Neste segundo dia de festival Sesc Jazz & Blues, edição de 2015, fomos agraciados com a presença singular de um veteraníssimo da guitarra blues americana, o guitarrista Texano de 75 anos Guitar Shorty. Aliás, curioso que eu não conhecia esta singular figura, que influenciou tantos artistas.
O texano adentrou o palco do galpão de eventos do Sesc às 21:00 hs, tão logo a banda Jazzigo Perpétuo, que estava na área de convivência, terminou o seu show de clássicos do Jazz. Então eu me juntei a alguns amigos e fomos todos para o galpão de eventos, onde o guitarrista entrou já destilando seu blues vigoroso e enérgico, com uma banda excepcional, contando com os músicos Mark Burgess (guitarra de apoio), Malcon Lukens (teclados) e o ótimo e energético Crazy Tomes (baixo).
O bluesman acabou tendo um probleminha lá para o final da primeira música, mas nada que comprometesse, e assim a lenda do blues, que influenciou mestres como Buddy Guy (que eu tive a honra de ver ao vivo em São Paulo em 2013) e Jimi Hendrix deu seguimento a uma apresentação inesquecível!
Segundo seu histórico, o guitarrista chegou até mesmo a excursionar com Ray Charles já, só para se ter uma noção da importância do sujeito. Com toda certeza, será um cara que vou acompanhar mais de perto daqui pra frente, mesmo que ele esteja mais velho. Só não pude comprar os seus CDs porque estavam uma cacetada de 70 reais cada um, o que foi uma pena. Comprei somente o CD do baixista, por 25 reais, chamado The Imaginary World of Crazy Tomes, em que o bluesman também participa de algumas faixas, inclusive com direito a autógrafo do simpático baixista a quem agradeci e elogiei pelo show.
E que showzasso foi esse!! A voz do bluesman parece bastante com a de B.B. King, um amigo meu chegou até a comentar isso! Simpático, carismático, e um verdadeiro showman, o cara destila todo o seu carisma e seus intermináveis solos de guitarra. O som da banda está bem próximo de um hard blues, algo bem puxado ao Rock mesmo, bastante pesado, justamente uma das modalidades de blues que mais me agradam. Pensem como se fosse algo como um Cream nos anos 60 misturado com Bad Company, Montrose e outras bandas do final dos anos 70; não é a toa que o cara influenciou diversos artistas famosos.
Gostei demais de suas sessões intermináveis de improviso. O cara cantava um pouquinho, e depois só metia a mão na guitarra, passeando pelo palco, indo lá perto do bar do galpão, passando pelo meio de todo mundo (inclusive bem na minha frente quando estava no meio da audiência), o que levou a gente à loucura! Pouco a pouco minha bateria do celular foi chegando no vermelho com o tanto de fotos.
As músicas se alongavam em intermináveis 10, 12 minutos de duração mais ou menos, devido aos improvisos do guitarrista e da sua competente banda, que muitas vezes se destacava. Teve até um momento em que o cara deixava a banda deitar e rolar nos improvisos enquanto afinava a guitarra. Lá mais para o final, para fechar o set, o cara destila uma "Hey Joe" bastante inspirada e ainda volta depois para um bis, mas sem cantoria, simplesmente entra de novo no palco e sai a francesa, somente dedilhando a guitarra.
Os outros músicos demonstram igual animação, como o guitarrista Mark Burgess interagindo com os metais da bateria, o baterista levantando do banquinho, o tecladista mandando linhas de solo que me pareciam dignas de um Jon Lord, Crazy Tomes mostrando uma animação fora do comum, dançando, se movendo em seu canto, dando saltos e agradecendo a todos pela noite maravilhosa! E com certeza foi uma noite que, eu tenho certeza, não esqueceremos tão cedo! Que show magnífico! Que ícone da guitarra é este Guitar Shorty! Sem sombra de dúvidas vou guardar na memória cada momento deste show sensacional e aguardar ansiosamente se eu algum dia tiver a chance de vê-lo novamente.
Segundo seu histórico, o guitarrista chegou até mesmo a excursionar com Ray Charles já, só para se ter uma noção da importância do sujeito. Com toda certeza, será um cara que vou acompanhar mais de perto daqui pra frente, mesmo que ele esteja mais velho. Só não pude comprar os seus CDs porque estavam uma cacetada de 70 reais cada um, o que foi uma pena. Comprei somente o CD do baixista, por 25 reais, chamado The Imaginary World of Crazy Tomes, em que o bluesman também participa de algumas faixas, inclusive com direito a autógrafo do simpático baixista a quem agradeci e elogiei pelo show.
E que showzasso foi esse!! A voz do bluesman parece bastante com a de B.B. King, um amigo meu chegou até a comentar isso! Simpático, carismático, e um verdadeiro showman, o cara destila todo o seu carisma e seus intermináveis solos de guitarra. O som da banda está bem próximo de um hard blues, algo bem puxado ao Rock mesmo, bastante pesado, justamente uma das modalidades de blues que mais me agradam. Pensem como se fosse algo como um Cream nos anos 60 misturado com Bad Company, Montrose e outras bandas do final dos anos 70; não é a toa que o cara influenciou diversos artistas famosos.
Gostei demais de suas sessões intermináveis de improviso. O cara cantava um pouquinho, e depois só metia a mão na guitarra, passeando pelo palco, indo lá perto do bar do galpão, passando pelo meio de todo mundo (inclusive bem na minha frente quando estava no meio da audiência), o que levou a gente à loucura! Pouco a pouco minha bateria do celular foi chegando no vermelho com o tanto de fotos.
As músicas se alongavam em intermináveis 10, 12 minutos de duração mais ou menos, devido aos improvisos do guitarrista e da sua competente banda, que muitas vezes se destacava. Teve até um momento em que o cara deixava a banda deitar e rolar nos improvisos enquanto afinava a guitarra. Lá mais para o final, para fechar o set, o cara destila uma "Hey Joe" bastante inspirada e ainda volta depois para um bis, mas sem cantoria, simplesmente entra de novo no palco e sai a francesa, somente dedilhando a guitarra.
Os outros músicos demonstram igual animação, como o guitarrista Mark Burgess interagindo com os metais da bateria, o baterista levantando do banquinho, o tecladista mandando linhas de solo que me pareciam dignas de um Jon Lord, Crazy Tomes mostrando uma animação fora do comum, dançando, se movendo em seu canto, dando saltos e agradecendo a todos pela noite maravilhosa! E com certeza foi uma noite que, eu tenho certeza, não esqueceremos tão cedo! Que show magnífico! Que ícone da guitarra é este Guitar Shorty! Sem sombra de dúvidas vou guardar na memória cada momento deste show sensacional e aguardar ansiosamente se eu algum dia tiver a chance de vê-lo novamente.
Guitar Shorty - Ribeirão Preto, SP, segundo dia do Sesc Jazz & Blues
21 de Agosto de 2015
21 de Agosto de 2015
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