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Vamos falar de algo que faz muito, muito tempo que eu quero falar. Estamos diante do último game da série Arkham, este aqui, eu venho resenhar com anos de atraso. Terminei ele faz pouco tempo agora, depois que consegui trocar minha máquina, então considero essa postagem o final de um ciclo, assim como este game, o fim de uma era. Vamos então à minha opinião de Batman: Arkham Knight.
Confira minha opinião!
Direção: Sefton HillVozes gerais: Kevin Conroy, Martin Jarvis, Troy Baker, Scott Porter, Ashley Greene, Mark Hamill, Tara Strong, Matthew Mercer, John Noble, Nolan North, Jonathan Banks, Carlos Alazraqui, Tasia Valenza, Wally Wingert, Laura Bailey, JB Blanc, Brian Bloom, Steve Blum, Dave Fennoy, David Boat, Grey Griffin, Sara Cravens, Robin Atkin Downes, Jake Eberle, Crispin Freeman, James Horan, Danny Jacobs, Lex Lang, Loren Lester, Khary Payton, Phil Proctor, Mark Rolston, Michael Rosenbaum, Dwight Schultz, Duane R. Shepard Sr., Keith Silverstein, Marc Worden, Dee Bradley Baker, Cissy Jones, Maurice LaMarche, Peter MacNicol
Este é o jogo que fecha a experiência da série Batman: Arkham, o último da série regular, Batman: Arkham Knight, que eu... ainda não havia jogado por questões técnicas, mas li a novelização em 2017 e fiquei sabendo de antemão do fim da história, e assim que pudesse, estaria dando meus pitacos sobre a experiência dentro do game.
Este dia finalmente chegou! Finalmente...! Olha, eu até respiro com ar de satisfação e alívio! Finalmente consegui fechar este negócio todo! O game havia saído em 2015, ano que iniciei meu blog, e eu havia ficado chupando o dedo por não ter nem uma máquina decente e nem um Xbox One para jogá-lo. Pois agora, de máquina nova desde Março deste ano, consegui jogá-lo e terminá-lo, cumprindo a promessa que fiz aos leitores do blog em 2015, que quando tivesse condições, eu falaria do game! Vamos então fechar isso de uma vez por todas e falar deste ótimo game, não o melhor da série, mas mesmo assim, bom, e que fecha este universo do Batman de forma decente, coerente e satisfatória.
Só uma observação antes de seguirmos: houve discussões, à época que o game foi lançado, que a versão para PC-Steam funcionava de forma horrível, instável, e que não era boa de se pegar. Seja lá o que aconteceu, algumas pessoas na web, como o Angry Joe, em seu web show Angry Joe Show, falaram sobre esses problemas que tiveram na versão PC em comparação com a versão dos consoles, que segundo eles, era superior. Eu, como peguei atrasado para jogar esse game, não vou falar sobre esse tipo de coisa, porque seja lá o tipo de problema que houve à época, eles provavelmente consertaram, e meu game funcionou perfeitamente bem, sem problema nenhum, portanto, vou focar no game em si, mas fica aqui o registro se alguém quiser ir atrás de detalhes a respeito disso.
Tecnicamente, o game não muda tanto em relação aos anteriores. Os controles de teclado e mouse continuam fluidos, a interação com o ambiente continua a mesmíssima coisa dos outros games. A novidade maior aqui é basicamente só uma: podemos dirigir o Batmóvel! Uau!! Até que enfim! Não sei porque demorou tanto para eles perceberem que a gente queria dirigir o carrão do Bat... ops, hehe, dessa vez não é só um carrão... É UM BAT-TANQUE! Sério! Levaram a cabo a ideia da HQ clássica do Frank Miller, que foi usada nos filmes do Christopher Nolan e incluíram um Bat-tanque no kit do morcego feliz combatente do crime! Para dirigir a coisa, é fácil, basta impulsionar pra frente ou pra trás com os controles direcionais. Só que tem outras utilidades! Apertando a tecla E a gente chama ou sai do carro, a tecla = é pra controlar a coisa via joystick (sim, o Batman controla o carro remotamente), e isso vai ser bastante útil em determinadas situações em que o morcego precisa estar em um lugar, e o carro em outro, mas tem um limite de alcance, você não pode, por exemplo, comandar o carro do outro lado de Gotham, tem que estar uma distância perto dele.
Dentro do carro, apertando o botão direito do mouse, você entra em modo combate, e aí o carro se movimenta feito uma aranha, ou seja, para os lados, e com a maior facilidade do mundo, enquanto você pode usar todo o armamento disponível no veículo para abater desde capangas, até drones e outros tanques gigantescos. Há tanques que você pode enfrentar diretamente, outros retiram metade de sua vida, e você tem que atacá-los sem ser visto. São os mais complicados de derrubar, mas com jeitinho, vai. para atirar, servem tanto o botão esquerdo do mouse quanto o botão de scroll, com a diferença que o esquerdo é a metralhadora, e o scroll, quando pressionado, lança foguetes poderosos.
