5,5 / 10
Primeiro filme do novo universo compartilhado de vilões do Homem-Aranha da Marvel e da Sony peca muito e não acerta o passo. É tedioso, irregular, e um começo não muito animador para esta nova empreitada.
Confira minha opinião!
Título brasileiro: Venom
Direção: Ruben Fleischer
Estrelando: Tom Hardy, Michelle Williams, Riz Ahmed, Scott Haze, Reid Scott, Jenny Slate, Melora Walters, Woody Harrelson, Peggy Lu, Malcolm C. Murray, Sope Aluko, Wayne Pére, Michelle Lee, Kurt Yue, Chris O'Hara, Emilio Rivera, Amelia Young, Ariadne Joseph, Jared Bankens, David Fleischer, Stan Lee
Quando eu fiquei sabendo que iria ter um novo universo da Marvel pela Sony, que hoje detém os direitos dos vilões do Homem-Aranha e parte dos direitos do aranhoso, a primeira coisa que eu imaginei foi meio que inevitável: "vai dar merda!" Prevendo uma catástrofe cinematográfica, fui com um certo ar de desconfiança assistir este filme solo de um dos mais populares vilões do amigo da vizinhança: Venom, o simbiote. O resultado? Meh...
Não foi o desastre que eu pensei que seria, mas por outro lado, não foi nem de longe um filme que eu queira ver de novo. Foi um filme irregular e para mim, desnecessário. Bom, esse próprio universo composto só de vilões do aranha, sem a presença do herói, para mim já é desnecessário por si. Sentado na cadeira do cinema, eu ficava apenas acompanhando as cenas, meio desanimado, com um ou dois momento mais produtivos, mas no geral, para mim foi chato!
A trama gira em torno do repórter Eddie Brock, que acaba perdendo seu emprego, sua namorada e sua casa. Então ele fica sabendo de uma chance de talvez recuperar parte de seu prestígio, e sai para investigar um caso de um cientista que recebeu um simbiote espacial. Brock vai para esse lugar, e o simbiote toma o corpo dele, e depois de algum tempo, Brock descobre que a criatura, que se auto-denomina Venom, lhe dá superpoderes e força descomunal.
No começo, Brock se incomoda com o invasor de corpo, mas depois ele acaba se acostumando. Venom faz o papel de anti-herói aqui nesta história. O vilão do filme fica sendo o simbiote Riot, que toma o corpo de Carlton Drake. Claro, Venom e Riot tem um belo de um showdown no final do filme, e então a história pavimenta o caminho para virem por aí mais filmes deste novo universo, sendo o próximo sobre a dupla Silver & Black (a Sabre de Prata e a Gata Negra) e depois sobre o Morbius, conforme foi anunciado este ano.
Só que com esse começo aqui, não sei se esses planos decolam não. O filme tem um andamento clichê, chato, as coisas se arrastam muito, várias sequências desinteressantes para chegarem em uma minimamente mais bacana, enfim, nada de especial. É um desses filmes que é capaz de você assistir hoje e já esquecer amanhã.
E sendo assim, a coisa mais legal que teve na sessão, foi a cena pós-créditos, que na verdade não teve nada a ver com o filme em si, e se trata mais de um merchan do filme do Homem-Aranha do menino Miles Morales, que também vai ter a participação do Peter Parker. Trata-se de uma animação, e vai sair em pouco tempo, aguardem. Esse trecho inclusive deixa claro que se trata de outro universo, uma vez que ele até começa com o texto "enquanto isso, em um outro universo..." e dá a deixa para mostrar os aranhosos. Estou no mínimo curioso para ver o que isso vai dar, mas quanto a esse universo aqui de vilões da Sony, não animei não.
