Sunday, January 5, 2020

MATÉRIA: Tokusatsus - TV Manchete e a era dos seriados japoneses.

Preciso de uma pausa do mundo moderno. Vou falar sobre algo que eu curtia quando era bem jovem e que talvez eu tenha me distanciado um pouco quando cresci, mas voltei a assistir: TOKUSATSUS! Olha a figura aí do lado e você vai entender. Esta postagem não tem o objetivo de apresentar um em específico, vou apenas falar livremente sobre minha infância vendo essas séries, e no final, se se comportarem direito, eu apresento meus favoritos: os metal heroes! Bora!

Como sabem, abri um novo endereço de música e vou focar só nele agora, e este meu blog aqui ficará no ar somente até dia 25 de Janeiro, até lá, vou procurar postar algumas coisas interessantes, antes de me despedir.

Eu nunca fui um grande fã de animês, mas gosto de alguns que assisti, como Akira, Cavaleiros do Zodíaco, Street Fighter II, Voltron, e coisas assim. A criatividade nessas produções é simplesmente indiscutível, e as mensagens geralmente são muito positivas, muita gente que eu conheço e que detém um certo caráter as assistiu.

Eu não pegava animês por falta de paciência  em acompanhar mesmo, hehehe. Quando a coisa estava em alta, eram muitos, e com histórias diversas, e eu não conseguia acompanhar todos. A febre dos animês aqui no Brasil começou de fato quando eu já estava com mais de 15 anos, já crescido, e quando eu era criança, eu cresci mesmo foi com os desenhos americanos, Comandos em Ação, Transformers, Tartarugas Ninja, Thundercats, Caverna do Dragão, Johnny Quest, Superamigos, Flinkstones, Jetsons, etc, etc, etc. Haviam poucos animês, não era febre ainda, tinha Cavaleiros do Zodíaco com a musiquinha de introdução brasileira, e Street Fighter II, mas era pouca coisa ainda. Canais de TV como a Globo e o SBT ainda regavam nossas manhãs inteiras com desenhos, e a gente passava as férias inteirinhas vendo esses desenhos. Às vezes conseguia pegar algum no período de aulas quando acordava mais cedo, antes de ir para a escola.

Porém, nessa mesma época, quando eu era moleque, havia uma coisa que eu e o pessoal da minha idade era simplesmente fissurado: tokusatsus!
Acima: Jaspion, Black Kamen Rider e Esquadrão Winspector
Abaixo: Jiraiya, Changeman e Black Kamen Rider RX

A gente nem chamava por esse nome, "tokusatsu" quando era moleque. Eram "séries japonesas" mesmo, e pronto, acabou! Tendo meus 39 anos hoje, sou da geração Rede Manchete, e assistia essas séries direto! Dentre os canais de TV havia a saudosa rede Manchete, que dedicava sua programação a passar esses heróis japoneses. Jaspion e Changeman para a Manchete eram como o Chaves e o Chapolim para o SBT, passava sempre, repetidas vezes, e ninguém enjoava de ver. Virou febre!

Jaspion vs Kilza
A minha grande série japonesa favorita, mesmo nos dias de hoje ainda, era o Jaspion. Gosto muito do Jaspion, como muita gente do Brasil que é da mesma época que eu, também gosta. Junto do Jaspion, passava o Esquadrão Relâmpago Changeman, e ainda tinha o Comando Estelar Flashman.

Além desses, passava também Jiraiya, Jiban, Winspector e Cybercops, além do justiceiro Black Kamen Rider que eu adorava assistir. Eu não vou ficar entrando muito a fundo sobre o que eram cada uma dessas séries, porque elas estão aí por toda internet, vocês podem procurar e assistir, aliás, o serviço de streaming Amazon Prime Video passa muitas delas! Que eu sei, está passando por lá o Jaspion, Changeman, Flashman, Jiraiya, Jiban, Nacional Kid e no serviço Oldflix, passa os Cybercops.


