque considero Batman um dos personagens mais icônicos e bacanas da ficção, mas também pela minha própria paixão e fixação pelo personagem.

Espero que vocês também tenham se divertido lendo sobre Batman durante estes nove meses. Caramba, isso foi uma gestação! Enfim, espero que novos conhecimentos e visões tenham despertado o interesse de vocês de alguma forma. Mas acima de tudo, espero que minhas opiniões sobre a trajetória do morcego nas telas tenha despertado o interesse de alguém que talvez não tivesse conhecimento anterior de que tanta coisa já havia sido feita com o morcego, e, também espero que todos possam ir aos cinemas em Março de 2016 para assistir o novo filme que junta o morcego com Superman sabendo da importância sem igual dos dois heróis para a cultura popular e o que eles representam para as pessoas.

Enfim, vou deixar para fazer considerações finais na próxima e última edição do especial. Dedicarei esta penúltima edição para trazer a vocês algum conhecimento sobre aquilo que não falei em detalhes durante o especial, ou seja, filmes, games e seriados que, por alguma razão eu não mencionei. Gostaria de não deixar o texto muito longo, mas vou tentar dar um prospecto rápido sobre o que ficou para trás. Lembrando também que, o fato de ter ficado para trás, não quer dizer que eu goste ou desgoste de alguma coisa. Há coisas que eu não me lembro direito, outras que não tive a oportunidade de conferir direito, e ainda, claro, coisas que eu não gosto por alguma razão ou que acredito não terem tido tanto impacto como o que já falei, mas novamente, trata-se da minha opinião, e estou aqui novamente para compartilhá-la com vocês. Vamos lá.

SERIADOS

Vamos começar pelas séries de TV. Foi onde o Batman realmente começou fora das HQs, lembram? Por um seriado, no caso o de 1943. Então, nada mais justo do que iniciarmos por essa mídia.

THE NEW ADVENTURES OF BATMAN (As Novas Aventuras de Batman) (1977-78)
(criada por 
Lou Scheimer
)
Recomenda?
INDIFERENTE.


Vamos começar por esse aqui. Eu até cheguei a mencionar lá na matéria sobre Adam West. Era um desenho animado que foi feito após muitos anos depois do término da série em live action. Aliás, este desenho é, em essência, uma continuação do Batman de Adam West, só que com alguns elementos mais fantasiosos, como por exemplo, o Batmite, que estava em quase todo episódio. É um daqueles desenhos clássicos que a gente assistia durante o período da manhã nas férias, aliás, ele foi um dos responsáveis por me apresentar ao mundo de Batman, juntamente com a série do Adam West. Como eu não curto muito o Adam West, fica aqui como curiosidade para quem curte, mas não sai muito do que era usual na época. Um episódio não tinha a ver com outro, todo dia era uma aventura diferente, os personagens seguiam mais ou menos a rotina da série do Adam West, resolviam um caso, os vilões engraçados faziam palhaçadas, Batman e Robin jogavam tiradas engraçadas, tinha a lição de moral no final dos episódios e é isso aí. É verdade também que a gente, quando era criança não ligava mesmo para tramas elaboradas ou nada do tipo, se a dupla dinâmica caçasse os vilões e usassem seus brinquedos o tempo todo já era um bom episódio para nós! Ficou apenas como uma curiosidade que não envelheceu bem com o tempo. Pra quem é trintão como eu, até vale pela nostalgia, mas não acrescenta nada demais ao mundo do Batman.

BIRDS OF PREY (Mulher-Gato) (2002-03)
(criada por Laeta Kalogridis)

Recomenda?
 NÃO!


