6,5 / 10
Novo filme dirigido por Robert Rodriguez e roteirizado por James Cameron a partir de um mangá tem efeitos especiais bonitinhos... e é só.
Título brasileiro: Alita: Anjo de CombateNovo filme dirigido por Robert Rodriguez e roteirizado por James Cameron a partir de um mangá tem efeitos especiais bonitinhos... e é só.
Direção: Robert Rodriguez
Estrelando: Rosa Salazar, Christoph Waltz, Mahershala Ali, Keean Johnson, Jennifer Connelly, Ed Skrein, Jackie Earle Haley, Jorge Lendeborg Jr., Lana Condor, Eiza González, Idara Victor, Jeff Fahey, Derek Mears, Leonard Wu, Racer Rodriguez, Marko Zaror, Rick Yune, Hugo Perez, Casper Van Dien, Billy Blair, Jamie Landau, Patrick Gathron, Elle LaMont, Alan Nguyen, Sam Medina, Vincent Fuentes, Edward Norton, Michelle Rodriguez, Jai Courtney, Keil Oakley Zepernick, Tristan Riggs
James Cameron, James Cameron, você já foi muito mais criativo do que isso, cara! Fui assistir hoje mais um filme baseado em quadrinhos, na verdade mangá desta vez, e como eu não acompanho mangás, não conhecia 銃夢 (Gunnm), o mangá em questão que deu origem à presente adaptação. Alita: Battle Angel é um filme escrito pelo James Cameron e a Laeta Kalogridis baseado no mangá, porém o roteiro do filme é morno, os conceitos são até interessantes sim, mas o roteiro do filme é aquela coisa de louco, às vezes arrastado, às vezes morno, e a maior parte do tempo a gente vê coisas que já foram feitas em outras produções e que você provavelmente já viu sendo feitas de forma muito melhor e mais efetiva; sabe aquele filme que você sai do cinema e não se lembra de um monte de coisas? Esse! E juro por Deus que não foi preguiça minha não, eu fui no filme com a intenção de gostar mesmo, porém achei que a coisa toda ficou muito aquém do esperado.
A história é a seguinte: tem um cara que é cientista e especialista em procedimentos cirúrgicos e implantes cibernéticos. Um dia, ele acha um resto de corpo desativado em um lixão, contendo um cérebro humano de uma menina que ninguém sabe de onde veio, e resolve dar um corpo para ela. Feito isso, ele a reaviva, e a chama de Alita, que era o nome da filha dele que morreu. Logo, descobre-se que Alita tinha algo especial que não era desse mundo, mas sim de um outro lugar acima no céu chamado Zalem, e que muita gente gostaria de visitar, ou até mesmo se mudar para lá; o interesse romântico da Alita, por exemplo, é um cara que gostaria de ir para lá, ele é um humano que ainda tem 100% de seu organismo intacto, mas ele acaba se apaixonando pela "androide", digamos assim.
Conforme ela vai descobrindo as suas origens e lembrando das coisas, vai começando a querer procurar, e procurar, e procurar, até que ela acha um corpo mecânico que ela pensa ter tudo a ver com ela, porque ela tem habilidades sensacionais de luta e sabe artes marciais; pode-se dizer tranquilamente que ela é uma menina que sabe se defender. Junto do novo amiguinho dela, ela conhece uma turma que é denominada de hunter-warriors, ou guerreiros-caçadores, acho que é mais ou menos esse o nome deles, são mais ou menos como caçadores de recompensas de androides, e com o lucro obtido eles conseguem ter uma vida considerável, enquanto vão juntando créditos para ir ao tal Zalem.
O filme todo se passa em um futuro não muito distante, e o visual futurista dele é consideravelmente impressionante, muito embora meio plástico em certos momentos, mas toda essa historinha aí você já viu ser feita em várias outras produções, e de forma muito melhor e mais arrojada ainda por cima. A única coisa que muda neste filme é a tecnologia usada; por exemplo, os robôs tem uma carcaça que faria por exemplo o RoboCop (o original, claro!) se comer de inveja, porque você sabe que o RoboCop é um robô bem travadão, para dizer o mínimo, então o organismo cibernético da Alita e os demais no filme faria com que o Alex Murphy fosse querer enquadrar lá os executivos da OCP para obrigá-los a fazerem infinitos upgrades nele!