Outro recurso interessante no carro é o scan infravermelho, que permite que o Batman ache pistas ocultas no meio do caminho. Estando dentro do veículo, é só acionar o modo de combate e apertar a tecla X, que a coisa se aciona. E aproveite para carregar passageiros, porque a cada criminoso graúdo capturado, você vai poder transportá-lo de sua localização até a 'politura de chefalícia' (como diria o Chapolim) para encarcerar o doido da vez.
O único problema é que essa adição do carro no game, fez o negócio ficar meio GTA, você usa o carro demais da conta, existem missões todas em sequência que requerem o uso dele, e isso acaba enjoando um pouco, tanto que chega uma hora que você simplesmente quer se livrar do Batmóvel e planar pelos edifícios de Gotham.
Além disso, o game ficou mais ainda naquele estilo "escolha a sua missão". Se ele já era de mundo aberto, agora você pode escolher, pelo menos até certo ponto, o que vai fazer primeiro. Tem os objetivos da missão principal, mas você pode interrompê-la a qualquer instante para fazer outra coisa. Esse recurso já existia em Arkham City de uma certa forma, mas aqui ele fica bem mais visível e claro, a flexibilidade para escolher missões é muito, muito maior!
Dos apetrechos que o Batman usa, a novidade aqui é o sintetizador de vozes. Você pode gravar uma voz de arquivo que você tem e simulá-la para enganar alguém. Tem também o modo "Fear" de combate. É quando o Batman já chega aloprando geral, derruba um de cara, depois já detona o próximo, e você só vai escolhendo os alvos e deixando o massacre acontecer. Isso facilita bastante em certas situações apertadas de combate. Para usar isso, basta que tenham muitos inimigos em um só lugar e você esteja num nível acima deles, então você simplesmente dá o comando e deixa o morcego trabalhar! O "limpa" é muito satisfatório!
E se prepare para as batalhas conjuntas! Sim, vou dar um exemplo: há uma missão do game em que você e o Nightwing estão caçando o Pinguim, que está envolvido em uma operação clandestina de transporte de drogas, e há lutas com capangas em que você e o Dick (aquele viadinho que está aqui a mando do Bátima 😁) confrontam juntos os criminosos, e tem até golpes combinados! Essa parte eu gostei muito! E o melhor de tudo é que você pode trocar de personagem, ser o Batman por uns momentos, depois dar um combinado, depois lutar um pouco com o Dick, depois outro combinado e voltar ao Batman, e assim vai! É uma das melhores partes do game pra mim.
Há missões, além da principal claro, como sempre, que testam o lado mais físico do morcego, outras que valorizam o lado mais detetive, e outras que você precisa chamar a galera para ajudar você, ou mesmo fazer alianças para cumprir um objetivo. Um exemplo é a missão conjunta com a Hera Venenosa que termina em tragédia, que é uma parte muito interessante. E ela é para mim a missão mais difícil do game, pois tem uma parte complicadíssima que envolve você usar o radar infravermelho do carro para invocar uma planta-monstro do fundo da terra, e é uma parte encardida de difícil! Eu tive que parar o meu jogo durante uma semana para poder pensar direito depois de várias tentativas, colocar as ideias no lugar e voltar a jogar, para só depois conseguir completar a coisa.
Este pode ser facilmente classificado como o jogo mais difícil de completar da série Arkham, mas nem por isso o mais satisfatório. Uma das causas disso é que a mecânica do game já não é mais novidade para ninguém. É muito da mesma coisa que você já fez nos outros três games da série, não muda tanto. A outra, é a história, que não é realmente a melhor da série, mas teve seus atrativos. Desta forma, vamos passar para a trama que eu explico o porquê.
EXTRAS DA TRAMA
Como eu disse na resenha do livro que adapta a trama deste jogo, não se trata da melhor história, que ainda é a de Batman: Arkham City, mas é uma conclusão digna deste universo dos games. Não vou explicar novamente a história porque você pode ver mais detalhes dela na resenha do livro que eu fiz em 2017, mas há elementos aqui no game que logicamente tiveram que ficar de fora.
Uma coisa que vale a pena destacar, no entanto, é a constante presença do Coringa neste jogo. Sim, os caras deram um jeito de fazer com que o palhaço do crime, mesmo depois de morto, ainda conseguisse roubar a cena e atormentar o Cavaleiro das Trevas. O game já começa com ele sendo incinerado, em uma cena perturbadora onde você tem que ficar apertando o botão do mouse para acender o forno do incinerador, e você inocentemente pensaria que acabou o Coringa, certo? Errado!!!
Muitas vezes, por exemplo, quando você termina uma missão, ou está no meio de resolver alguma coisa, lá vem o palhaço te encher o saco! O melhor momento do game com certeza é o número musical que ele faz enquanto Dick tenta discretamente resolver uma situação. Outro bom momento é a batalha contra mil Coringas que você tem que enfrentar em um beco da cidade, graças a uma gracinha que o Chapeleiro Maluco apronta com você.