Recentemente eu já reassisti todas elas no final do ano passado, eu tenho me dedicado a assistir esses tokusatsus que eu via quando moleque para relembrar meus tempos de criança, e no começo deste ano, eu vou terminar de ver os metal heroes que eu não assisti quando moleque; terminei quase todas as séries que vi quando mais jovem, só falta acabar de ver Cybercops no Oldflix. Atualmente já vi o Gavan e estou terminando de ver o Sharivan, para depois pegar o Shaider. Não sei se é crise de meia-idade, mas eu estou gostando bastante de voltar nessas coisas. Em paralelo, eu estou vendo o Spielvan, o Metalder e o Janperson.

Spielvan e Jaspion - capa do vinil
Pra você ter uma ideia de como essas coisas eram grandes, pensa no que os Vingadores representam para a criançada de hoje... esses eram os seriados japoneses para nós, que somos quase quarentões. Tinha atrações envolvendo esses personagens, circo, bonecos de ação, álbum de figurinhas, disco de vinil com a trilha sonora, e por aí vai. Eu colecionava as figurinhas do Jaspion e dos Changeman, e tinha o vinil do Jaspion 2. Como eu não conhecia o Spielvan, eu esperava encontrar as músicas do Jaspion no disco, mas me frustrei quando vi que não conhecia nenhuma música!

Fora isso, eu conhecia praticamente TODOS os temas musicais dos tokus que assistia. Lembro várias e várias vezes da minha mãe reclamando irritada que eu não sabia cantar outra coisa, mas aqueles temas do Jaspion, do Jiraiya, dos Changeman, etc, ficavam populando minha memória e não me deixavam em paz, hahaha! Uma das melhores coisas que tinham dos tokusatsus era isso, as músicas: ERAM CHICLETE PURO! Grudavam na sua cabeça feito louco! Eu adorava ouvir Jaspion, Flashman, Changeman, Jiraiya, Winspector, Cybercops, Jiban, as músicas dessas séries faziam a cabeça da gente!

Gigante guerreiro... DAILEON!!
Não vou entrar em detalhes sobre cada uma das séries individualmente para vocês, mas vou descrever a ideia geral: geralmente nessas séries, você tinha uma ameaça alienígena que queria conquistar a Terra, e você tinha um herói, ou grupo de heróis para combater esse mal. Eles tinham armaduras bacanas e atraentes de olhar, armas incríveis, alguns deles tinham até robôs gigantes (meu favorito sempre foi o gigante guerreiro Daileon) e os heróis usavam desses recursos para combater as forças do mal.

Eram traminhas bem simples que você tinha, tudo bastante binário mesmo, o bem contra o mal, não havia meio-termo. Mas eram muito bacanas de se acompanhar, porque através dessa linha bem definida entre bem e mal, essas séries conseguiam te passar valores de honra, dever, comprometimento, força, esperança e religiosidade que nenhuma série nova hoje é mais capaz de passar.

AS FRANQUIAS

Estes heróis são divididos em três franquias distintas: Metal Heroes, Super Sentais e Kamen Riders. Os meus favoritos eram os metal heroes e o Black Kamen Rider. Eu nunca fui muito fã de super-sentais. Pra fazer uma comparação bem grossa, pense na DC e na Marvel: a DC sempre deu prioridade, pelo menos até certo ponto da história, a aventuras solo de seus herois individualmente, sem misturar muito universos, enquanto a Marvel sempre misturou tudo e muitas aventuras nas HQs sempre contavam com um outro herói ou grupo de heróis envolvido. Pense nos metal heroes como a DC e nos super-sentais como a Marvel. Grupos de heróis me cansam um pouco, eu prefiro mais as aventuras individuais, aquele guerreiro solitário que enfrenta sozinho as adversidades.

Os Metal Heroes eram geralmente heróis solitários que vestiam uma armadura de metal e combatiam o mal. Podiam ser tanto humanos em roupas metálicas, como o Jaspion, o Sharivan ou o Spielvan, ou mesmo andróides, como Metalder, Jiban e Janperson. Ainda poderiam ser trios de heróis que combatiam o mal, como Winspector, Solbrain e Blue Swat.

O Jaspion para mim tinha a trama mais elaborada de todas, mesmo que fosse também simplória dado o contexto dessas séries. Ele era um órfão que se assemelhava a um Tarzan galáctico, e foi criado por Edin no Planeta de Edin, recebendo a incumbência de salvar o planeta Terra e a galáxia do Satan Goss e sua trupe de aliens mutantes, enfrentando seu arqui-inimigo MacGaren e outras criaturas; para isso ele tinha que encontrar o Pássaro Dourado e cinco crianças irradiadas pela luz. As referências ao livro do Apocalipse da Bíblia são interessantes, e o final da série é fantástico!