Está virando rotina, me parece, o universo do Batman ser mal representado em uma série de live action. Nas animações, o morcego é tratado como deus, mas no live action da TV as coisas não vão tão bem. Birds of Prey, série baseada nas HQs da DC de mesmo nome, é um exemplo disso. Ô seriezinha vagabunda de ruim! Eu não me lembro muito dela, na época eu assistia na TV e foi cancelada bem depressa, teve só uma temporada de 13 episódios. Na série, Batman desaparece de Gotham e deixa uma filha que ele teve com a Mulher-Gato, chamada Helena Kyle (Ashley Scott). Ela, Barbara Gordon (Dina Meyer) como Oráculo, Alfred Pennyworth (Ian Abercrombie) e uma loirazinha aguada chamada Dinah Lance (Rachel Skarsten) combatem o crime na cidade. Na boa? É uma perda de tempo! Eu me lembro pouco, mas ficava torcendo o nariz toda vez que via; na época não pegou e aí a coisa foi cancelada e eu nem quis saber mais. Resumindo, não recomendo.

THE BATMAN (O Batman) (2004-08)
(criada por 
Michael Goguen e Duane Capizzi)

Recomenda?
 NÃO!


Eu me lembro de ter ouvido falar que uma nova série animada do Batman iria estrear no Cartoon Network. Pensei: que bacana! Fazia um tempinho que não havia algo novo do Batman em séries, não desde o término de Batman Beyond. Assisti a primeira semana de seriado todo dia, voltando do trabalho e quanto mais eu assistia, mais a raiva subia na minha cabeça. Decepção total! Desliguei a TV na metade do quinto episódio e nunca mais quis saber dela. Essa é minha história com essa série. O Coringa (Kevin Michael Richardson) aqui é uma merda, o Pinguim (Tom Kenny) é muito "fofinho" demais para intimidar alguém, mas o pior de tudo é o que fizeram com o Senhor Frio (Clancy Brown)... puta que pariu! Esse foi o ponto em que eu desliguei a TV e nunca mais me interessei em assistir este seriado. Pra piorar, transformaram o Bruce Wayne (Rino Romano) em um colegial. Uma ideia, no mínimo, escrota. Sinceridade? Não vale a pena perder tempo com isso. Eu prefiro assistir o Adam West do que esse Batboy aqui.

BATMAN: THE BRAVE AND THE BOLD (Batman: Os Bravos e Destemidos) (2008-11)
(criada por 
James Tucker, Michael Jelenic)

Recomenda?
SIM!


Creio eu que, após o DCAU terminar, esta talvez seja a única série de TV que realmente vale a pena ser vista por todos. Não chega a ter a mesma qualidade de uma Batman TAS, mas mesmo assim tem muitos pontos positivos. Baseada em uma série de HQs que durou dos anos 1950 aos anos 80, ela mostra Batman se juntando com outros super-heróis do universo DC para combater inimigos. Os criadores da série na época até descreviam o Batman como uma espécie de "Adam West com culhões". É o Batman, mas não é o Batman sombrio, é um lance mais light, porém, bem feito. Eu não assisti ela muito, por isso que estou colocando ela aqui neste artigo, mas o pouco que eu vi deu pra ver que a série é muito legal, bem divertida e descontraída, capturando muito bem o clima mais light e fantasioso das HQs da era de prata. Eu, como todos sabem, não sou muito fã da era de prata, mas a série é bem desenvolvida e é bastante divertido ver Batman se aliar a outros personagens. Um episódio que eu gosto muito é o que o monstro Etrigan apronta, fazendo o Batman voltar no tempo para resolver um mistério com Sherlock Holmes! Dois dos maiores detetives do mundo juntos em um caso! E Batman ainda veste a sua roupa vitoriana! Muito bacana e vale a pena checar. Aliás, a série inteira em si vale a pena checar. Há episódios que eu falava "puts, aí não, né!", mas de forma geral, este seriado foi a melhor coisa feita com o Batman para a TV depois do fim do DCAU e eu estou querendo faz tempo terminar de ver todos os episódios dela, quem sabe futuramente eu não faça uma matéria somente sobre ela e com direito até a lista de melhores episódios? Vamos torcer.

BEWARE THE BATMAN (Cuidado com o Batman) (2013-14)
(criada por 
Glen Murakami, Sam Register, Mitch Watson, Butch Lukic)

Recomenda?
 
NÃO!


