8,5 / 10
Terceiro filme da série John Wick é mais um exemplar estupendo de ação, muito embora eu esperava uma coisa bem maior em relação à guerra que se iniciava, mas ainda assim é mais uma excelente continuação.
Título brasileiro: John Wick 3: Parabellum
Direção: Chad Stahelski
Estrelando: Keanu Reeves, Halle Berry, Laurence Fishburne, Anjelica Huston, Ian McShane, Lance Reddick, Saïd Taghmaoui, Mark Dacascos, Jerome Flynn, Asia Kate Dillon, Jason Mantzoukas, Boban Marjanović, Robin Lord Taylor, Cecep Arif Rahman, Yayan Ruhian, Arjon Bashiri, Faith Logan, Susan Blommaert, Randall Duk Kim, Unity Phelan, Andrea Sooch, Margaret Daly, Sergio Delavicci, Tiler Peck, Tiger Hu Chen
"Se vis pacem, parabellum."
Finalmente, após estes cinco dias de preparação, conhecendo esta franquia maravilhosa para conferir este filme, eu vou prestigiar o terceiro capítulo da saga de John Wick nos cinemas!
Frase em latim, que quer dizer: se queres paz, prepara-te para a guerra.
Finalmente, após estes cinco dias de preparação, conhecendo esta franquia maravilhosa para conferir este filme, eu vou prestigiar o terceiro capítulo da saga de John Wick nos cinemas!
Vamos recapitular: após o final do primeiro filme, eu tinha dito que o segundo dava continuidade de fato a essa história, e que de jeito nenhum parecia algo forçado. Com este terceiro filme, essa afirmação fica ainda mais forte, porque mais do que uma transição do primeiro para o segundo, John Wick: Chapter 3 - Parabellum é uma continuação direta do segundo filme, e uma continuação realmente muito boa! Só não teve a carga de tensão que eu achava que iria ter, eu esperava que a guerra anunciada no final da segunda parte e no subtítulo desta aqui iria ser ainda maior em escopo, mas acabou sendo mais resumida do que eu esperava. Eu imaginava cada assassino da cúpula vindo atrás dele, em cada esquina, em cada virada, uma surpresa diferente, e por um tempo bem mais prolongado, até exaurí-lo de uma forma aterradora. Mas enfim, vamos ao que realmente aconteceu.
Ao final do segundo, John fica com sua cabeça colocada à prêmio, excomungado da alta cúpula dos assassinos no hotel Continental de Nova York e marcado para morrer. Por isso, na primeira meia-hora de filme, que passa voando de tanta ação, você vê John Wick tentando escapar de cada assassino que encontra com ele no meio do caminho. Ou seja, é um início de filme simplesmente eletrizante, fica parecendo até um negócio meio 24 Hours, lembram da série de TV? Então, a cadência do filme vai mais ou menos por aí, mas depois ela muda um pouco. A atmosfera de filme de fugitivo com espionagem aqui é dobrada em relação ao segundo filme, aquele lance meio gritty noir que se via no primeiro acaba sumindo, o que me chateou um pouco, pois eu havia adorado isso! Este terceiro então enviesa pela via da espionagem e aumenta o escopo dela, fazendo a coisa parecer um negócio bem próximo de Jason Bourne.
É realmente incrível, mistura aventura, suspense, ação, um pouco de tudo, e o Wick consegue falar com umas pessoas que ajudam ele a desaparecer da alta cúpula por um tempo para que ele possa dar uma respirada; sai de cena o Charon do Continental, o Morpheus (dane-se, pra mim ele sempre vai ser o Morpheus, de The Matrix!), pois eles não podem mais ajudar um excomungado, e Sofia, a personagem da Halle Berry, entra em cena, além de uma diretora de balé interpretada pela Anjelica Huston, que ele pede ajuda. Sofia vai com John até o Marrocos para que ele possa subir as areias do deserto e ver um sheik lá da alta cúpula, que dizem que é o chefão maior de toda organização; o que acontece depois lá é um negócio de louco, muito embora o filme esfrie um pouquinho e faz um pouco de lenga-lenga, ficando um pouco longo demais, acaba compensando, porque John tem que fazer um sacrifício físico lá para ser readmitido pela alta cúpula, e... putz... decepa o próprio dedo anelar!! Velho do céu! O cara é doido mesmo!