O Coringa fica falando em sua mente, só você pode vê-lo; e ele aparece sorrateiramente, em uma cena muito emocionante do game, em que o Batman está sacrificando a própria vida para deter um incêndio e salvar Gotham de um surto de gás do Espantalho, que deixaria a todos loucos. Ocorre que Batman acaba sendo afetado por isso, e tendo alucinações com o palhaço, graças também aos restos de Titã que ficou ainda no seu sangue. No fim do game, Batman é aprisionado pelo Espantalho, e em sua mente, ele tem uma batalha simplesmente épica contra o que restou do Coringa: sua consciência, que teve uma sobrevida na mente do morcegão. E acreditem, vocês vão simplesmente amar essa batalha e a forma como Batman dá um fim definitivo no Coringa! Depois, claro, Batman dá um jeito no Espantalho e salva o dia, logicamente, mas a batalha mental que Batman tem pela sua alma é simplesmente um highlight do game que eu não posso deixar de citar.
Mas enfim, vamos aos tais elementos do game que o livro não pôde cobrir.
Um deles, é em relação às missões paralelas. Há a missão com o Nightwing que eu já descrevi lá em cima, há uma em que Gotham está sendo assolada pelo Firefly, e Batman tem que parar os incêndios dele. É uma das mais interessantes, e justificada pelo completo e total esvaziamento da cidade. Nesta missão você vê com clareza a pressão que não só o morcego, mas também o departamento do Gordon estava passando em meio àquele caos. Outra side-mission, é quando você tem que detonar capangas em determinados locais da cidade para resgatar membros dos bombeiros que foram capturados por essas milícias. Através desta missão você pode entender com clareza porque Gordon e Batman não estavam tendo condições de se encontrar para conversar com mais calma sobre tudo que estava acontecendo, envolvendo o sequestro de Barbara, e coisas assim.
E... puts, essa é a parte do game que eu sempre critico! Tem os malditos troféus do Charada! Ai, meu saco! E lá vamos nós outra vez!
Mas antes de ter que encontrá-los, você passa por uns desafios mais interessantes do criminoso cheio das ideias. Há um arco do game em que a Mulher-Gato é capturada e o Charada coloca uma coleira de metal no pescocinho da gata (hahaha!), e se ela tentar tirar aquilo, ela morre! Bum! Cabe a ela trabalhar em conjunto com o morcego. Batman então sai para resolver uns desafios do Charada e sempre volta no salão em que ela está para outro desafio na sequência. Quando se chega ao final dessa parte, isto é, após o Charada ter tirado muita chacota de você, e de ter feito você ter que resolver muitos quebra-cabeças e apostar corridas com seu bat-tanque, aí você salva a gata, seus caminhos se separam como sempre, e lá vai você ter que resolver os enigmas do Charada pela cidade e encontrar os malditos dos troféus, e essa é uma parte que eu sempre deixo pra lá em todos os games da franquia, porque eu não tenho a mínima paciência para ir atrás disso!
Porém, desta vez eu tentei, porque diferente dos outros games em que você achava esses troféus somente para completar 100% do game, aqui há um objetivo maior: ao fazer isso, você não somente enfrenta o Charada em uma batalha final, mas assiste o final completo do game, e não o final mais resumido que você vê. Explico: neste final resumido, não tem o Batman destruindo o bat-sinal e reaparecendo como um espectro para capangas no fim da história, e no final completo tem.
Então, eu engoli a seco, e fui lá tentar pegar essas porcarias de troféus! Saco, o Charada é chato demais, cara! O resultado da minha tentativa: FRUSTRADA! O que esperavam? Consegui pegar 20% dos troféus (são mais de 200 e tralálá!) e fui ver o final completo e a luta final contra o Charada no YouTube mesmo! Ah não, eu simplemente detesto esses desafios do Charada, e só fui tentar dessa vez porque tinha um atrativo a mais, mas puta merda, é um pé nos fundilhos, e eu mais uma vez resolvi pegar minha bola quadrada e ir pra casa.
Hehe, não exatamente para casa, mas resolvi explorar mais coisas, acessar outras áreas do game, como os DLCs, por exemplo. Quando eu fiz a compra do game no Steam lá de volta em 2015 (mesmo não conseguindo jogar com minha máquina velha), eu resolvi comprar ele completo, pra não ter que ir atrás disso e daquilo depois, então eu consegui pegar todos os DLCs disponíveis. Valeu a pena agora, 4 anos depois! Vou falar um pouco dos meus 5 favoritos dentre os mais de 10 que existem, vou ser breve desta vez, porque é muito conteúdo.
Tem, por exemplo, o DLC da Batgirl, que remonta a um período anterior deste universo, período que, na linha cronológica, se passa depois de Arkham Origins e antes de Arkham Asylum. Os outros DLCs se passam todos depois da história de Arkham Knight. Este extra conta uma história de como a Batgirl e o Robin desmantelaram uma operação do Coringa, mas não mostra quando que o palhaço deixou ela paralítica. Isso eu achei chato, porque muito embora tenha sido uma história bacana, eu esperava ver no final algo relativo a esse arco dos quadrinhos, e não teve.
Outro exemplo é o DLC do Asa Noturna, que continua a história iniciada no game normal. Agora que você já desmantelou a operação do Pinguim com o morcego, tem que finalizar o trabalho, agindo com o auxílio de Lucius Fox para prender de vez a ave de rapina. Uma das características que eu sempre achei mais legal no Dick, muito embora eu não seja muito fã de sidekicks, é seu ótimo senso de sarcasmo, algo que é perfeitamente capturado aqu neste DLC e torna o desafio bem mais bacana. Dick sempre foi aquele cara mais light-hearted, um grande contraponto em relação ao Batman, e isso faz dele um personagem forte e marcante.