Quando eu vi pela primeira vez uma arte de promoção desta série eu até achei que poderia funcionar. Mas aí foram aparecendo evidências claras de mais um fracasso. Que merda de série! O visual em 3D é estranho, aliás, horroroso! As tramas são fracas, Batman vira aqui uma historinha genérica de espião, os diálogos são bobos, pra se dizer o mínimo. O Batman (Anthony Ruivivar) é esquisito, e o Alfred (JB Blanc) é um ex-veterano de guerra, bem nos moldes das HQs Batman Earth One (Batman Terra Um), só que não funciona. O pessoal responsável pela série clássica TNBA do DCAU, entre eles, Sam Liu, Curt Geda e Andrea Romano, até que tentaram experimentar fazer algo diferente com o Batman, mas infelizmente erraram a mão. O programa teve baixíssima audiência e foi cancelado bem rápido, com apenas uma temporada de 26 episódios e puf, sumiu do mapa. Eu consegui assistir 3 episódios dessa droga, não pude ver mais do que isso. A proposta da série de fazer algo com uma perspectiva diferente e sem vilões que chamam mais a atenção como o Coringa (isso mesmo, não há Coringa aqui), privilegiando mais os vilões menores como Anarquia, Professor Porco, Humpty Dumpty, entre outros é até louvável, mas a coisa foi desenvolvida de forma muito ruim e acabou não virando. Definitivamente, não recomendo.

Próxima parada... filmes.

FILMES

LEGENDS OF THE SUPERHEROES (1979)
(dirigido por 
Bill Carruthers e Chris Darley)

Recomenda?
 
NÃO!


Este, com toda a certeza, é o esqueleto no armário que Adam West quer esconder! É um telefilme em duas partes que foi exibido na TV americana na época em que Challenge of the Superfriends passava. Que monte de esterco! Chamaram Adam West (mais gordo) e Burt Ward de volta para reprisar os papéis de Batman e Robin e um elenco bem chucrutes para mostrar heróis como Capitão Marvel, Canário Negro, Homem Águia, Flash e Lanterna Verde e vilões como Giganta e Charada (Frank Gorshin de volta), entre outros. Olha, nem vou ficar perdendo muito tempo descrevendo essa insanidade! Parece um episódio do Chapolim Colorado com mais heróis. NÃO! Um episódio do Chapolim ainda consegue ser engraçado com tão poucos recursos! Esse aqui é pra dar risada de desespero mesmo, no mínimo! Sinceramente? Nem percam seu valioso tempo com essa merda! O telefilme ainda continua inédito no Brasil, e eu espero que continue assim até o final dos tempos!

THE BATMAN VS DRACULA (Batman vs. Drácula) (2005)
(dirigido por 
Michael Goguen, Seung Eun Kim, Sam Liu, Brandon Vietti)

Recomenda?
INDIFERENTE.


Este talvez seja o melhor trabalho que veio de uma série animada muito ruim. Claro, isso não diz muita coisa, e tudo que se vê no filme, já foi feito no passado de forma muito, mas muito melhor, mas de qualquer forma, é um filme passável. Não bom, não ótimo, somente passável. Irrelevante eu diria, uma vez que a própria natureza da trama já demonstra tal irrelevância. Na trama, Batman (Rino Romano) enfrenta o Conde Drácula (Peter Stormare), enquanto Bruce Wayne tenta marcar um encontro com a repórter Vicky Vale (Tara Strong). É isso. É um filme de monstro, pura e simplesmente. Eu gosto de filmes de monstros, mas esse aqui é bem risível, feito pra criança mesmo; Batman até já havia enfrentado Drácula nas HQs de formas muito mais interessantes. Como eu não gosto dessa versão do Batman, ficou aqui para essa lista. Desnecessário.

LEGO BATMAN: THE MOVIE - DC SUPER HEROES UNITE (Batman Lego: O Filme – Super-Herois se Unem) (2013)
(dirigido por 
Jon Burton)

Recomenda?
 INDIFERENTE.



