Existem vários tipos de games que eu sempre adorei: FPS, adventure, luta, corrida de carros, etc. Mas eu sempre nutri uma paixão por um tipo mais simples de game que você pode jogar a qualquer momento da vida, nos lugares mais diferentes e se divertir sem enjoar.
Tetris? Não, eu não suporto jogar Tetris; ficar olhando aquelas pecinhas caindo por muito tempo me enjoa! No meu caso, são os games de Pinball! Eu os adoro! E hoje, vou falar sobre uma série de Pinball que me marcou muito.
Quando eu era pequeno, videogames estavam começando a evoluir, portanto, para você jogar os games graficamente melhores, você tinha que ir para o Arcade. Aqui a gente chama de Fliperama. Hoje em dia, não é um hábito muito recorrente entre gente mais jovem ir para o Arcade, uma vez que os consoles caseiros evoluíram tanto com o passar dos anos, mas quando eu tinha meus 11 anos, eu lembro que o lugar lotava de gente ávida por algumas horas de emoção e aventuras nas grandes telas de fliperamas. Eu era um.
Pedia para meu pai comprar fichas de fliperama para meu irmão e eu, e nós ficávamos horas jogando, enquanto ele e nossa mãe iam ver outras coisas em outro lugar. Durante esse tempo, nós jogávamos todo tipo de game; os games de luta eram os que mais enchiam de gente, tanto experts quanto curiosos, e a gente às vezes tinha que formar fila para esperar a nossa vez de receber uma sova daquele cara que sabia todos os truques; mas eu observava minhas fichas com cuidado, pois sempre tinha um último game que eu queria jogar antes de deixar o Arcade. Era a máquina de Pinball.
Por alguma razão que eu desconheço, eu peguei simpatia por essas máquinas. Dois flippers (ou alavancas, às vezes mais de duas) e uma bola, mais um monte de leds e impulsionadores piscando. Um game simples, cujo objetivo é apenas fazer pontos e atingir um score alto. Um lançador manual ou botão de lançamento de bola, outros dois botões para controlar os flippers, e é isso, bem básico. Mas eu adoro! Dos games mais simples e clássicos, Pinball é o que mais cai no meu gosto. Quando eu jogava videogames clássicos como o Mega Drive ou o Super NES, não havia jeito de se simular uma boa máquina de Pinball nesses consoles, a coisa era muito limitada. A partir do computador, o negócio já mudava de figura, pois o teclado que você normalmente usa para escrever, poderia se transformar em um console de Pinball quase real, e isso pedia automaticamente que os simuladores ficassem cada vez mais realistas.
Entra então nessa história, algumas séries de Pinball que realmente marcaram época, como esta que eu lhes trago hoje, a Pro Pinball, distribuída na época pela Empire Interactive e desenvolvida pela Cunning Developments. Nesses dias, havia o famoso game Space Cadet, que era o game de Pinball do Windows, desenvolvido pela Microsoft e que substituia o Solitaire (conhecido aqui como Paciência) quando a gente queria fazer hora no trabalho, he he he; existiam também outros games que eu me lembro de cabeça, como o Living Ball, que era um game de Pinball gigante, com aproximadamente 70 telas diferentes de jogo, e também o Epic Pinball, que era outro famoso dessa era inicial. Junto com o Pro Pinball, havia ainda um mais fantasioso, mas que em termos de diversão eu considerava no mesmo patamar que o Pro Pinball, era o 3D Ultra Pinball, que tinha 5 jogos fantásticos, especialmente o The Lost Continent e o Creepy Night.
Mas para mim, nada ganhava dos excitantes e realistas games da série Pro Pinball. Os quatro games desta série tão querida por mim conseguiam fazer com que eu me ocupasse por horas e horas apertando os flippers, lançando as bolas, e jogando diversas partidas de uma vez só. Nesta matéria, eu resolvi fazer um combo e apresentar a vocês, de uma vez só, todos os quatro games da série, porque eu realmente acho que esses games merecem ser lembrados e revisitados. Tenho os quatro games EM CD, e eles ainda rodam muito bem no meu Windows 7, mesmo após tantos anos! Isso sim é que é teste do tempo de compatibilidade! E a operacionalidade deles é total; os controles? Os mais simples possível! Em qualquer game da série, assim que a simulação da mesa começa, aperte S para iniciar a partida, ENTER para lançar a bola, e controle os flippers com as teclas CTRL, uma de cada lado. Se você curte uma diversão arcade clássica nas máquinas de Pinball antigas, venha comigo em mais esta viagem ao passado!