Bom, ele volta a pertencer à alta cúpula, o que impede que os outros assassinos continuem a perseguí-lo, mas aí você tem um semi-japonesinho lá chamado Zero, interpretado pelo Mark Dacascos, tentando caçar o John porque ele virou um problema para a organização. Aí ele retorna ao hotel Continental e aí sim, o filme começa com a bela ultra-violência pela qual a franquia ficou conhecida! É paulada, tiro, sangue, e ação da mais alta octanagem, e adivinhem só... teve gente que estava achando que esta seria a última parte de uma trilogia, mas... não é! Vai ter mais um quarto filme! Dá pra acreditar? O final deste aqui, assim como foi o segundo, é mais um cliffhanger! E podem ter certeza, eu vou estar no cinema para conferir! O problema é que agora eu vou ter que esperar como todo mundo, não vou poder assistir primeiro, segundo e terceiro assim na sequência como eu fiz nesses cinco dias que eu conheci a franquia! Vai ser uma longa espera, mas fazer o quê!
E já adianto aqui: o "parabellum" lá de cima, ainda está valendo e muito! O cliffhanger deste terceiro capítulo aqui garante isso!
Enfim, como sempre, em termos visuais, o filme é sensacional e dá um verdadeiro show! É um filme de ação visualmente estupendo, de tirar o fôlego! Tem uma fotografia fantástica, cristalina, que você vê cada detalhe da ação, como foram nos filmes anteriores. Eu só não sei como que vai ser agora para esconderem esse dedo anelar aí do Keanu Reeves, vão ter que aplicar uns filtros aí na edição dos próximos!
Independente disso, as lutas continuam a ser extremamente bem coreografadas, e isso se dá justamente pelo fato do diretor já ter sido dublê e saber a cartilha da ação de cor. A trama é muito bacana, muito embora tenha rolado uma pequena arrastadinha naquele meio lá de segundo ato, mas tudo bem, depois dessa enrolaçãozinha, a ação come solta, e segue do belíssimo jeito que a gente conheceu a franquia.
Vou ser sincero com vocês, o meu filme favorito da série ainda continua sendo o primeiro! Isso se dá muito por conta daquele clima neo-noir que ele tinha, e é por isso que ele sempre vai ser o meu favorito, essa pegada um pouco mais de espionagem eu também acho muito boa, como um bom filme do James Bond ou do Jason Bourne costumam ser, mas eu gostava muito daquela pegada noir. Mas tudo bem, foi um começo, e eles tinham mais que aumentar o escopo da coisa mesmo. Aliás, se você for analisar a fundo, aquele primeiro filme foi fichinha, comparado à ultra-violência que vem a partir do segundo e desse terceiro aí.
O que acontece agora na trama é que várias pessoas que ajudaram John Wick receberam punição pelos seus atos, incluindo o Bowery King, personagem do Laurence Fishburne, e agora você tem aí ele e os outros, que sobreviveram ao massacre da nova gerente do hotel, interpretada pela atriz Asia Kate Dillon, provavelmente retornando no quarto filme.
Aliás, puta que pariu, acho que nunca vi um cara sofrer tanto quanto esse John, o que aconteceu já com esse cara é brincadeira! O cara é arremessado daqui, jogado dali, baleado de cá, esfaqueado de lá, costurado, remendado, sai daqui, vai ali, perde um dedo, atravessam o vidro com ele várias vezes (!!!), cai de um prédio alto, e ainda assim não morre e não desiste!! Olha, eu queria ter pelo menos metade dessa auto-estima, sob a pressão que ele passa e com a cabeça a prêmio desse jeito!
