A Mulher-Maravilha brilha no cinema com a atriz israelense Gal Gadot! Acabei de ver o filme! E posso dizer tranquilo e com muita alegria, que é o melhor filme do DCEU até agora!
Man of Steel iniciou este universo e veio a público com reações mistas, apesar de eu ter visto boas qualidades nele, realmente tem erros que prejudicaram o filme. Batman v Superman: Dawn of Justice tinha a proposta de ser um filme-portal que desencadearia histórias futuras, mas os exageros acabaram prejudicando a película, tendo mais erros que acertos. E Suicide Squad foi divertido, eu gostei bastante, mas também veio com reações mistas do público e crítica.
Wonder Woman veio para salvar de vez o DCEU; e conseguiu! A redenção amazona chegou!
Man of Steel iniciou este universo e veio a público com reações mistas, apesar de eu ter visto boas qualidades nele, realmente tem erros que prejudicaram o filme. Batman v Superman: Dawn of Justice tinha a proposta de ser um filme-portal que desencadearia histórias futuras, mas os exageros acabaram prejudicando a película, tendo mais erros que acertos. E Suicide Squad foi divertido, eu gostei bastante, mas também veio com reações mistas do público e crítica.
Wonder Woman veio para salvar de vez o DCEU; e conseguiu! A redenção amazona chegou!
É até estranho relembrar hoje Batman v Superman e recordar o quão animado e eufórico eu fiquei ao ver a Mulher-Maravilha surgindo imponente na tela, quando o monstro Apocalipse estava prestes a dar um coro no Batman de Ben Affleck! Aquele foi, de longe, o melhor momento daquele filme, e a qualidade deste filme solo da princesa Diana justifica o porquê da euforia ano passado. Já era meio que uma premonição: a Mulher-Maravilha iria salvar de vez o DCEU, e colocar o universo cinematográfico nos eixos certos.
O filme, elogiado bastante pela crítica e pelo público, mostra a história de origem da amazona, ao mesmo tempo que consegue se sustentar como um filme único e diverte pela ação, pelo drama, a história inteligente e dinâmica, que emociona e faz rir por vezes, e que faz fãs da DC como eu se emocionarem com a jornada da amazona. Claro, eu já a conheço de velho dos quadrinhos, sei a história dela, até fiz um especial sobre ela, parte do meu especial para apresentar os heróis da Liga da Justiça, que inclusive ainda está rolando e continua no mês que vem com o Flash. Cheque lá o perfil da amazona que tem dicas muito boas pra você.
Mas mesmo assim, eu não deixei de me emocionar com essa adaptação.
A trama começa com a Diana no presente, relembrando o seu passado, bem brevemente; a gente vê novamente aquela foto que vimos em Batman v Superman. Um ano depois, descobrimos a história por trás daquela foto que vimos ano passado! Com a narração de Diana, voltamos no tempo, na época da Primeira Guerra Mundial, e vislumbramos o reino de Themyscira, dado por Zeus para as amazonas após terem derrotado Ares, o deus da guerra. A rainha Hippolyta conta à sua filha, a pequena Diana, que ela foi moldada da areia e trazida a vida por Zeus, e por aí vai.
Então, durante um treino, Diana se afasta e vê o avião de Steve Trevor cair no oceano, correndo para resgatar o soldado espião. Ele luta ao lado das amazonas para deter a invasão de soldados inimigos, e acaba sendo levado por elas, revelando a verdade às mulheres através do laço da verdade. Diana então decide ir com ele para o mundo dos homens, para ajudar o soldado a salvar a humanidade, pensando que tudo de ruim que estivesse acontecendo pudesse ser obra de Ares. A partir daí, vemos ela se deslumbrar com o nosso mundo, fora de sua ilha paradisíaca.
Os personagens principais foram muito bem desenvolvidos. A Diana de Gadot, reprisando seu papel de 2016 aqui pela segunda vez, é uma moça doce, inocente, demonstrando desconhecimento de muitas normas que regem a sociedade, especialmente no que diz respeito às mulheres de nosso mundo. Mas ao mesmo tempo que nos divertimos com seus deslumbramentos, também vemos uma mulher belíssima, forte, com caráter e personalidade, uma guerreira implacável e que possui uma personalidade muito marcante. A Mulher-Maravilha aqui ganha em Gadot a sua melhor interpretação desde a série animada clássica de TV da Liga da Justiça e o filme animado de 2009. É até um alívio perceber que a diretora Patty Jenkins, que não tinha nos planos chamar Gadot para o papel, ficou de fora da escolha de elenco. Gal Gadot é, com toda certeza, uma grande revelação dos filmes de HQs desde Batman v Superman, e espero que ela continue a interpretar a Diana por muito tempo.