O DLC envolvendo o Ras Al'Ghul também é muito fera, e vai testar o morcego e seus valores morais. Basicamente Ras está morrendo e a Liga dos Assassinos quer forçar Batman novamente a uma possível liderança no lugar do Cabeça do Demônio. Só que Batman não se faz de rogado e muito menos de boneco de luxo da Thalia, e Ras tem o final que lhe cabe nesta trama. Um DLC bastante dramático e com uma narrativa bem bacana, que começa como uma trama detetivesca e vai dar uma conclusão digna ao arco iniciado em Arkham City.
Outro DLC muito, muito divertido, apesar de um tantinho complicado no começo, é o da Mulher-Gato. É um tanto complicado, mas muitíssimo divertido. Nele, a gata está indo à desforra contra o Charada, por ter colocado ela numa emboscada. O mais legal é que você tem que andar pelo teto do lugar e ir sorrateiramente colocando os capangas pra dormir enquanto pega os cartões que irão possibilitar você ir até o mainframe do Charada, fazer uma transferência bancária e colocar ele em maus-lençóis. Tudo com aquela graça, sensualidade e o show de ironia que a nossa Selina sabe proporcionar muito bem.
E finalmente um que eu simplesmente achei sensacional! Já teve coisas assim parecidas em outros games da série, mas não com tamanha facilidade quanto aqui. Com este pacote de skins, você pode literalmente ser qualquer versão do Batman, ou dirigir qualquer batmóvel que você quiser! Sim, até mesmo o batmóvel da série do Adam West! E isso não é tudo! Com esse pacote de skins, você ainda pode mexer na aparência do Robin, da Selina, e de outros personagens. Quer ver o Batman Beyond, versão Terry McGinnis? Sem problemas, tem um skin aqui pra isso mesmo! Quer jogar com o Batman desenhado por Neal Adams? Ou o Batman de Frank Miller? Vá em frente e mude para essas respectivas skins! E você ainda pode fazer isso dentro do próprio modo de aventura do game! Bacana, né? Seria ainda mais bacana se essas skins se adaptassem entre as cutscenes do game, o que infelizmente não acontece, mas tudo bem.
Enfim, são muitos extras, então explore, será bem legal. Para fechar toda essa série de postagens sobre os games da série Arkham de uma vez por todas, vamos ver o game portátil que saiu como um produto adicional spin-off para este game aqui na época, mas infelizmente desativaram ele, o que é uma pena, mas foi divertido enquanto durou.
Trata-se do Batman: Arkham Underworld.
Estamos diante da última encarnação interativa da série Arkham, este, no entanto, só saiu para dispositivos portáteis. Eu tive a chance de jogar o game no meu iPad, isto é, até ano passado, quando eu ainda tinha um iPad de 6 anos de uso, mas enfim, eu sinto informar a todos que o game gratuito de estratégia Batman: Arkham Underworld não existe mais. É isso mesmo. Morreu junto com meu iPad. Quem sempre quis jogar do lado dos vilões, esta foi a chance, mas infelizmente eu não posso recomendar ele porque há muito foi desativado. Uma pena, porque era até bem divertido.
Este exclusivo para portáteis saiu em Julho de 2016, foi o último lançamento de toda a série multimídia, ficando ativo até meados do ano passado, mas depois disso sendo sumariamente desativado, por isso, vou falar pouco dele, só para constar o que foi a experiência na época.
Quem não teve a chance de jogá-lo, não se preocupem, podem dar uma conferida no vídeo de playthrough do Youtube que eu vou deixar aqui neste link. Achei essa uma tremenda cagada de terem desativado o game, não só por ter sido um game bacana, mas porque excluiram uma peça que foi parte da experiência da série Arkham, e as futuras gerações não vão poder conferir esta peça que está faltando, a não ser pelos registros em vídeo.
Pra começar, este foi um daqueles games F2P e P2W, eu cheguei a explicar o significado destas siglas na minha matéria sobre games de iPad, quem quiser dê uma olhada lá. Por ser assim, o game era gratuito e levava um certo tempo para ganhar.
Na trama, que se passava 9 anos atrás, portanto um prelúdio, você começava tendo que libertar o charada do Arkham. Após isso, você invadia um lugar com ele e os seus capangas e roubava alguma coisa. Ah, e a Mulher-Gato era a sua guia no game! No fim de uma partida, você sempre usava o vilão para desferir o golpe final em seus adversários. Feito isso, você caminhava para outro lugar para roubar mais alguma coisa, sempre tendo que tomar cuidado em invadir o lugar usando de estratégia, e assim sucessivamente. Após completar os níveis com o Charada, você assumia o controle de outros vilões, que poderiam ser o Duas-Caras, a Arlequina, o Crocodilo, o Mr Fries, o Espantalho, e assim sucessivamente, até que você se tornasse um senhor do crime de Gotham. A parte divertida é que você tinha que evitar ser pego por um certo alguém, que tem orelha pontuda e uma atitude pouco amistosa! Evitando o morcegão, você prosseguia nas fases, juntava recursos, melhorava seu equipamento, e ia progredindo.