1. Pro Pinball: The Web (1996)
8 / 10
Este foi o primeiro game da série, mas foi o último que eu conheci. Irônico, não? Por ser o primeiro, obviamente não é o mais rebuscado. É o mais simplão dos quatro, e o menos conhecido.
Trata-se de uma simulação de Pinball ao pé da letra; uma mesa adornada de muitos leds, dois flippers grandes e um pequeno, impulsionadores no topo, alvos tipo botões para a bola atingir, duas rampas de velocidade e um temazinho tímido de teias de aranha. A brincadeira se estende além da mesa, porque você também tem o chamado "modo tela", que são mini-games que você é desafiado a passar em determinados momentos, e também possui um sistema de multi-ball interativo e muito viciante.
Para a época, foi considerada uma simulação das mais realistas existentes, e até hoje convence, graças ao trabalho ímpar que o time da Cunning Developments fez com o design gráfico e a programação das leis da física, que era um problema constante e latente nos games antigos de Pinball, que nunca conseguiam simular direito o efeito da bola caindo ou ganhando velocidade. A partir desta série, este problema acaba, e as exigências com os games de Pinball passam a serem maiores. A trilha sonora do game também é muito legal, e boa até mesmo de ser ouvida sem o game, se você colocar o CD do jogo no seu aparelho de CD normal para escutar. Eu faço isso, tenho os quatro games da série em CD. Sou aficionado a esse ponto!
Não é, no entanto, o game da série que eu recomendaria para quem está conhecendo ela agora. É um game de Pinball bacana e genial, e que eu recomendo a jogada, mas a minha recomendação pessoal vem logo a seguir!
2. Pro Pinball: Timeshock! (1997)
10 / 10
ESTE game é a minha recomendação máxima! Para mim, é o melhor game da série, e não só isso; é o game mais conhecido e o mais lembrado por todos. Quer um exemplo? Saiu uma versão dele recentemente para iPad e iPhone, e se não me engano, para Android também! É o único game da série que ganhou uma versão portátil até o momento. E não é a toa!
O tema central de Timeshock! é um dos meus favoritos, e o que realmente me atraiu para a franquia: a viagem no tempo. Ondas energéticas de choque estão fazendo com que o tempo ande para trás, e você tem que viajar no tempo coletando quatro fragmentos de cristal para criar outra onda de choque para parar esta primeira e salvar o mundo. Isso é feito através do modo multi-ball, o mais frenético de qualquer game da série, e explorando continentes através das eras para buscar uma matéria chamada tachyon, e fazer seu cristal do tempo funcionar. Bacana o enredo, né? Sim amigo, games de Pinball também tem uma historinha!
Este game foi a minha introdução a esta série. Eu lembro claramente: década de 2000, as bancas de revista e jornal estavam bombando com jogos completos de computador a preços convidativos que vinham em revistas como a CD Expert, a Fullgames e a PC Gamer. Eu estava alucinado com tudo isso e comprava muitos games na banca neste período. Hoje em dia não tem mais isso por causa de plataformas como o Steam, mas na época era comum ir na banca e achar essas coisas. Acabei tendo que formatar meu computador diversas vezes por causa desses games que eu comprava! Deixava meus pais meio doidos também no processo, mas eu estava alucinado com toda essa tecnologia e facilidade. Eu não me recordo agora em qual delas saiu, mas eu estava na banca de revista e vi lá estampado na capa da revista o game, e o comprei, acho que por módicos R$19,90. Quando eu coloquei ele pra rodar no PC, foi paixão à primeira vista! Eu nunca havia ficado tão alucinado com um jogo de Pinball assim como antes de jogar isso!
O game graficamente era lindo! Perfeito em todos os sentidos, realista, com muitas cores e luzes, rampas melhoradas em relação ao primeiro, novamente três flippers como no primeiro, mas agora com muito mais realismo na física. Tinha também impulsionadores, botões, uma jogabilidade animal, e um sistema de multiplayer que eu achava sensacional! Junto a isso, o game tem um cristal verde no meio, e dependendo de como você aciona, você viaja para uma certa era no tempo. De acordo com suas viagens, você enfrenta desafios no modo tela do game.