Aqui eu realmente não tenho muito o que falar pelo simples fato de que eu não assisti este filme. Nem fui atrás ainda. E vou confessar uma coisa aqui para vocês, eu não ligo muito para essas versões Lego de personagens famosos, sabe? Só fui assistir o filme do Lego ano passado, mas de resto, eu não costumo acompanhar nem essa versão Lego do morcego e nem as outras de outras franquias... sei lá, não me atrai muito. Ainda pretendo ver este filme, que foi baseado na série de games Lego Batman, mas só por curiosidade mesmo, não que eu queira me aprofundar muito no tema. Parece bem feito, não sei com relação à trama do filme, mas assim pela capa e pela sinopse parece aquele estilo de diversão descompromissada mesmo, como geralmente são as produções da franquia Lego, a exemplo do próprio filme que saiu em 2014. Resumindo, não sei quando, mas de repente ele pode aparecer por aqui no futuro.

BATMAN UNLIMITED: ANIMAL INSTINCT (Batman Sem Limites: Instintos Animais) (2015)
(dirigido por 
Butch Lukic)

Recomenda?
 INDIFERENTE.
Atualizado 14/03/16: NÃO!


Este, até agora, é o penúltimo longa metragem animado lançado pela DC. Este ano ainda saiu mais um da mesma linha, mas eu ainda não tive a chance de assistir ou analisar. Basicamente, pelo trailer que eu vi, parece mais uma iniciativa de aproximar mais o público infantil do Batman e dos heróis da DC (como se Teen Titans Go! já não estivesse, mesmo que porcamente, fazendo isso). O visual dos heróis parecem muito com aqueles bonecos de ação todos estranhos que as crianças compram e se formos parar pra pensar mesmo, pode muito bem ser uma iniciativa para vender mais brinquedos para os pequerruchos que se iniciam no mundo dos super-heróis, é só notar os designs dos heróis, vilões e outras criaturas no trailer; o Batman até mesmo possui um cão robô! Eu se fosse moleque ainda, ia pirar nisso aí, ia pedir incessantemente para minha mãe e meu pai comprar esse cão robô do Batman! Eu realmente não tenho nada contra eles venderem brinquedos para as crianças, quero mais é que os pequenos se aproximem mesmo deste universo das HQs, mas sinceramente, está muito escancarada essa iniciativa! Parece que a intenção principal do desenho é gerar novos brinquedos ao invés de divertir em primeiro lugar! Enfim, vamos ver o que vai dar isso aí.
Atualizado 14/03/16: Resenha

BATMAN UNLIMITED: MONSTER MAYHEM (Batman Sem Limites: Caos Monstruoso) (2015)(dirigido por Butch Lukic)Recomenda? INDIFERENTE.



Está se confirmando mais a minha suposição inicial de que esta nova encarnação do Batman tem como único propósito vender brinquedos. Eu não pude assistir a nenhum dos filmes ainda, mas só pelos designs dos personagens e pela tônica da animação isso já fica transparente na nossa cara. Esta daqui, apesar de o trailer indicar um tom mais sombrio, parece que vai pelo mesmo caminho. Após acabar o ano, que já está perto de acabar, depois que o meu especial do Batman terminar eu pretendo assistir a essas animações e fazer minhas considerações, mas eu já vi até perfil no IMDB de uma web-série que saiu com estes dois filmes desta linha e, se minhas suposições se confirmarem, sinceramente eu vou achar uma droga, porque a gente teve uma série muito mais bacana, The Brave and The Bold, que tem um perfil mais light e muito mais bem feita do que isto daqui. Vamos ver. Esperem para conferir minhas opiniões sobre esta nova fase, em breve.
Atualizado 22/03/16: Resenha


FÃ FILMES

Batmetal (2015)
(criado por 
ArhyBES)
Recomenda? 
SIM!