Enfim, não era um game muito diferente de outros P2W que ainda existem para portáteis, mas era bem feitinho e bacana de se jogar. Infelizmente, quem jogou, jogou, quem não jogou, pode conferir o vídeo aí embaixo.
Muito bem, falamos sobre o game portátil, voltemos ao Arkham Knight para concluir. Como eu disse lá em cimão, não se trata nem do melhor game da série, nem da melhor trama. Mas ainda assim é melhor do que Arkham Origins, e portanto merece muito ser conferido, até mesmo porque ele termina toda a história deste universo, e por causa disso mesmo você com certeza não vai querer deixar ele de fora. Um pouco mais do mesmo, com algumas inovações, mas ainda assim, um final digno e respeitoso para a série que fez tanto sucesso nos consoles e computadores do mundo afora. Foi um bom momento para pararem, porque se levassem isso adiante mais um pouco, não iria ser legal, até mesmo pela exagerada repetição de fórmula, então foi bom terem parado aqui, enquanto estão agradando. Parabéns ao Sefton Hill, e a todos os envolvidos na série durante todos esses anos.
Quando você pensa que toda esta série de games começou porque a Warner/DC não estava conseguindo pensar em uma maneira de fazer um game do segundo filme do Batman de Christopher Nolan, você imediatamente pensa "pois é, há males que vem para o bem!" E Batman Arkham foi, verdadeiramente, uma excelente franquia de games, um verdadeiro marco dos videogames e um grande universo do morcego para lembrarmos para toda nossa vida.
Batman: Arkham Knight (2015)Só uma observação antes de seguirmos: houve discussões, à época que o game foi lançado, que a versão para PC-Steam funcionava de forma horrível, instável, e que não era boa de se pegar. Seja lá o que aconteceu, algumas pessoas na web, como o Angry Joe, em seu web show Angry Joe Show, falaram sobre esses problemas que tiveram na versão PC em comparação com a versão dos consoles, que segundo eles, era superior. Eu, como peguei atrasado para jogar esse game, não vou falar sobre esse tipo de coisa, porque seja lá o tipo de problema que houve à época, eles provavelmente consertaram, e meu game funcionou perfeitamente bem, sem problema nenhum, portanto, vou focar no game em si, mas fica aqui o registro se alguém quiser ir atrás de detalhes a respeito disso.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Dentro do carro, apertando o botão direito do mouse, você entra em modo combate, e aí o carro se movimenta feito uma aranha, ou seja, para os lados, e com a maior facilidade do mundo, enquanto você pode usar todo o armamento disponível no veículo para abater desde capangas, até drones e outros tanques gigantescos. Há tanques que você pode enfrentar diretamente, outros retiram metade de sua vida, e você tem que atacá-los sem ser visto. São os mais complicados de derrubar, mas com jeitinho, vai. para atirar, servem tanto o botão esquerdo do mouse quanto o botão de scroll, com a diferença que o esquerdo é a metralhadora, e o scroll, quando pressionado, lança foguetes poderosos.
Outro recurso interessante no carro é o scan infravermelho, que permite que o Batman ache pistas ocultas no meio do caminho. Estando dentro do veículo, é só acionar o modo de combate e apertar a tecla X, que a coisa se aciona. E aproveite para carregar passageiros, porque a cada criminoso graúdo capturado, você vai poder transportá-lo de sua localização até a 'politura de chefalícia' (como diria o Chapolim) para encarcerar o doido da vez.
O único problema é que essa adição do carro no game, fez o negócio ficar meio GTA, você usa o carro demais da conta, existem missões todas em sequência que requerem o uso dele, e isso acaba enjoando um pouco, tanto que chega uma hora que você simplesmente quer se livrar do Batmóvel e planar pelos edifícios de Gotham.
Além disso, o game ficou mais ainda naquele estilo "escolha a sua missão". Se ele já era de mundo aberto, agora você pode escolher, pelo menos até certo ponto, o que vai fazer primeiro. Tem os objetivos da missão principal, mas você pode interrompê-la a qualquer instante para fazer outra coisa. Esse recurso já existia em Arkham City de uma certa forma, mas aqui ele fica bem mais visível e claro, a flexibilidade para escolher missões é muito, muito maior!
Dos apetrechos que o Batman usa, a novidade aqui é o sintetizador de vozes. Você pode gravar uma voz de arquivo que você tem e simulá-la para enganar alguém. Tem também o modo "Fear" de combate. É quando o Batman já chega aloprando geral, derruba um de cara, depois já detona o próximo, e você só vai escolhendo os alvos e deixando o massacre acontecer. Isso facilita bastante em certas situações apertadas de combate. Para usar isso, basta que tenham muitos inimigos em um só lugar e você esteja num nível acima deles, então você simplesmente dá o comando e deixa o morcego trabalhar! O "limpa" é muito satisfatório!
