O Marillion está de volta com seu rock progressivo vigoroso da era Hogarth da qual sentíamos falta a tanto tempo. Seu último álbum de estúdio, Marbles, pode claramente figurar entre o melhor álbum do grupo da década de 2000, e um dos melhores trabalhos progressivos dos últimos tempos.
Após várias experimentações com a música moderna em seus últimos álbums, Radiation, Marillion.com e Anoraknophobia, algumas delas funcionando e outras sendo descartadas, o grupo resolve novamente se arriscar em fazer um terceiro trabalho conceitual com uma proposta diferenciada. A temática do 13º álbum de estúdio do grupo é aparentemente sugerido por um conto da época vitoriana e misturada com fatos da vida amorosa de Hogarth, que tenta vencer sua depressão e reconquistar o amor perdido.
O álbum duplo abre o disco 1 com a hipnótica "The Invisible Man", um grande começo e um ótimo épico, desses que a gente não via a muito tempo, falando das dificuldades de se estar em algum lugar mas ser invisível para as pessoas. O álbum tem quatro pontes devidamente entituladas "Marbles", e estas pontes funcionam para contextualizar cada momento do álbum. Depois da primeira ponte, segue com a bela "Genie" e com a emocionante "Fantastic Place". Mas o grande destaque do primeiro disco fica para a maravilhosa "Ocean Cloud", épico de aproximadamente 17 minutos como não viamos o Marillion fazer a muito tempo. Somente por causa desta músia sozinha, o primeiro disco já valeria a pena.
Mudamos de disco e temos a abertura com a terceira ponte, seguida por "The Damage", onde a banda demonstra estar realmente escutando Radiohead ultimamente. Ainda segue neste terceiro momento os dois singles da banda, a boa "Don't Hurt Yourself" e a contagiante pop "You're Gone". O clima muda com "Angelina", uma das mais belas canções do álbum, e muda novamente com a floydiana "Drilling Holes". Após a quarta ponte, temos a conclusão com a sensacional longa "Neverland", uma das coisas mais belas, viajantes e tocantes que o Marillion já fez com Steve Hogarth.
Marbles não é somente um excelente álbum conceitual. É talvez um dos lançamentos mais relevantes do Marillion dos últimos tempos, é uma viagem sonora espetacular e desde já torna-se um dos discos essenciais do grupo.
O álbum duplo abre o disco 1 com a hipnótica "The Invisible Man", um grande começo e um ótimo épico, desses que a gente não via a muito tempo, falando das dificuldades de se estar em algum lugar mas ser invisível para as pessoas. O álbum tem quatro pontes devidamente entituladas "Marbles", e estas pontes funcionam para contextualizar cada momento do álbum. Depois da primeira ponte, segue com a bela "Genie" e com a emocionante "Fantastic Place". Mas o grande destaque do primeiro disco fica para a maravilhosa "Ocean Cloud", épico de aproximadamente 17 minutos como não viamos o Marillion fazer a muito tempo. Somente por causa desta músia sozinha, o primeiro disco já valeria a pena.
Mudamos de disco e temos a abertura com a terceira ponte, seguida por "The Damage", onde a banda demonstra estar realmente escutando Radiohead ultimamente. Ainda segue neste terceiro momento os dois singles da banda, a boa "Don't Hurt Yourself" e a contagiante pop "You're Gone". O clima muda com "Angelina", uma das mais belas canções do álbum, e muda novamente com a floydiana "Drilling Holes". Após a quarta ponte, temos a conclusão com a sensacional longa "Neverland", uma das coisas mais belas, viajantes e tocantes que o Marillion já fez com Steve Hogarth.
Marbles não é somente um excelente álbum conceitual. É talvez um dos lançamentos mais relevantes do Marillion dos últimos tempos, é uma viagem sonora espetacular e desde já torna-se um dos discos essenciais do grupo.
Marbles (2004)
(Marillion)
Nota: 9 / 10
Tracklist:
Disco 1:01. The Invisible Man
02. Marbles I
03. Genie
04. Fantastic Place
05. The Only Unforgivable Thing
06. Marbles II
07. Ocean Cloud
Disco 2:
01. Marbles III
02. The Damage
03. Don't Hurt Yourself
04. You're Gone
05. Angelina
06. Drilling Holes
07. Marbles IV
08. Neverland
Selo: Intact Records
Marillion é:
Steve Hogart - voz
Steve Rothery - guitarra
Pete Trewavas - baixo
Mark Kelly - teclados
Ian Mosley - bateria
Discografia:
- Less Is More (2009)
- Happiness Is the Road (2008)
- Somewhere Else (2007)
- Popular Music (2005)
- Marbles on the Road (2004) - DVD
- Marbles (2004)
- Brave Live 2002 (2002)
- Anorak in the UK (2002)
- Anoraknophobia (2001)
- marillion.com (1999)
- Radiation (1998)
- This Strange Engine (1997)
- Made Again (1996)
- Afraid of Sunlight (1995)
- Brave (1994)
- Holidays in Eden (1991)
- Seasons End (1989)
- The Thieving Magpie (La Gazza Ladra) (1988)
- Clutching at Straws (1987)
- Misplaced Childhood (1985)
- Fugazi (1984)
- Script for a Jester's Tear (1983)
Site: www.marillion.com
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