Vamos destacar somente uma série aqui que saiu faz pouco tempo, então eu tive como vê-la a tempo de listar aqui. Trata-se do divertido e engraçadíssimo trabalho do canal ArhyBES, chamado Batmetal. Trata-se de uma versão totalmente caricata do Batman, com boca de ânus (como um comentarista faz questão de apontar) e atitude de gorila durão. As animações são todas no formato de clipes, onde Batman e sua banda de Death Metal contando com Red Hood (baixo), Red Robin (guitarra), Nightwing (guitarra) e Robin (bateria) tocam músicas da banda virtual Dethklok, banda essa que foi criada na excelente animação Metalocalypse, do quadro Adult Swim, na rede Cartoon Network. A primeira animação é a música "Face Fisted", onde Batman fica falando o quanto ele é durão e motherfucker; a segunda da série é a minha favorita, com a música "Mermaider", onde o Batman e seu grupo saem numa missão para salvar a vida do Aquaman, que foi capturado pela Ariel (a pequena sereia!), o Bob Esponja e o Lula Molusco! Doidera, hein? Mas é muito divertido! Tem diversas referências das HQs e do universo pop, mostrando que os criadores são leitores fanáticos de quadrinhos e tem um ótimo senso de humor. Eu recomendo altamente esta zoação com o Batman e inclusive ainda quero comprar essa camiseta da ilustração que achei muito bacana! Espero que os caras produzam mais umas dessas, estão fazendo um trabalho divertidíssimo, e que pode ser assistido pelo Youtube!

E, para finalizar, vamos aos games.

GAMES

Você não faz ideia da imensa quantidade de games que o Batman tem! É muito game! Sério, falar sobre eles todos aqui vai fazer com que a gente fique até o fim dos tempos neste especial! A melhor forma de resumir isso será da seguinte maneira: vou separar os games em 3 grupos distintos: (1) aqueles que eu nunca joguei e que certamente não irei atrás, até por isso não falarei muita coisa, (2) aqueles que eu joguei e (3) aqueles que eu não joguei mas tenho planos futuros de jogar.

Aqui você vai perceber que tem muito game do Batman que foi baseado ou em um filme de sucesso, ou em uma série de sucesso. Houve um tempo, caro leitor, que a gente evitava de jogar esses games, simplesmente porque, comparado com o filme ou a série em que eram baseados, eram umas drogas! Então, quando eu era moleque, eu evitava ao máximo pegar games do Batman, até porque eu já sabia por ter jogados outros games do morcego, que não iria ser legal. Com o tempo, a gente aprendeu a se desviar dos games baseados em filmes famosos, porque na prática, são todos umas porcarias feitas a toque de caixa para fazer grana nas grandes produtoras, então a gente simplesmente ignorava. Somente a partir da série de games Batman: Arkham é que se impôs, finalmente, um padrão realmente de excelência para games do morcego. Vamos lá então ver estes games, rapidamente.

Grupo 1: não joguei e nem vou jogar:





Algumas considerações a fazer: pelos playthroughs que eu já vi desta listagem, posso fazer alguns destaques. Batman: The Caped Crusader (1988), a segunda tentativa de traduzir o morcego para os games que tem um design interessante, na forma de quadrinhos, como se estivesse simulando uma HQ; Return of the Joker (1991) e Dark Tomorrow (2003), que são títulos com histórias originais, sem relação alguma com títulos de filmes ou séries, aliás, eu vi o playthrough de Dark Tomorrow, tem uma história mais ou menos e parece que também tem uma jogabilidade bem ruim, pelo que pude observar, mas como é de Game Cube, jamais vou saber. O resto é só produto licenciado de filmes e seriados, coisa que não me interessa, sinceramente. Aliás, eu nem fazia ideia de que tinha um game baseado em Batman & Robin... é de assustar, não? Fiquei aqui pensando... o que aconteceria se um cocô cruzasse com outro cocô? Deixa pra lá... Vamos ao segundo grupo.

Grupo 2: joguei.


Batman (Mega Drive) (1989)
(desenvolvido por 
Ocean Software)
Recomenda? 
SIM!