Ou seja, recomendo que se você estiver curioso como eu, vá em um dia bem barato, porque para mim, não vale a pena gastar no IMAX ou na sessão 3D. Filme irregular, tedioso, cheio de clichês. O Venom do terceiro filme da trilogia de Sam Raimi foi muito melhor, muito embora o filme em si tenha sido igualmente irregular. Se estavam com essa ideia maluca de fazer um universo só de vilões, então que procurassem se arriscar um pouco mais, oras! Um começo desses, nada animador, especialmente para um universo da Marvel, não é bom sinal. Quando vier um novo filme desse universo (se vier) eu até assisto, mas não vou ficar aguardando não. O filme do Aquaman em dezembro me parece uma aposta mais interessante.
Não foi o desastre que eu pensei que seria, mas por outro lado, não foi nem de longe um filme que eu queira ver de novo. Foi um filme irregular e para mim, desnecessário. Bom, esse próprio universo composto só de vilões do aranha, sem a presença do herói, para mim já é desnecessário por si. Sentado na cadeira do cinema, eu ficava apenas acompanhando as cenas, meio desanimado, com um ou dois momento mais produtivos, mas no geral, para mim foi chato!
A trama gira em torno do repórter Eddie Brock, que acaba perdendo seu emprego, sua namorada e sua casa. Então ele fica sabendo de uma chance de talvez recuperar parte de seu prestígio, e sai para investigar um caso de um cientista que recebeu um simbiote espacial. Brock vai para esse lugar, e o simbiote toma o corpo dele, e depois de algum tempo, Brock descobre que a criatura, que se auto-denomina Venom, lhe dá superpoderes e força descomunal.
No começo, Brock se incomoda com o invasor de corpo, mas depois ele acaba se acostumando. Venom faz o papel de anti-herói aqui nesta história. O vilão do filme fica sendo o simbiote Riot, que toma o corpo de Carlton Drake. Claro, Venom e Riot tem um belo de um showdown no final do filme, e então a história pavimenta o caminho para virem por aí mais filmes deste novo universo, sendo o próximo sobre a dupla Silver & Black (a Sabre de Prata e a Gata Negra) e depois sobre o Morbius, conforme foi anunciado este ano.
Só que com esse começo aqui, não sei se esses planos decolam não. O filme tem um andamento clichê, chato, as coisas se arrastam muito, várias sequências desinteressantes para chegarem em uma minimamente mais bacana, enfim, nada de especial. É um desses filmes que é capaz de você assistir hoje e já esquecer amanhã.
E sendo assim, a coisa mais legal que teve na sessão, foi a cena pós-créditos, que na verdade não teve nada a ver com o filme em si, e se trata mais de um merchan do filme do Homem-Aranha do menino Miles Morales, que também vai ter a participação do Peter Parker. Trata-se de uma animação, e vai sair em pouco tempo, aguardem. Esse trecho inclusive deixa claro que se trata de outro universo, uma vez que ele até começa com o texto "enquanto isso, em um outro universo..." e dá a deixa para mostrar os aranhosos. Estou no mínimo curioso para ver o que isso vai dar, mas quanto a esse universo aqui de vilões da Sony, não animei não.
Ou seja, recomendo que se você estiver curioso como eu, vá em um dia bem barato, porque para mim, não vale a pena gastar no IMAX ou na sessão 3D. Filme irregular, tedioso, cheio de clichês. O Venom do terceiro filme da trilogia de Sam Raimi foi muito melhor, muito embora o filme em si tenha sido igualmente irregular. Se estavam com essa ideia maluca de fazer um universo só de vilões, então que procurassem se arriscar um pouco mais, oras! Um começo desses, nada animador, especialmente para um universo da Marvel, não é bom sinal. Quando vier um novo filme desse universo (se vier) eu até assisto, mas não vou ficar aguardando não. O filme do Aquaman em dezembro me parece uma aposta mais interessante.
Venom (2018)
Produção: Avi Arad, Tom Hardy, Stan Lee, Amy Pascal, Matt Tolmach
Produção: Avi Arad, Tom Hardy, Stan Lee, Amy Pascal, Matt Tolmach
Roteiro: Jeff Pinkner, Scott Rosenberg, Kelly Marcel (baseado em personagem criado por Todd McFarlane e David Michelinie)
Trilha sonora: Ludwig Göransson
Trailer:
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