Piadas a parte, as únicas coisas que você vai ter de bom nesse filme são o visual e tratamento gráficos e as batalhas que realmente são muito bem coreografadas; eu gostei bastante de toda ação e o visual, porque a trama para mim, que já viu filmes que até Deus duvida, não tem absolutamente nada de nova, é uma repetição de fórmula atrás de outra repetição de fórmula, então posso dizer com toda honestidade que não saí minimamente impressionado do filme, muito pelo contrário, achei um filme morno, cansativo, aquém daquilo que eu esperava, não sei se eu recomendaria para você, talvez pela curiosidade de ver uma nova ficção cyber-punk.
Se bem que, ficção cyber-punk por ficção cyber-punk, você tem aí na história do cinema diversas outras opções muito mais legais, como o próprio RoboCop (o primeiro e segundo filmes e a série Prime Directives), o Blade Runner (o um e o dois, ambos brilhantes), o Terminator (o um e o dois, apenas), do próprio James Cameron; também tem uma ficção cyber-punk que ficou pouquíssimo conhecida nos anos 90, mas que eu gosto sempre de assistir de novo, chamada Nirvana, com o ator Christopher Lambert do filme Highlander, e se quiser algo mais atual, tem até Ghost in the Shell, que parte do mesmo conceito (humana em corpo mecânico) e também é adaptação de um mangá conhecido, enfim você tem uma gama enorme aí de opções de filmes desse tipo infinitamente mais interessantes!
Como eu nunca li o mangá do filme aí na minha vida, nem sabia que existia, então eu não posso fazer comparação alguma do mangá com a obra cinematográfica. Mas uma coisa eu te garanto: não achei esse um filme que realmente vá passar pelo teste do tempo ou quem sabe até virar um clássico, sem chance, ficçãozinha de Tela Quente muito da sem-vergonha, apenas com efeitos especiais melhores, e fica por isso mesmo; uma pena, porque olhem, o James Cameron já foi muito melhor!
E quem conhece o trabalho do James Cameron como eu conheço, sabe muito bem do que eu estou falando. Entre androides do futuro que vem para exterminar a humanidade, até alienígenas de outro planeta, Cameron construiu um legado indelével em sua filmografia, só que com o passar do tempo, o cineasta perdeu totalmente seu brilho de outrora, e Rodriguez também não ajudou em nada na direção, apenas cumpriu seu papel com o esmero profissional de sempre, mas nada além disso. Ah, e o final do filme já cava um espacinho para uma possível sequência! Vamos ver se essa sequência vai mesmo acontecer, eu não boto fé, mas enfim, posso estar errado.
Vou deixar a seu critério escolher ir assistir Alita: Battle Angel ou não, mas se você estiver curioso, recomendo que você vá num dia barato, porque se você for num caro, vai por mim, há chances de você sair de lá e não ficar minimamente impressionado com o que ver na tela, seja em 3D ou em 2D; a não ser que você não seja um sujeito como eu que já viu trocentos zilhões de filmes na vida para ter referência de comparação, aí você pode até gostar um pouco mais, mas caso seja como eu, não esbanje dinheiro com ingresso, vai por mim.
A história é a seguinte: tem um cara que é cientista e especialista em procedimentos cirúrgicos e implantes cibernéticos. Um dia, ele acha um resto de corpo desativado em um lixão, contendo um cérebro humano de uma menina que ninguém sabe de onde veio, e resolve dar um corpo para ela. Feito isso, ele a reaviva, e a chama de Alita, que era o nome da filha dele que morreu. Logo, descobre-se que Alita tinha algo especial que não era desse mundo, mas sim de um outro lugar acima no céu chamado Zalem, e que muita gente gostaria de visitar, ou até mesmo se mudar para lá; o interesse romântico da Alita, por exemplo, é um cara que gostaria de ir para lá, ele é um humano que ainda tem 100% de seu organismo intacto, mas ele acaba se apaixonando pela "androide", digamos assim.
Conforme ela vai descobrindo as suas origens e lembrando das coisas, vai começando a querer procurar, e procurar, e procurar, até que ela acha um corpo mecânico que ela pensa ter tudo a ver com ela, porque ela tem habilidades sensacionais de luta e sabe artes marciais; pode-se dizer tranquilamente que ela é uma menina que sabe se defender. Junto do novo amiguinho dela, ela conhece uma turma que é denominada de hunter-warriors, ou guerreiros-caçadores, acho que é mais ou menos esse o nome deles, são mais ou menos como caçadores de recompensas de androides, e com o lucro obtido eles conseguem ter uma vida considerável, enquanto vão juntando créditos para ir ao tal Zalem.