E se prepare para as batalhas conjuntas! Sim, vou dar um exemplo: há uma missão do game em que você e o Nightwing estão caçando o Pinguim, que está envolvido em uma operação clandestina de transporte de drogas, e há lutas com capangas em que você e o Dick (aquele viadinho que está aqui a mando do Bátima 😁) confrontam juntos os criminosos, e tem até golpes combinados! Essa parte eu gostei muito! E o melhor de tudo é que você pode trocar de personagem, ser o Batman por uns momentos, depois dar um combinado, depois lutar um pouco com o Dick, depois outro combinado e voltar ao Batman, e assim vai! É uma das melhores partes do game pra mim.
Há missões, além da principal claro, como sempre, que testam o lado mais físico do morcego, outras que valorizam o lado mais detetive, e outras que você precisa chamar a galera para ajudar você, ou mesmo fazer alianças para cumprir um objetivo. Um exemplo é a missão conjunta com a Hera Venenosa que termina em tragédia, que é uma parte muito interessante. E ela é para mim a missão mais difícil do game, pois tem uma parte complicadíssima que envolve você usar o radar infravermelho do carro para invocar uma planta-monstro do fundo da terra, e é uma parte encardida de difícil! Eu tive que parar o meu jogo durante uma semana para poder pensar direito depois de várias tentativas, colocar as ideias no lugar e voltar a jogar, para só depois conseguir completar a coisa.
Este pode ser facilmente classificado como o jogo mais difícil de completar da série Arkham, mas nem por isso o mais satisfatório. Uma das causas disso é que a mecânica do game já não é mais novidade para ninguém. É muito da mesma coisa que você já fez nos outros três games da série, não muda tanto. A outra, é a história, que não é realmente a melhor da série, mas teve seus atrativos. Desta forma, vamos passar para a trama que eu explico o porquê.
EXTRAS DA TRAMA
Uma coisa que vale a pena destacar, no entanto, é a constante presença do Coringa neste jogo. Sim, os caras deram um jeito de fazer com que o palhaço do crime, mesmo depois de morto, ainda conseguisse roubar a cena e atormentar o Cavaleiro das Trevas. O game já começa com ele sendo incinerado, em uma cena perturbadora onde você tem que ficar apertando o botão do mouse para acender o forno do incinerador, e você inocentemente pensaria que acabou o Coringa, certo? Errado!!!
Muitas vezes, por exemplo, quando você termina uma missão, ou está no meio de resolver alguma coisa, lá vem o palhaço te encher o saco! O melhor momento do game com certeza é o número musical que ele faz enquanto Dick tenta discretamente resolver uma situação. Outro bom momento é a batalha contra mil Coringas que você tem que enfrentar em um beco da cidade, graças a uma gracinha que o Chapeleiro Maluco apronta com você.
O Coringa fica falando em sua mente, só você pode vê-lo; e ele aparece sorrateiramente, em uma cena muito emocionante do game, em que o Batman está sacrificando a própria vida para deter um incêndio e salvar Gotham de um surto de gás do Espantalho, que deixaria a todos loucos. Ocorre que Batman acaba sendo afetado por isso, e tendo alucinações com o palhaço, graças também aos restos de Titã que ficou ainda no seu sangue. No fim do game, Batman é aprisionado pelo Espantalho, e em sua mente, ele tem uma batalha simplesmente épica contra o que restou do Coringa: sua consciência, que teve uma sobrevida na mente do morcegão. E acreditem, vocês vão simplesmente amar essa batalha e a forma como Batman dá um fim definitivo no Coringa! Depois, claro, Batman dá um jeito no Espantalho e salva o dia, logicamente, mas a batalha mental que Batman tem pela sua alma é simplesmente um highlight do game que eu não posso deixar de citar.
Mas enfim, vamos aos tais elementos do game que o livro não pôde cobrir.
Um deles, é em relação às missões paralelas. Há a missão com o Nightwing que eu já descrevi lá em cima, há uma em que Gotham está sendo assolada pelo Firefly, e Batman tem que parar os incêndios dele. É uma das mais interessantes, e justificada pelo completo e total esvaziamento da cidade. Nesta missão você vê com clareza a pressão que não só o morcego, mas também o departamento do Gordon estava passando em meio àquele caos. Outra side-mission, é quando você tem que detonar capangas em determinados locais da cidade para resgatar membros dos bombeiros que foram capturados por essas milícias. Através desta missão você pode entender com clareza porque Gordon e Batman não estavam tendo condições de se encontrar para conversar com mais calma sobre tudo que estava acontecendo, envolvendo o sequestro de Barbara, e coisas assim.
E... puts, essa é a parte do game que eu sempre critico! Tem os malditos troféus do Charada! Ai, meu saco! E lá vamos nós outra vez!
Mas antes de ter que encontrá-los, você passa por uns desafios mais interessantes do criminoso cheio das ideias. Há um arco do game em que a Mulher-Gato é capturada e o Charada coloca uma coleira de metal no pescocinho da gata (hahaha!), e se ela tentar tirar aquilo, ela morre! Bum! Cabe a ela trabalhar em conjunto com o morcego. Batman então sai para resolver uns desafios do Charada e sempre volta no salão em que ela está para outro desafio na sequência. Quando se chega ao final dessa parte, isto é, após o Charada ter tirado muita chacota de você, e de ter feito você ter que resolver muitos quebra-cabeças e apostar corridas com seu bat-tanque, aí você salva a gata, seus caminhos se separam como sempre, e lá vai você ter que resolver os enigmas do Charada pela cidade e encontrar os malditos dos troféus, e essa é uma parte que eu sempre deixo pra lá em todos os games da franquia, porque eu não tenho a mínima paciência para ir atrás disso!