A trilha sonora então é um show a parte! Especialmente porque grande parte dela é feita de Rock, e isso, nem precisa falar que é algo que eu adoro. Aliado à engenharia gráfica, a trilha sonora matadora, o tema, os excelentes desafios que vão além de você somente impulsionar a bolinha pra cima, você tem um game de Pinball perfeito! Até hoje ele é reconhecido como o maior acerto da série e virou um grande clássico, tanto que até saiu recentemente para dispositivos portáteis, e há também uma versão real dele, sendo construída, mas ainda sem previsão de ficar pronta, muito embora já tenhamos visto algumas demonstrações que foram filmadas. Se você quer um game de Pinball desafiador, viciante e muito bonito e bem pensado, esta é a mesa de Pinball que você procura! Este game nunca deixará de ser um dos meus favoritos, e eu espero um dia poder jogar na mesa real.
3. Pro Pinball: Big Race USA (1999)
8,5 / 10
Música: Ian Chattam, Virtual Destructors, Tom Guest, Jon Lowe
Este game talvez seja meu terceiro favorito na série. Ele é sobre carros, e vem todo adornado com os temas de garagem, tem um impulsionador na forma de carro no topo, é todo pintado com tema amarelo, cor dos yellow cabs lá nos states, tem um outro impulsionador que parece um carro policial, e vem desta vez com não três, mas quatro flippers! Um bem escondido lá em cima.
As rampas são bacanas, tem um efeito magnético que impulsiona sua bola quando acionado, o modo multiball que ele chama aqui de "passenger frenzy" e o modo tela de praxe com os minigames, mas agora você pode escolher prêmios na tela, ou seja, tem que pensar bem qual recompensa será mais vantajosa para você.
A trilha sonora é mais soft, em comparação com os dois primeiros games. É mais voltada ao jazz, não tanto, alguns temas soam mais pop, mas de forma geral, é um som bem leve. Assim como os outros dois, também é uma ótima recomendação de Pinball, mas não com o mesmo grau de diversão que foi com o game anterior, que superou todas as minhas expectativas. Apesar de um pouquinho inferior, mantém a qualidade da série e também diverte bastante por algumas horas.
4. Pro Pinball: Fantastic Journey (2000)
8,5 / 10
Música: Jon Lowe
Este último game da série eu também comprei na banca de jornal, claro, algum tempo depois de ter me maravilhado com Timeshock!, o segundo da série. Mas Fantastic Journey já não tem tantas características marcantes quanto os outros. Ele volta ao básico. Apenas dois flippers, e as características habituais. A trilha sonora do game também não é marcante, tem temas muito genéricos demais, soa meio chatinha e desinteressante. Por causa disso, ele foi o mais criticado da série. Apesar de tudo isso, eu gosto dele.
Aliás, este é o meu segundo favorito na série, apesar de ter menos recursos, porque ele é sobre fazer as coisas aparecerem na mesa. Há um círculo amarelo no canto superior direito, e seus desafios aparecerão por lá. Você está na companhia desse cientista de voz engraçada, e pode viver aventuras em um submarino em forma de peixe, em um dirigível pelo ar, em um veículo de broca ou em um barco a vapor. Tem toda aquela atmosfera steampunk que mistura o clássico ao moderno, e uma boa jogabilidade.
Um defeito que eu sinto que o game tem, é em relação ao gráfico da bola. Às vezes ele dá um leg e faz ela ficar borrada quando se movimenta na mesa, isso desequilibra um pouco o senso de realismo do game. Apesar disso tudo, é a simulação mais realista das quatro, e um game que eu sempre curti jogar e sempre insisti em destravar os desafios que ele tem, as diferentes aventuras que ele pode oferecer. Eu recomendo, mas para quem conhece a série, entendo perfeitamente se este não for um de seus favoritos.
E chegamos ao fim! Como puderam ver, é uma série de games de Pinball bastante interessante. Ela se propõe a oferecer a você duas coisas: realismo com qualidade, feito da maneira certa. E com isso, conseguiu conquistar uma legião de fãs ao redor da comunidade de gamers.
Como eu falei antes, atualmente a série é mais lembrada pelo seu maior êxito, o segundo game, Timeshock!, que até hoje faz um estrondoso sucesso, e ganhou inclusive uma versão remasterizada chamada Pro Pinball: Timeshock! Ultra. Ela conta com melhoramento gráfico, melhoras na física e está disponível pela rede Steam.