O filme todo se passa em um futuro não muito distante, e o visual futurista dele é consideravelmente impressionante, muito embora meio plástico em certos momentos, mas toda essa historinha aí você já viu ser feita em várias outras produções, e de forma muito melhor e mais arrojada ainda por cima. A única coisa que muda neste filme é a tecnologia usada; por exemplo, os robôs tem uma carcaça que faria por exemplo o RoboCop (o original, claro!) se comer de inveja, porque você sabe que o RoboCop é um robô bem travadão, para dizer o mínimo, então o organismo cibernético da Alita e os demais no filme faria com que o Alex Murphy fosse querer enquadrar lá os executivos da OCP para obrigá-los a fazerem infinitos upgrades nele!
Piadas a parte, as únicas coisas que você vai ter de bom nesse filme são o visual e tratamento gráficos e as batalhas que realmente são muito bem coreografadas; eu gostei bastante de toda ação e o visual, porque a trama para mim, que já viu filmes que até Deus duvida, não tem absolutamente nada de nova, é uma repetição de fórmula atrás de outra repetição de fórmula, então posso dizer com toda honestidade que não saí minimamente impressionado do filme, muito pelo contrário, achei um filme morno, cansativo, aquém daquilo que eu esperava, não sei se eu recomendaria para você, talvez pela curiosidade de ver uma nova ficção cyber-punk.
Se bem que, ficção cyber-punk por ficção cyber-punk, você tem aí na história do cinema diversas outras opções muito mais legais, como o próprio RoboCop (o primeiro e segundo filmes e a série Prime Directives), o Blade Runner (o um e o dois, ambos brilhantes), o Terminator (o um e o dois, apenas), do próprio James Cameron; também tem uma ficção cyber-punk que ficou pouquíssimo conhecida nos anos 90, mas que eu gosto sempre de assistir de novo, chamada Nirvana, com o ator Christopher Lambert do filme Highlander, e se quiser algo mais atual, tem até Ghost in the Shell, que parte do mesmo conceito (humana em corpo mecânico) e também é adaptação de um mangá conhecido, enfim você tem uma gama enorme aí de opções de filmes desse tipo infinitamente mais interessantes!
Como eu nunca li o mangá do filme aí na minha vida, nem sabia que existia, então eu não posso fazer comparação alguma do mangá com a obra cinematográfica. Mas uma coisa eu te garanto: não achei esse um filme que realmente vá passar pelo teste do tempo ou quem sabe até virar um clássico, sem chance, ficçãozinha de Tela Quente muito da sem-vergonha, apenas com efeitos especiais melhores, e fica por isso mesmo; uma pena, porque olhem, o James Cameron já foi muito melhor!
E quem conhece o trabalho do James Cameron como eu conheço, sabe muito bem do que eu estou falando. Entre androides do futuro que vem para exterminar a humanidade, até alienígenas de outro planeta, Cameron construiu um legado indelével em sua filmografia, só que com o passar do tempo, o cineasta perdeu totalmente seu brilho de outrora, e Rodriguez também não ajudou em nada na direção, apenas cumpriu seu papel com o esmero profissional de sempre, mas nada além disso. Ah, e o final do filme já cava um espacinho para uma possível sequência! Vamos ver se essa sequência vai mesmo acontecer, eu não boto fé, mas enfim, posso estar errado.
Vou deixar a seu critério escolher ir assistir Alita: Battle Angel ou não, mas se você estiver curioso, recomendo que você vá num dia barato, porque se você for num caro, vai por mim, há chances de você sair de lá e não ficar minimamente impressionado com o que ver na tela, seja em 3D ou em 2D; a não ser que você não seja um sujeito como eu que já viu trocentos zilhões de filmes na vida para ter referência de comparação, aí você pode até gostar um pouco mais, mas caso seja como eu, não esbanje dinheiro com ingresso, vai por mim.
Alita: Battle Angel (2019)
Produção: James Cameron, Jon Landau, Robert Rodriguez
Roteiro: James Cameron, Laeta Kalogridis (baseado no mangá Gunnm, de Yukito Kishiro)
Trilha sonora: Tom Holkenborg
Trailer:
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