Não vou dizer mais nada para não dar spoiler, inclusive já falei até demais nesta resenha, mas olha, no quarto capítulo, periga de ser um massacre ainda maior do que foi neste terceiro, e eu estou doido para conferir o próximo capítulo sanguinário desta história, e se tiver ainda um quinto, um sexto, quantos ainda eles resolverem fazer, mantendo essa qualidade aqui, podem fazer que eu vou assistir! Vamos agora aguardar pela sequência, para ver o que será que John vai aprontar com os seus amigos da bala na próxima aventura.
Enfim, mais um filme maravilhoso desta série de ação, recomendo altamente, principalmente para os fãs de cinema de ação como eu, e se preparem para muita ação e para verem também outras coisas realmente absurdas, eu acho que esse terceiro filme acabou estourando o absurdômetro em relação aos outros dois, mas faz parte da diversão! Vá assistir e prepare-se para muita ação e pancadaria!
Ao final do segundo, John fica com sua cabeça colocada à prêmio, excomungado da alta cúpula dos assassinos no hotel Continental de Nova York e marcado para morrer. Por isso, na primeira meia-hora de filme, que passa voando de tanta ação, você vê John Wick tentando escapar de cada assassino que encontra com ele no meio do caminho. Ou seja, é um início de filme simplesmente eletrizante, fica parecendo até um negócio meio 24 Hours, lembram da série de TV? Então, a cadência do filme vai mais ou menos por aí, mas depois ela muda um pouco. A atmosfera de filme de fugitivo com espionagem aqui é dobrada em relação ao segundo filme, aquele lance meio gritty noir que se via no primeiro acaba sumindo, o que me chateou um pouco, pois eu havia adorado isso! Este terceiro então enviesa pela via da espionagem e aumenta o escopo dela, fazendo a coisa parecer um negócio bem próximo de Jason Bourne.
É realmente incrível, mistura aventura, suspense, ação, um pouco de tudo, e o Wick consegue falar com umas pessoas que ajudam ele a desaparecer da alta cúpula por um tempo para que ele possa dar uma respirada; sai de cena o Charon do Continental, o Morpheus (dane-se, pra mim ele sempre vai ser o Morpheus, de The Matrix!), pois eles não podem mais ajudar um excomungado, e Sofia, a personagem da Halle Berry, entra em cena, além de uma diretora de balé interpretada pela Anjelica Huston, que ele pede ajuda. Sofia vai com John até o Marrocos para que ele possa subir as areias do deserto e ver um sheik lá da alta cúpula, que dizem que é o chefão maior de toda organização; o que acontece depois lá é um negócio de louco, muito embora o filme esfrie um pouquinho e faz um pouco de lenga-lenga, ficando um pouco longo demais, acaba compensando, porque John tem que fazer um sacrifício físico lá para ser readmitido pela alta cúpula, e... putz... decepa o próprio dedo anelar!! Velho do céu! O cara é doido mesmo!
Bom, ele volta a pertencer à alta cúpula, o que impede que os outros assassinos continuem a perseguí-lo, mas aí você tem um semi-japonesinho lá chamado Zero, interpretado pelo Mark Dacascos, tentando caçar o John porque ele virou um problema para a organização. Aí ele retorna ao hotel Continental e aí sim, o filme começa com a bela ultra-violência pela qual a franquia ficou conhecida! É paulada, tiro, sangue, e ação da mais alta octanagem, e adivinhem só... teve gente que estava achando que esta seria a última parte de uma trilogia, mas... não é! Vai ter mais um quarto filme! Dá pra acreditar? O final deste aqui, assim como foi o segundo, é mais um cliffhanger! E podem ter certeza, eu vou estar no cinema para conferir! O problema é que agora eu vou ter que esperar como todo mundo, não vou poder assistir primeiro, segundo e terceiro assim na sequência como eu fiz nesses cinco dias que eu conheci a franquia! Vai ser uma longa espera, mas fazer o quê!
E já adianto aqui: o "parabellum" lá de cima, ainda está valendo e muito! O cliffhanger deste terceiro capítulo aqui garante isso!