No entanto, não deixe de checar as outras mesas de Pinball que a série oferece. É uma das séries de games de Pinball mais bem sucedidas até hoje, ao lado da série 3D Ultra Pinball, e merece ser conferida tanto por veteranos quanto por gente nova.
E eu sei que hoje em dia há games de Pinball possivelmente muito mais realistas do que estes quatro. Eu sei disso. No meu iPad eu consigo achar vários deles, inclusive jogo alguns deles. Mas estes aqui da série Pro Pinball realmente me marcaram de uma forma que eu simplesmente não consigo enjoar de jogar. Sempre que posso, coloco o CD de um deles, e saio na jogatina. Experimente você também!
Steam: Pro Pinball Ultra
Trailer de Pro Pinball: Timeshock! - The Ultra Edition:
Por alguma razão que eu desconheço, eu peguei simpatia por essas máquinas. Dois flippers (ou alavancas, às vezes mais de duas) e uma bola, mais um monte de leds e impulsionadores piscando. Um game simples, cujo objetivo é apenas fazer pontos e atingir um score alto. Um lançador manual ou botão de lançamento de bola, outros dois botões para controlar os flippers, e é isso, bem básico. Mas eu adoro! Dos games mais simples e clássicos, Pinball é o que mais cai no meu gosto. Quando eu jogava videogames clássicos como o Mega Drive ou o Super NES, não havia jeito de se simular uma boa máquina de Pinball nesses consoles, a coisa era muito limitada. A partir do computador, o negócio já mudava de figura, pois o teclado que você normalmente usa para escrever, poderia se transformar em um console de Pinball quase real, e isso pedia automaticamente que os simuladores ficassem cada vez mais realistas.
Entra então nessa história, algumas séries de Pinball que realmente marcaram época, como esta que eu lhes trago hoje, a Pro Pinball, distribuída na época pela Empire Interactive e desenvolvida pela Cunning Developments. Nesses dias, havia o famoso game Space Cadet, que era o game de Pinball do Windows, desenvolvido pela Microsoft e que substituia o Solitaire (conhecido aqui como Paciência) quando a gente queria fazer hora no trabalho, he he he; existiam também outros games que eu me lembro de cabeça, como o Living Ball, que era um game de Pinball gigante, com aproximadamente 70 telas diferentes de jogo, e também o Epic Pinball, que era outro famoso dessa era inicial. Junto com o Pro Pinball, havia ainda um mais fantasioso, mas que em termos de diversão eu considerava no mesmo patamar que o Pro Pinball, era o 3D Ultra Pinball, que tinha 5 jogos fantásticos, especialmente o The Lost Continent e o Creepy Night.
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| A evolução dos simuladores: Epic Pinball, Living Ball, Space Cadet e 3D Ultra Pinball: Creepy Night. |
Mas para mim, nada ganhava dos excitantes e realistas games da série Pro Pinball. Os quatro games desta série tão querida por mim conseguiam fazer com que eu me ocupasse por horas e horas apertando os flippers, lançando as bolas, e jogando diversas partidas de uma vez só. Nesta matéria, eu resolvi fazer um combo e apresentar a vocês, de uma vez só, todos os quatro games da série, porque eu realmente acho que esses games merecem ser lembrados e revisitados. Tenho os quatro games EM CD, e eles ainda rodam muito bem no meu Windows 7, mesmo após tantos anos! Isso sim é que é teste do tempo de compatibilidade! E a operacionalidade deles é total; os controles? Os mais simples possível! Em qualquer game da série, assim que a simulação da mesa começa, aperte S para iniciar a partida, ENTER para lançar a bola, e controle os flippers com as teclas CTRL, uma de cada lado. Se você curte uma diversão arcade clássica nas máquinas de Pinball antigas, venha comigo em mais esta viagem ao passado!
8 / 10
Direção: Adrian Barritt, Graham Rice
Produção: Adrian Barritt, Mark Havens
Produção: Adrian Barritt, Mark Havens
Vozes gerais: Monica Buferd, Framboise Gommendy, Adam Longworth
Música: Jake Burns, Bruce Foxton
Música: Jake Burns, Bruce Foxton
Este foi o primeiro game da série, mas foi o último que eu conheci. Irônico, não? Por ser o primeiro, obviamente não é o mais rebuscado. É o mais simplão dos quatro, e o menos conhecido.