Este, acreditem vocês, era o melhor game do Batman dos meus tempos de moleque! Baseado no filme de Tim Burton de 1989, o game traduz até melhor o Batman, era um game muito bem elaborado, difícil pra caramba também! Numa época que a simplicidade reinava, tendo em vista os poucos recursos tecnológicos vigentes, este talvez seja o melhor game baseado em uma franquia de sucesso que saiu quando eu tinha meus 9 anos de idade. Me lembro que eu ficava pedindo para meu pai o tempo todo para alugar este jogaço para mim na locadora, chegava em casa, fazia minha lição de casa e ia feliz dar porrada em criminoso com o Batman. Nunca cheguei a finalizar este game, era muito difícil, mas me diverti pra caramba jogando. Vou até deixar um playthrough para a galera mais jovem ver como era um bom game com recursos simples da época.

Batman Forever (Mega Drive) (1996)
(desenvolvido por 
Probe Entertainment e Acclaim Japan)
Recomenda? 
NÃO!


Este é um game que eu prefiro esquecer! Sério, ESQUECER! Bom, assim como tudo que veio da época do Schumacher, praticamente. Por quê? Porque ele é uma merda! Simplesmente por isso! Eu lembro que eu alugava esse game na locadora só de raiva para tentar jogar e não conseguia. Ficava tentando avançar de fase num game mal feito, mal acabado, com controles totalmente esquisitos, quebrados, com combinações de botões mirabolantes e fases idiotas que te levavam de nenhum lugar para lugar nenhum! Era uma bosta! Só de raiva eu às vezes pegava este game, para ver se eu conseguia chegar a algum lugar, pra tentar provar algo a mim mesmo, que eu não era um idiota. Bom, o tempo passou e eu desisti. Cópiazinha muito mal feita dos comandos básicos de Mortal Kombat com cenários escuros e crípticos, com elementos que muitas vezes atravessam na sua frente e não deixam você ver o que se passa, sem contar que para usar o bat-gancho... bem... não quero nem comentar, uma vez que era quase impossível! Passei muita raiva com ele. Não recomendo sob hipótese alguma!

Batman Beyond: Return of the Joker (Nintendo 64) (2000)
(desenvolvido por 
Kemco)
Recomenda? 
INDIFERENTE.


Eu lembro de ter jogado este game umas poucas vezes quando eu ainda usava meu Nintendo 64. Se não me engano foram umas duas vezes e só! Não tenho muitas lembranças de como era a experiência, mas lembro que seguia bem a animação do DCAU, era bem fiel. Só que o sistema de controle era meio confuso por vezes, então eu acabei desistindo de jogar. Era aquela época estranha do começo do 3D nos games em que tudo estava passando por uma transição, então teve muita coisa esquisita; teve coisas que deram muito certo, mas muita coisa ainda estava em fase experimental com as novas tecnologias, e até acertarem, foi um bom tempo que se passou. Enfim, é um game até bacana, descontando um inconveniente ou dois, eu não tive problemas com ele.

The Dark Knight Rises: The Mobile Game (iPad) (2012)
(desenvolvido por 
Gameloft)
Recomenda? 
INDIFERENTE.




Este game é o clássico e batido "baseado no filme de sucesso", a diferença é que é um pouquinho (só um pouquinho) mais bem feito do que muito game desse porte que já foi lançado. Pra falar a verdade é um game que eu nem cheguei a finalizar, de tão enjoativo que eu achei que foi. O esquema de controle e ambientação é bem semelhante ao da série Arkham, mundo mais ou menos aberto, eles fizeram um trabalho razoável copiando a jogabilidade de um sistema que viram que deu certo. Mas como toda cópia, nunca fica tão bom. O jogo dá uns bugs algumas horas, não é sempre, mas irrita, e o esquema de controle touch do iPad acaba irritando ainda mais. Você sente vontade de estar jogando um dos games da série Arkham, depois de um tempo jogando ele. Mas eu não vou ser tão duro assim com o game, ele até que tenta ser bom e segue o terceiro filme de Christopher Nolan com o morcegão à risca. Se quiser arriscar umas porradas e fases, ele está disponível para iPad e para Android também se não me engano, como só joguei a versão para iPad, não posso falar da outra, mas se quiser, tente, custa em torno de 27 reais na App Store.