Uma segunda favorita minha que eu gostava bastante era o Jiraiya, ele era um cara chamado Toha que vestia uma armadura sensacional de ninja e lutava contra Dokusai e o Império dos Ninjas. A série teve poucos episódios na primeira temporada que realmente levavam a trama adiante, mas o melhor deles foi realmente muito bom, e é o duplo em que Jiraiya perde a luta e tem que voltar para casa com a armadura destruida. Então o senhor Tetsuzan Yamaji, seu pai adotivo e mestre, e herdeiro da arte ninja dos Togakuri, lhe ensina porque perdeu, uma lição realmente memorável, e no final, Jiraiya retorna ainda mais forte do que nunca! Vale muito a pena acompanhar, porque na segunda temporada, a trama vai melhorando cada vez mais.

Os Super Sentais geralmente são cinco pessoas vestindo trajes com capacetes e que "morfavam", e tinham armas, espadas, golpes especiais e um super robô gigante. Geralmente eram três homens e duas garotas, raramente quatro homens e uma garota, todos com roupas de cores diferentes. Tinha sempre um monstro ou um dispositivo que ressuscitava um monstro destruído em um monstro gigante, e lá iam eles chamar o robô gigante deles para destruir o monstro da semana. O meu favorito era o Gyodai dos Changeman, ele era zoado, tinha um olho dentro da boca, e sempre lançava um raio fazendo grunhidos esquisitos. Um dia no ano passado eu tava vendo os Changeman, e minha filha me pegou vendo, bem na parte do Gyodai, e ela achou engraçado ao invés de se assustar!

Comaaando Estelar... FLASHMAN!
Mas enfim, apesar de nunca terem sido os meus tipos favoritos de heróis japoneses os super sentais, eu assistia mesmo assim e achava legal, meu favorito de todos era os Flashman, pelo fato da história ser mais bem escrita e os protagonistas mais bem elaborados e com arcos dramáticos melhores. Eles eram cinco crianças que foram raptadas da Terra ainda bebês, e treinaram durante 20 anos no planeta Flash para depois voltar à Terra, enfrentar aliens que queriam destruir o planeta e tentar achar os pais deles. O recurso do "visor combate" no capacete deles era bem bacana quando se transformavam, a gente ficava brincando de "refração flash" no recreio da escola, e eles tinham dois robôs gigantes: o poderoso Flash King e o poderoso Taitan Júnior. O final da série é muito bacana, e os últimos episódios são cheios de drama e tensão de ótima qualidade.

Os Kamen Riders eram caras que geralmente recebiam extrato alienígena ou reconstrução genética para se transformarem em combatentes com caras de besouros e tinham golpes especiais, sem usar de armas. Os mais famosos aqui no Brasil ficaram sendo o Black Kamen Rider e sua versão RX. Eu gostava muito de ver a introdução do Black Kamen Rider, aquela com ele andando de moto, a transformação dele era legal, tanto que a gente ficava brincando disso também na escola repetindo "heeeen-shin!", e as lutas eram bem bacanas e não usavam armas.

Black Kamen Rider
A série envolvendo os irmãos Kotaro e Nobuhiko era sensacional! Eles foram raptados e reconstruídos para serem os próximos reis Gorgon, ou seja, foram construídos para serem agentes da desgraça humana. Só que Kotaro, com todo seu espírito humano não foi para o lado negro da força, diferente de seu irmão. Kotaro então se torna o Black Kamen Rider e Nobuhiko se torna o Shadow Moon, inimigos mortais, e Kotaro luta pela paz na Terra. A transformação sempre foi legal de se ver, ele fechava o punho e dizia "heeen-shin", e ao final do morfe, saia aquela fumaça que eu sempre achava bacana! As lutas envolvendo ele eram demais, como eu disse antes, puro mano a mano, sem armas, e ele tinha dois golpes mortais: Golpe Insectus, que era um soco voador, e Golpe Louva-a-Deus, que era um chute voador, literalmente uma voadora na cara! Dados estes golpes, era o fim do monstro da semana. Esta primeira série evolui, e no final dela, Kotaro se transforma no Black Kamen Rider RX, mas em relação ao design das roupas, eu sempre gostei muito mais da primeira.