Porém, desta vez eu tentei, porque diferente dos outros games em que você achava esses troféus somente para completar 100% do game, aqui há um objetivo maior: ao fazer isso, você não somente enfrenta o Charada em uma batalha final, mas assiste o final completo do game, e não o final mais resumido que você vê. Explico: neste final resumido, não tem o Batman destruindo o bat-sinal e reaparecendo como um espectro para capangas no fim da história, e no final completo tem.
Então, eu engoli a seco, e fui lá tentar pegar essas porcarias de troféus! Saco, o Charada é chato demais, cara! O resultado da minha tentativa: FRUSTRADA! O que esperavam? Consegui pegar 20% dos troféus (são mais de 200 e tralálá!) e fui ver o final completo e a luta final contra o Charada no YouTube mesmo! Ah não, eu simplemente detesto esses desafios do Charada, e só fui tentar dessa vez porque tinha um atrativo a mais, mas puta merda, é um pé nos fundilhos, e eu mais uma vez resolvi pegar minha bola quadrada e ir pra casa.
Hehe, não exatamente para casa, mas resolvi explorar mais coisas, acessar outras áreas do game, como os DLCs, por exemplo. Quando eu fiz a compra do game no Steam lá de volta em 2015 (mesmo não conseguindo jogar com minha máquina velha), eu resolvi comprar ele completo, pra não ter que ir atrás disso e daquilo depois, então eu consegui pegar todos os DLCs disponíveis. Valeu a pena agora, 4 anos depois! Vou falar um pouco dos meus 5 favoritos dentre os mais de 10 que existem, vou ser breve desta vez, porque é muito conteúdo.
Tem, por exemplo, o DLC da Batgirl, que remonta a um período anterior deste universo, período que, na linha cronológica, se passa depois de Arkham Origins e antes de Arkham Asylum. Os outros DLCs se passam todos depois da história de Arkham Knight. Este extra conta uma história de como a Batgirl e o Robin desmantelaram uma operação do Coringa, mas não mostra quando que o palhaço deixou ela paralítica. Isso eu achei chato, porque muito embora tenha sido uma história bacana, eu esperava ver no final algo relativo a esse arco dos quadrinhos, e não teve.
Outro exemplo é o DLC do Asa Noturna, que continua a história iniciada no game normal. Agora que você já desmantelou a operação do Pinguim com o morcego, tem que finalizar o trabalho, agindo com o auxílio de Lucius Fox para prender de vez a ave de rapina. Uma das características que eu sempre achei mais legal no Dick, muito embora eu não seja muito fã de sidekicks, é seu ótimo senso de sarcasmo, algo que é perfeitamente capturado aqu neste DLC e torna o desafio bem mais bacana. Dick sempre foi aquele cara mais light-hearted, um grande contraponto em relação ao Batman, e isso faz dele um personagem forte e marcante.
O DLC envolvendo o Ras Al'Ghul também é muito fera, e vai testar o morcego e seus valores morais. Basicamente Ras está morrendo e a Liga dos Assassinos quer forçar Batman novamente a uma possível liderança no lugar do Cabeça do Demônio. Só que Batman não se faz de rogado e muito menos de boneco de luxo da Thalia, e Ras tem o final que lhe cabe nesta trama. Um DLC bastante dramático e com uma narrativa bem bacana, que começa como uma trama detetivesca e vai dar uma conclusão digna ao arco iniciado em Arkham City.
Outro DLC muito, muito divertido, apesar de um tantinho complicado no começo, é o da Mulher-Gato. É um tanto complicado, mas muitíssimo divertido. Nele, a gata está indo à desforra contra o Charada, por ter colocado ela numa emboscada. O mais legal é que você tem que andar pelo teto do lugar e ir sorrateiramente colocando os capangas pra dormir enquanto pega os cartões que irão possibilitar você ir até o mainframe do Charada, fazer uma transferência bancária e colocar ele em maus-lençóis. Tudo com aquela graça, sensualidade e o show de ironia que a nossa Selina sabe proporcionar muito bem.
E finalmente um que eu simplesmente achei sensacional! Já teve coisas assim parecidas em outros games da série, mas não com tamanha facilidade quanto aqui. Com este pacote de skins, você pode literalmente ser qualquer versão do Batman, ou dirigir qualquer batmóvel que você quiser! Sim, até mesmo o batmóvel da série do Adam West! E isso não é tudo! Com esse pacote de skins, você ainda pode mexer na aparência do Robin, da Selina, e de outros personagens. Quer ver o Batman Beyond, versão Terry McGinnis? Sem problemas, tem um skin aqui pra isso mesmo! Quer jogar com o Batman desenhado por Neal Adams? Ou o Batman de Frank Miller? Vá em frente e mude para essas respectivas skins! E você ainda pode fazer isso dentro do próprio modo de aventura do game! Bacana, né? Seria ainda mais bacana se essas skins se adaptassem entre as cutscenes do game, o que infelizmente não acontece, mas tudo bem.