Enfim, como sempre, em termos visuais, o filme é sensacional e dá um verdadeiro show! É um filme de ação visualmente estupendo, de tirar o fôlego! Tem uma fotografia fantástica, cristalina, que você vê cada detalhe da ação, como foram nos filmes anteriores. Eu só não sei como que vai ser agora para esconderem esse dedo anelar aí do Keanu Reeves, vão ter que aplicar uns filtros aí na edição dos próximos!
Independente disso, as lutas continuam a ser extremamente bem coreografadas, e isso se dá justamente pelo fato do diretor já ter sido dublê e saber a cartilha da ação de cor. A trama é muito bacana, muito embora tenha rolado uma pequena arrastadinha naquele meio lá de segundo ato, mas tudo bem, depois dessa enrolaçãozinha, a ação come solta, e segue do belíssimo jeito que a gente conheceu a franquia.
Vou ser sincero com vocês, o meu filme favorito da série ainda continua sendo o primeiro! Isso se dá muito por conta daquele clima neo-noir que ele tinha, e é por isso que ele sempre vai ser o meu favorito, essa pegada um pouco mais de espionagem eu também acho muito boa, como um bom filme do James Bond ou do Jason Bourne costumam ser, mas eu gostava muito daquela pegada noir. Mas tudo bem, foi um começo, e eles tinham mais que aumentar o escopo da coisa mesmo. Aliás, se você for analisar a fundo, aquele primeiro filme foi fichinha, comparado à ultra-violência que vem a partir do segundo e desse terceiro aí.
O que acontece agora na trama é que várias pessoas que ajudaram John Wick receberam punição pelos seus atos, incluindo o Bowery King, personagem do Laurence Fishburne, e agora você tem aí ele e os outros, que sobreviveram ao massacre da nova gerente do hotel, interpretada pela atriz Asia Kate Dillon, provavelmente retornando no quarto filme.
Aliás, puta que pariu, acho que nunca vi um cara sofrer tanto quanto esse John, o que aconteceu já com esse cara é brincadeira! O cara é arremessado daqui, jogado dali, baleado de cá, esfaqueado de lá, costurado, remendado, sai daqui, vai ali, perde um dedo, atravessam o vidro com ele várias vezes (!!!), cai de um prédio alto, e ainda assim não morre e não desiste!! Olha, eu queria ter pelo menos metade dessa auto-estima, sob a pressão que ele passa e com a cabeça a prêmio desse jeito!
Não vou dizer mais nada para não dar spoiler, inclusive já falei até demais nesta resenha, mas olha, no quarto capítulo, periga de ser um massacre ainda maior do que foi neste terceiro, e eu estou doido para conferir o próximo capítulo sanguinário desta história, e se tiver ainda um quinto, um sexto, quantos ainda eles resolverem fazer, mantendo essa qualidade aqui, podem fazer que eu vou assistir! Vamos agora aguardar pela sequência, para ver o que será que John vai aprontar com os seus amigos da bala na próxima aventura.
Enfim, mais um filme maravilhoso desta série de ação, recomendo altamente, principalmente para os fãs de cinema de ação como eu, e se preparem para muita ação e para verem também outras coisas realmente absurdas, eu acho que esse terceiro filme acabou estourando o absurdômetro em relação aos outros dois, mas faz parte da diversão! Vá assistir e prepare-se para muita ação e pancadaria!
John Wick: Chapter 3 - Parabellum (2019)
Produção: Basil Iwanyk, Erica Lee, David Leitch
Roteiro: Derek Kolstad, Chris Collins, Marc Abrams, Shay Hatten
Trilha sonora: Tyler Bates, Joel J. Richard
Outros filmes desta cinessérie:
- John Wick: Chapter 4 (John Wick 4) (2021)
- John Wick: Chapter 3 - Parabellum (John Wick 3: Parabellum) (2019)
- John Wick: Chapter 2 (John Wick 2: Um Novo Dia Para Matar) (2017)
- John Wick: Chapter 3 - Parabellum (John Wick 3: Parabellum) (2019)
- John Wick: Chapter 2 (John Wick 2: Um Novo Dia Para Matar) (2017)
- John Wick (John Wick: De Volta Ao Jogo) (2014)
Trailer:
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