Muitas dessas séries foram exibidas no Brasil, mas uma delas não teve os episódios finais exibidos: a série do Jiban. Ficou sem final na época! Só conseguimos conferir o final do Jiban no início dos anos 2000, e pra ser sincero, eu não curti muito não, finalzinho muito água com açúcar.

Jiban morto e derrotado por Madogarbo
Jiban ressurecto e mais poderoso
Pensa: a série do Jiban chocou todo mundo na época com a MORTE do protagonista! Eu quando criança fiquei traumatizado de ver aquilo! No episódio da morte do Jiban, a vilão Madogarbo enfrenta Jiban com um monstro chifrudo, e com a ajuda de uma outra mulher esquisita, eles arrancam fora o braço esquerdo do Jiban e matam ele. O episódio terminou assim, e demorou para a série voltar com a ressurreição do Jiban, que foi bem bacana e cheia de surpresas e armas novas, muito embora eu nunca realmente tenha engolido essa história de morte e ressurreição. Havia uma máquina lá que até mesmo recuperava o braço dele! Sem falar que o Jiban possivelmente era o cara que mais apanhava dos inimigos, puta merda, como ele apanhava quase que a todo momento!

E não me entendam mal! Não que o herói não pudesse passar por dificuldades. O Jaspion mesmo teve lutas complicadíssimas em que quase foi destruído, mas não mataram o protagonista com a desculpa de mostrar que ele era passível disso, simplesmente o Jaspion pensava e usava de estratégia para conseguir vencer no final, e vencia. Por isso, apesar da série ser bacana, essa coisa da morte do Jiban é algo que nunca me desceu pela garganta, mas no fim, lá estava ele.

Enfim, como vocês leram até aqui e se comportaram direitinho, vou fazer uma coisa para vocês: as séries japonesas estrearam no Brasil de maneira toda zoada! Primeiro foi o Jaspion e os Changeman, depois os Flashman, Maskman, Spielvan, Jiraiya, Jiban, Winspector e Solbrain pela rede Manchete, Shaider pela TV Gazeta, depois o Sharivan e o Metalder pela Band e o Gavan pela Globo, enfim, uma massaroca desorganizada!

OS METAL HEROES

Sharivan, Shaider e Gavan
Pois bem, vou lhes apresentar a franquia Metal Heroes exatamente na ordem cronológica, igual saiu lá no Japão pela TV Asahi, e como é só a franquia Metal Heroes, não entram os super sentais nem os kamen riders, e muito menos as séries soltas, como Ultraman, Ultraboy, Nacional Kid, Cybercops e Lion Man, muitas delas que eu não cheguei a acompanhar na época com exceção dos Cybercops, fui conhecer todas essas séries depois, em reexibições pela TV por assinatura ou pela internet. Vou até facilitar para vocês, pintando em verde o que saiu no Brasil.

A franquia de metal heroes começou com a tríade de detetives espaciais: primeiro saiu o Gavan. Depois veio o Sharivan e depois veio o Shaider. Teve inclusive um filme conclusivo juntando os três detetives espaciais em uma aventura só, que até onde eu sei, não saiu no Brasil.

Acima: Jiban, Jiraiya, Jaspion, Metalder
Abaixo: Spielvan, Winspector e Solbrain
Aí tem a galera da Manchete, teve o Jaspion, depois saiu o Spielvan (que aqui no Brasil se chamava Jaspion 2, mas só por razões comerciais, porque não tem nada a ver com o Jaspion), então resolveram inovar com o Metalder, depois inovar novamente com o Jiraiya, depois o Jiban; findado isso, começou a trilogia de trios policialescos: teve o Winspector, que era um cara e dois robôs e eu gostava bastante de assistir e de ouvir aquele tema musical hard rock bom pra caramba; teve a sequência que foi o Solbrain, que era um cara, uma moça e um robô; a partir daqui mais nenhuma outra série da franquia saiu no Brasil e continuam inéditas, mas finalmente pela cronologia original temos o Exceedraft, que eram três pessoas em armaduras.