Injustice: Gods Among Us (Xbox 360) (2013)
(desenvolvido por 
NetherRealm Studios)
Recomenda? 
SIM!



Eu estava procurando um game para curtir o fim de semana na última Black Friday e achei o Injustice por 30 reais na rede para download, então resolvi pegar. Quando eu joguei o modo história, achei até bacaninha e tal, mas muito genérica a trama do game. Trata-se de uma história de multiverso, e portanto há versões diferentes dos heróis da DC, mas independente disso, a história não me conquistou tanto na primeira jogada, mas ficou mais interessante quando eu joguei de novo, mais atento às referências. Terminei ela e fui para o modo de luta, que é bem igual ao Mortal Kombat, e não é a toa, pois foi desenvolvido pela mesma desenvolvedora, a NetherRealm. A única diferença é que não tinha fatalities, mas de resto tinha tudo. Eu já possuo aqui meu Mortal Kombat 9 que eu sempre coloco todo ano para dar umas porradas, então acabei enjoando rápido do Injustice e apagando ele do meu HD; ele não chegou a ficar 2 semanas comigo, eu acabei o modo história em 2 dias, joguei um pouco as batalhas e pronto, enjoei. Depois, senti falta de dar umas porradas com o game de novo e acabei fazendo o download mais uma vez; quando você começa a explorar o conteúdo extra, fica bem mais bacana. Uma dica: quem estiver pensando em jogar este game, EVITE COMPRAR NA LOJA!! Isso é por causa da maldita ditadura do idioma, o game vendido nas lojas está na porra escrota do "totalmente em português" e eu não gosto disso, então não recomendo a compra nas lojas.

Enfim, vamos agora ao terceiro e último grupo.

Grupo 3: não joguei, mas pretendo jogar ainda.





Desnecessário falar muita coisa aqui. Rise of Sin Tzu é devido a uma curiosidade mórbida que eu tenho de experimentar a jogabilidade. Eu havia falado no meu artigo sobre o Batman: Vengeance que eu havia perdido de olho a versão PC desse game, então resolvi procurá-la por aí e vamos ver se consigo jogar; pelos playthroughs que eu vi, a história não deixa de ser interessante, assim como o nome do vilão principal, uma referência ao general chinês que escreveu o famoso livro A Arte da Guerra. A série Lego, como já falei, não me chama muito a atenção, é só pra ver mesmo a questão da experiência desses games, o quanto ela difere da série Arkham. Mortal Kombat vs. DC Universe é uma curiosidade que eu sempre tive. Já teve muita gente dizendo que o game não é lá essas coisas, mas mesmo assim eu gostaria de experimentar desferir uns golpes; e por outro lado, pensem: seria foda pra caramba ver Batman lutando contra Scorpion, não seria? Espero poder ver isso no meu console. Gotham City Impostors também tenho muita curiosidade de jogar pra ver mesmo essa questão das guerras de gangues em Gotham.

Mas você sabe, hehe, você sabe que o game que eu estou mais aguardando para jogar, não poderia ser outro senão Batman: Arkham Knight, a conclusão da série Arkham nos videogames! Eu não iria de jeito nenhum parar agora sem jogar a conclusão da série, nem que para isso eu tenha que usar meu PC! Enfim, aguardando com muita ansiedade para jogar. E podem esperar matéria minha aqui no blog assim que eu conseguir colocar minhas mãos no game!

E ACABOU!!!

Pois é, acho que eu consegui cobrir praticamente tudo aquilo que eu deixei para trás nesta nossa maratona especial do Batman. Caríssimo leitor, muito obrigado por permanecer comigo até aqui. Valeu mesmo! Semana que vem teremos a última edição do especial, já aí com meus desejos de boas festas e feriados para todos! E que final mais apropriado para terminarmos nosso especial, do que no Natal, não? Pois é. Então te vejo na semana que vem com a conclusão e as considerações finais, e aí, caro leitor, é esperarmos o grande dia da estreia do filme de Batman e Superman! Até semana que vem!


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