Enfim, são muitos extras, então explore, será bem legal. Para fechar toda essa série de postagens sobre os games da série Arkham de uma vez por todas, vamos ver o game portátil que saiu como um produto adicional spin-off para este game aqui na época, mas infelizmente desativaram ele, o que é uma pena, mas foi divertido enquanto durou.
Trata-se do Batman: Arkham Underworld.
Estamos diante da última encarnação interativa da série Arkham, este, no entanto, só saiu para dispositivos portáteis. Eu tive a chance de jogar o game no meu iPad, isto é, até ano passado, quando eu ainda tinha um iPad de 6 anos de uso, mas enfim, eu sinto informar a todos que o game gratuito de estratégia Batman: Arkham Underworld não existe mais. É isso mesmo. Morreu junto com meu iPad. Quem sempre quis jogar do lado dos vilões, esta foi a chance, mas infelizmente eu não posso recomendar ele porque há muito foi desativado. Uma pena, porque era até bem divertido.
Este exclusivo para portáteis saiu em Julho de 2016, foi o último lançamento de toda a série multimídia, ficando ativo até meados do ano passado, mas depois disso sendo sumariamente desativado, por isso, vou falar pouco dele, só para constar o que foi a experiência na época.
Quem não teve a chance de jogá-lo, não se preocupem, podem dar uma conferida no vídeo de playthrough do Youtube que eu vou deixar aqui neste link. Achei essa uma tremenda cagada de terem desativado o game, não só por ter sido um game bacana, mas porque excluiram uma peça que foi parte da experiência da série Arkham, e as futuras gerações não vão poder conferir esta peça que está faltando, a não ser pelos registros em vídeo.
Pra começar, este foi um daqueles games F2P e P2W, eu cheguei a explicar o significado destas siglas na minha matéria sobre games de iPad, quem quiser dê uma olhada lá. Por ser assim, o game era gratuito e levava um certo tempo para ganhar.
Na trama, que se passava 9 anos atrás, portanto um prelúdio, você começava tendo que libertar o charada do Arkham. Após isso, você invadia um lugar com ele e os seus capangas e roubava alguma coisa. Ah, e a Mulher-Gato era a sua guia no game! No fim de uma partida, você sempre usava o vilão para desferir o golpe final em seus adversários. Feito isso, você caminhava para outro lugar para roubar mais alguma coisa, sempre tendo que tomar cuidado em invadir o lugar usando de estratégia, e assim sucessivamente. Após completar os níveis com o Charada, você assumia o controle de outros vilões, que poderiam ser o Duas-Caras, a Arlequina, o Crocodilo, o Mr Fries, o Espantalho, e assim sucessivamente, até que você se tornasse um senhor do crime de Gotham. A parte divertida é que você tinha que evitar ser pego por um certo alguém, que tem orelha pontuda e uma atitude pouco amistosa! Evitando o morcegão, você prosseguia nas fases, juntava recursos, melhorava seu equipamento, e ia progredindo.
Enfim, não era um game muito diferente de outros P2W que ainda existem para portáteis, mas era bem feitinho e bacana de se jogar. Infelizmente, quem jogou, jogou, quem não jogou, pode conferir o vídeo aí embaixo.
Batman: Arkham Underworld (2016-18)
Nota: 8 / 10
Direção técnica: Brian Hall
Diretor criativo: Ian Currie
Diretor de áudio: Matthew E. Harwood
Desenvolvedora: Turbine, Inc.
Distribuidor: Warner Bros. Entertainment Inc.
Plataformas: Android, IOS
Gênero: Estratégia P2W
Quando você pensa que toda esta série de games começou porque a Warner/DC não estava conseguindo pensar em uma maneira de fazer um game do segundo filme do Batman de Christopher Nolan, você imediatamente pensa "pois é, há males que vem para o bem!" E Batman Arkham foi, verdadeiramente, uma excelente franquia de games, um verdadeiro marco dos videogames e um grande universo do morcego para lembrarmos para toda nossa vida.
Produção: Daniel Bailie, Nathan Burlow, Ames Kirshen
Roteiro: Martin Lancaster, Philip Huxley, Craig Owens, Sefton Hill, Ian Ball (baseado em personagens criados por Bill Finger, Bob Kane, Jerry Robinson, Doug Moench, Chuck Dixon, Carmine Infantino, Paul Dini, Geoff Johns, Alan Moore, George Pérez, John Ostrander, Brian Bolland, e outros)
Trilha sonora: Nick Arundel, David Buckley
Desenvolvedor: Rocksteady Studios
Trilha sonora: Nick Arundel, David Buckley
Desenvolvedor: Rocksteady Studios
Distribuidor: Warner Bros. Interactive Entertainment
Plataformas: Xbox One / Microsoft Windows / PlayStation 4
Gênero: Ação em mundo aberto
Modo: Single player
Site: http://rocksteadyltd.com
Outros lançamentos desta série multi-mídia:
Trailer:
Site: http://rocksteadyltd.com
Outros lançamentos desta série multi-mídia:
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