Acima: Exceedraft, Janperson, Blue Swat
Abaixo: os B-Fighters, Kabutack e Robotack
Depois saiu o Janperson, que foi o último andróide da franquia após Metalder e Jiban, e esse Janperson era realmente robô por inteiro, não tinha elementos humanos como os dois anteriores; depois veio Blue Swat que era uma série de trio policial um pouco mais pé-no-chão, apesar de conter elementos de fantasia, e duas séries de uma mesma franquia, B-Fighter e B-Fighter Kabuto, retomando os trios com armaduras, e enfim, a franquia metal heroes acabou com duas séries completamente bobas e nada a ver com o que já foi apresentado, tendo como protagonistas robôs espaciais: Kabutack e Robotack; basicamente são como se fossem Transformers japoneses, mas muito bobalhões! Você só pode ver essas duas séries na internet em japonês sem legenda, mas eu asseguro, é um pé no saco!

"Aihnn, Ricardo, também tinha Power Rangers e VR Troopers, você esqueceu!"

Sim, tinha, mas EU NÃO GOSTO nem de lembrar disso! Vou explicar. Tratam-se de plágio de propriedade intelectual, caso você não saiba! E nem venha me dizer que o cara comprou os direitos, sim, comprou, mas não criou nada! O tal lá do Haim Saban, americano que acompanhava essas séries japonesas e queria trazê-las para os EUA, pegou a série dos Zyuranger e usou stock footage dela para fazer os tais Power Rangers dele. Tá aí campeão, você viu Power Rangers a vida toda sem saber que era uma merda de um copy+paste de um super sentai japonês!

E VR Troopers era uma versão estragada também do Spielvan com o Metalder e o Shaider. Eles usavam uns atores americanos para fazerem cenas normais, e depois pegavam imagens de arquivo das séries japonesas e faziam montagens para fazerem as lutas, OU SEJA, era tudo um plágio descarado com colagem de stock footage! Você nunca se perguntou por que diabos o Metalder nunca aparecia junto com o Spielvan e a Lady Diana nas cenas de luta em VR Troopers? Pois é, por causa disso aí! Portanto, esses dois não entram em minhas memórias, pois são americanizações bobas de material japonês. Os bons criam, os marreteiros copiam. Esse é o seu Saban pra mim, um tremendo de um marreteiro. Quisesse passar as séries japonesas nos EUA, simplesmente dublasse e passasse, uai! Enfim...

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Isso termina minhas memórias sobre os tokusatsus, ou séries japonesas como você quiser chamar. Há canais muito bons na internet se você quiser saber mais sobre essas coisas, tem por exemplo o canal Toku Doc, que se dedica justamente a isso, e tem o canal do cantor Ricardo Cruz, que reinterpreta temas musicais de animês e tokus, e até já cantou ao lado do Akira Kushida, o cantor do Jaspion e de muitas outras coisas. Vá lá conferir. E confira também os tokusatsus que passam no serviço do Amazon Prime Video, vai se divertir a valer! Só não ria dos efeito precários da época, estamos falando de um tempo em que os efeitos práticos não permitiam fazer grandes coisas em tão pouco tempo, mas o que foi feito é bem bacana de se ver, e gerava boas histórias e boa diversão.

1 comment:

  1. Gosto muito da TV Manchete. Apesar que sei que saiu do ar faz muitos anos. Para mim foi o melhor canal de televisão. Passou ótimas novelas que tenho muita saudade. Passou várias séries de luta, como jaspion por exemplo. A rede manchete faliu. Mais sempre tive esperança de que algum dia ía voltar. Tenho depressão muito sério. Minha tranquilidade seria que a rede manchete voltasse com suas novelas, séries, etc. Principalmente a novela da história de ana raio e zé trovão. E todas as séries em um único canal na rede manchete. Tenho muita saudade daquele tempo. Tudo de bom. Ficava quase o dia todo só vendo. Não queria sair nem pra brincar com meus amigos. Era um cinema dentro da minha casa. Pena que esse tempo nunca mais vai voltar. Tem tantos canais de tv muito ruim e estão no ar há muitos anos. A Rede manchete não merece ficar fora do ar pelo resto da vida. Poderia voltar agora imediatamente

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