Trata-se de uma simulação de Pinball ao pé da letra; uma mesa adornada de muitos leds, dois flippers grandes e um pequeno, impulsionadores no topo, alvos tipo botões para a bola atingir, duas rampas de velocidade e um temazinho tímido de teias de aranha. A brincadeira se estende além da mesa, porque você também tem o chamado "modo tela", que são mini-games que você é desafiado a passar em determinados momentos, e também possui um sistema de multi-ball interativo e muito viciante.
Para a época, foi considerada uma simulação das mais realistas existentes, e até hoje convence, graças ao trabalho ímpar que o time da Cunning Developments fez com o design gráfico e a programação das leis da física, que era um problema constante e latente nos games antigos de Pinball, que nunca conseguiam simular direito o efeito da bola caindo ou ganhando velocidade. A partir desta série, este problema acaba, e as exigências com os games de Pinball passam a serem maiores. A trilha sonora do game também é muito legal, e boa até mesmo de ser ouvida sem o game, se você colocar o CD do jogo no seu aparelho de CD normal para escutar. Eu faço isso, tenho os quatro games da série em CD. Sou aficionado a esse ponto!Não é, no entanto, o game da série que eu recomendaria para quem está conhecendo ela agora. É um game de Pinball bacana e genial, e que eu recomendo a jogada, mas a minha recomendação pessoal vem logo a seguir!
10 / 10
Direção: Adrian Barritt
Produção: Mark Havens
Produção: Mark Havens
Vozes gerais: Gina Lee Lincoln, Adam Longworth
Música: Jake Burns, Bruce Foxton
Música: Jake Burns, Bruce Foxton
ESTE game é a minha recomendação máxima! Para mim, é o melhor game da série, e não só isso; é o game mais conhecido e o mais lembrado por todos. Quer um exemplo? Saiu uma versão dele recentemente para iPad e iPhone, e se não me engano, para Android também! É o único game da série que ganhou uma versão portátil até o momento. E não é a toa!
O tema central de Timeshock! é um dos meus favoritos, e o que realmente me atraiu para a franquia: a viagem no tempo. Ondas energéticas de choque estão fazendo com que o tempo ande para trás, e você tem que viajar no tempo coletando quatro fragmentos de cristal para criar outra onda de choque para parar esta primeira e salvar o mundo. Isso é feito através do modo multi-ball, o mais frenético de qualquer game da série, e explorando continentes através das eras para buscar uma matéria chamada tachyon, e fazer seu cristal do tempo funcionar. Bacana o enredo, né? Sim amigo, games de Pinball também tem uma historinha!
O game graficamente era lindo! Perfeito em todos os sentidos, realista, com muitas cores e luzes, rampas melhoradas em relação ao primeiro, novamente três flippers como no primeiro, mas agora com muito mais realismo na física. Tinha também impulsionadores, botões, uma jogabilidade animal, e um sistema de multiplayer que eu achava sensacional! Junto a isso, o game tem um cristal verde no meio, e dependendo de como você aciona, você viaja para uma certa era no tempo. De acordo com suas viagens, você enfrenta desafios no modo tela do game.A trilha sonora então é um show a parte! Especialmente porque grande parte dela é feita de Rock, e isso, nem precisa falar que é algo que eu adoro. Aliado à engenharia gráfica, a trilha sonora matadora, o tema, os excelentes desafios que vão além de você somente impulsionar a bolinha pra cima, você tem um game de Pinball perfeito! Até hoje ele é reconhecido como o maior acerto da série e virou um grande clássico, tanto que até saiu recentemente para dispositivos portáteis, e há também uma versão real dele, sendo construída, mas ainda sem previsão de ficar pronta, muito embora já tenhamos visto algumas demonstrações que foram filmadas. Se você quer um game de Pinball desafiador, viciante e muito bonito e bem pensado, esta é a mesa de Pinball que você procura! Este game nunca deixará de ser um dos meus favoritos, e eu espero um dia poder jogar na mesa real.
8,5 / 10
Direção: Adrian Barritt
Produção: Mark Havens
Produção: Mark Havens
Vozes gerais: Adam Longworth, Shelley Longworth
Este game talvez seja meu terceiro favorito na série. Ele é sobre carros, e vem todo adornado com os temas de garagem, tem um impulsionador na forma de carro no topo, é todo pintado com tema amarelo, cor dos yellow cabs lá nos states, tem um outro impulsionador que parece um carro policial, e vem desta vez com não três, mas quatro flippers! Um bem escondido lá em cima.