E então temos o personagem Steve Trevor! Este ficou ótimo na pele do ator Chris Pine. Trevor é o soldado americano que tem completa consciência de como nosso mundo funciona, mas mesmo assim, acredita que o ser humano pode ser muito mais daquilo que é. É ele quem permanece do lado de Diana, lhe guiando pelo mundo fora de Themiscyra, lhe ensinando como se portar; ele acredita no potencial da moça, mas ao mesmo tempo se preocupa com ela; ele se mostra um soldado competente, corajoso, sábio, que não poupa esforços na chamada ao dever, e incentiva Diana a se tornar a guerreira que ela está destinada a se tornar. O seu inevitável envolvimento amoroso com a moça, carisma, laço de amizade e companheirismo, somente potencializam no final, os sentimentos que afloram quando vemos as cenas finais entre os dois. O Trevor de Pine se mostrou um personagem muito forte e um ser humano acima da média, que faz com que o expectador masculino se identifique de cara, representando o cara que gostaria de estar do lado de Diana.
As cenas de ação são deslumbrantes! Simplesmente sensacionais! O reservado humor do filme tem um bom timing, mas não tira o foco do drama que está passando. A história é bem costurada, e o vilão do filme, que se revela nos momentos finais é o vilão certo, mesmo que tenha demorado um pouco demais a se mostrar. A outra vilã do filme a Doutora Maru, mais conhecida como Doutora Veneno, é bem feita, pegando a personagem criada por Moulton Marston em 1942 e a adaptando muito bem aqui na telona, mesmo que seu gênio destoe de sua contraparte original das HQs.
Talvez as únicas críticas que eu tenha para com o filme, é a pequena arrastadinha intermediária que deu, mas que não prejudica o andamento, e a paleta de cores meio acinzentada na maioria das cenas, mas ela não prejudica o restante; é até muito legal como que o filme introduz os elementos fantásticos no começo, depois lá pelo meio transite tão bem pelos elementos de nosso mundo, como o bunker de guerra, até transitar mais uma vez para as peripécias fantásticas da amazona, como seus saltos e o laço da verdade que salta aos olhos na tela, que fazem a junção dos dois mundos de forma tão eficiente. É emocionante, por exemplo, ver Diana deter as balas inimigas com seu escudo enquanto os soldados americanos partem para o ataque; ou então o clímax, em que Diana libera todo seu potencial para enfrentar Ares.
E nunca é demais lembrar que Gal Gadot, antes de estrelar estes filmes da DC e co-estrelar os da série Fast & Furious ao lado de Vin Diesel e Paul Walker, havia feito parte do exército de Israel, tendo portanto, experiência no campo de guerra. Definitivamente, foi a escolha mais do que acertada para interpretar Diana!
Enfim, com todas estas qualidades, Wonder Woman impressiona, saindo desde já, como um dos melhores filmes de HQs de 2017, e uma recomendação minha mais do que especial, dando então fôlego renovado para o universo da DC nos cinemas, e garantindo a continuidade deste universo que, acredito eu, irá competir pau a pau agora com os filmes da Marvel que já saíram. Eu estava ansiosíssimo para ver o que iriam fazer com Diana após Batman v Superman, e o resultado é realmente impressionante! Vá assistir o filme nos cinemas, não perca esta grande oportunidade! Desde já, estou ansioso para ver Gadot novamente este ano em Justice League, e também pela ideia de uma possível continuação das aventuras solo desta nova e estonteante Mulher-Maravilha. Vá ao cinema e... maravilhe-se!
Wonder Woman (2017)
Título em português BR: Mulher-Maravilha
Direção: Patty Jenkins
Produção: Geoff Johns, Charles Roven, Rebecca Steel Roven, Deborah Snyder, Zack Snyder, Richard Suckle
Roteiro: Allan Heinberg, Geoff Johns, Zack Snyder (baseado em personagem dos quadrinhos, criada por William Moulton Marston)
Trilha sonora: Rupert Gregson-Williams
Estrelando: Gal Gadot, Chris Pine, Connie Nielsen, Robin Wright, Danny Huston, David Thewlis, Saïd Taghmaoui, Ewen Bremner, Eugene Brave Rock, Lucy Davis, Elena Anaya, Lilly Aspell, Lisa Loven Kongsli, Ann Wolfe, Ann Ogbomo, Emily Carey, James Cosmo
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