As rampas são bacanas, tem um efeito magnético que impulsiona sua bola quando acionado, o modo multiball que ele chama aqui de "passenger frenzy" e o modo tela de praxe com os minigames, mas agora você pode escolher prêmios na tela, ou seja, tem que pensar bem qual recompensa será mais vantajosa para você.A trilha sonora é mais soft, em comparação com os dois primeiros games. É mais voltada ao jazz, não tanto, alguns temas soam mais pop, mas de forma geral, é um som bem leve. Assim como os outros dois, também é uma ótima recomendação de Pinball, mas não com o mesmo grau de diversão que foi com o game anterior, que superou todas as minhas expectativas. Apesar de um pouquinho inferior, mantém a qualidade da série e também diverte bastante por algumas horas.
8,5 / 10
Direção: Adrian Barritt
Produção: Adrian Barritt, Roger Cheung
Produção: Adrian Barritt, Roger Cheung
Vozes gerais: Adam Longworth
Este último game da série eu também comprei na banca de jornal, claro, algum tempo depois de ter me maravilhado com Timeshock!, o segundo da série. Mas Fantastic Journey já não tem tantas características marcantes quanto os outros. Ele volta ao básico. Apenas dois flippers, e as características habituais. A trilha sonora do game também não é marcante, tem temas muito genéricos demais, soa meio chatinha e desinteressante. Por causa disso, ele foi o mais criticado da série. Apesar de tudo isso, eu gosto dele.
Aliás, este é o meu segundo favorito na série, apesar de ter menos recursos, porque ele é sobre fazer as coisas aparecerem na mesa. Há um círculo amarelo no canto superior direito, e seus desafios aparecerão por lá. Você está na companhia desse cientista de voz engraçada, e pode viver aventuras em um submarino em forma de peixe, em um dirigível pelo ar, em um veículo de broca ou em um barco a vapor. Tem toda aquela atmosfera steampunk que mistura o clássico ao moderno, e uma boa jogabilidade.Um defeito que eu sinto que o game tem, é em relação ao gráfico da bola. Às vezes ele dá um leg e faz ela ficar borrada quando se movimenta na mesa, isso desequilibra um pouco o senso de realismo do game. Apesar disso tudo, é a simulação mais realista das quatro, e um game que eu sempre curti jogar e sempre insisti em destravar os desafios que ele tem, as diferentes aventuras que ele pode oferecer. Eu recomendo, mas para quem conhece a série, entendo perfeitamente se este não for um de seus favoritos.
E chegamos ao fim! Como puderam ver, é uma série de games de Pinball bastante interessante. Ela se propõe a oferecer a você duas coisas: realismo com qualidade, feito da maneira certa. E com isso, conseguiu conquistar uma legião de fãs ao redor da comunidade de gamers.
Como eu falei antes, atualmente a série é mais lembrada pelo seu maior êxito, o segundo game, Timeshock!, que até hoje faz um estrondoso sucesso, e ganhou inclusive uma versão remasterizada chamada Pro Pinball: Timeshock! Ultra. Ela conta com melhoramento gráfico, melhoras na física e está disponível pela rede Steam.No entanto, não deixe de checar as outras mesas de Pinball que a série oferece. É uma das séries de games de Pinball mais bem sucedidas até hoje, ao lado da série 3D Ultra Pinball, e merece ser conferida tanto por veteranos quanto por gente nova.
E eu sei que hoje em dia há games de Pinball possivelmente muito mais realistas do que estes quatro. Eu sei disso. No meu iPad eu consigo achar vários deles, inclusive jogo alguns deles. Mas estes aqui da série Pro Pinball realmente me marcaram de uma forma que eu simplesmente não consigo enjoar de jogar. Sempre que posso, coloco o CD de um deles, e saio na jogatina. Experimente você também!
Desenvolvedor: Cunning Developments
Distribuidor: Empire Interactive
Plataformas: PC (Windows, MS-DOS, Steam), PlayStation, Sega Saturn, iOS (Timeshock!), Android (Timeshock!)
Gênero: Pinball
Trailer de Pro Pinball: Timeshock! - The Ultra Edition:
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