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Reboot de Hellboy é medíocre, burocrático, e não empolga como os filmes anteriores com Ron Perlman. Vi uma coisa no trailer, mas na hora do vamos ver, não se mostrou uma produção com muita força.
Confira minha opinião!
Título brasileiro: Hellboy
Direção: Neil Marshall
Estrelando: David Harbour, Milla Jovovich, Ian McShane, Daniel Dae Kim, Sasha Lane, Penelope Mitchell, Brian Gleeson, Sophie Okonedo, Alistair Petrie, Thomas Haden Church, Kristina Klebe, Ashley Edner, Douglas Tait, Vanessa Eichholz, Mario de la Rosa, Atanas Srebrev, Stephen Graham, Laila Morse, Nitin Ganatra, Mark Stanley, Rick Warden, Markos Rounthwaite, Ilko Iliev, Nadya Keranova
OK, antes de mais nada, respondendo às perguntas de quem reparou que eu sumi o mês praticamente inteiro:
1) sim, eu sumi mesmo, vocês não perderam coisa alguma. Não tem promoção, nem resenha secreta, nem nada dessas coisas, meu blog é simplão mesmo, não tem nada de especial, só meus textos contendo minhas opiniões;
2) não, eu não estava doente;
3) sim, tive problemas durante esse tempo, e esses problemas aliados ao cenário instável que vivemos hoje tem me tirado a paz e a inspiração, mas parece que um pouco da poeira já está abaixando;
4) sim, eu estava completamente sem inspiração para escrever qualquer coisa. Ainda me sinto um pouco assim, mas como estou indo ao cinema ver algo, quero compartilhar como sempre faço, então se eu falar besteira, deem um desconto;
5) não, eu não parei totalmente de escrever. Tenho pelo menos uns 10 rascunhos de textos sobre quadrinhos, música e games, mas não finalizei nada e, olhando para trás, achei pelo menos uns 4 deles umas porcarias e resolvi recomeçar, mas eu chego lá. Preocupações demais, tempo de menos, e vontade de sumir mesmo e me debruçar em meus pensamentos na santa paz;
6) sim, há a possibilidade de eu sumir por mais um tempo, assim como há a possibilidade de eu sair dessa fase e voltar a escrever e torrar mais a paciência de vocês com minhas opiniões, o que acontecer primeiro. De qualquer forma, estarei por aí, não se preocupem.
Esclarecido tudo isso, vamos falar do reboot de Hellboy.
Muita gente estava esperando realmente uma terceira parte da série de filmes sobre o Hellboy dirigida pelo diretor Guilhermo Del Toro o que nunca aconteceu, resolveram reiniciar a saga do garoto inferninho no cinema com um diretor diferente e a série antiga com dois filmes apenas estrelada pelo ator Ron Perlman ficou por isso mesmo. O resultado deste reboot aqui foi um pouquinho mais aquém do esperado ao que eu imaginava!
Hellboy, o reboot de 2019 agora, é um filme mediano para caramba, pouco memorável, a não ser pelas suas cenas de luta. Exemplo, a cena de luta mais memorável que teve no filme para mim foi o embate do Hellboy com os três gigantes, aquela sim foi uma cena de luta bem bacana! Resolveram pegar atores baratos e desconhecidos, outros rostinhos conhecidos como a Milla Jovovich e o Thomas Hayden Church para darem alguma credibilidade à produção. Mas no fim das contas, eu achei ela bastante medíocre! Como se fosse um filme B mais caro, desses que acabam indo para o Netflix rapidinho.
A história é a seguinte: Hellboy é chamado por uma ordem inglesa de caçadores de gigantes para resolver um problema com três gigantes lá, só que ao mesmo tempo tem um arco que é o arco principal do filme, em que a bruxa Nimue, interpretada pela Milla, é derrotada pelo Rei Arthur, e o corpo dela é dividido em várias partes e encaixotado vivo em vários locais, a cabeça dela é colocada em uma basílica, então vem o demônio Gruagach, que é um suíno, e esse demônio desenterra ela e jura pegar o resto do corpo da bruxa para fazer ela inteira de novo, com a recompensa lá de uma vida eterna e poder infinito, alguma coisa assim, e Hellboy tem que deter essas entidades, se valendo de um novo grupo de agentes, que inclui lá a psíquica Alice Monaghan e o Major Daimio, interpretado pelo Daniel Dae Kim, que era o Jin da série Lost, eu sempre lembro dele por esse papel. Bom, eles vão atrás dessas criaturas sobrenaturais e basicamente a trama é essa, não tem mais o que falar! Eles tem que derrotar esses demônios e enterrarem de novo a bruxa interpretada pela Milla, só isso!
O roteiro tem vários furos e roteirismos, soluções apressadas, algumas coisas completamente inacabadas, a bruxa em si é uma vilã mediana, nada de especial, o estúdio que o filme foi lançado é um estúdio pequeno, e pronto. Agora, o Hellboy é um personagem dos quadrinhos que eu sempre achei bastante legal e interessante, para mim ele é aquele tipo de personagem que lembra a nós, pessoas, da nossa verdadeira natureza humana, que é ruim, mas tentando fazer a coisa boa no momento oportuno, então o personagem do Hellboy, que é filho de uma humana com o capeta em si, nasceu no inferno, e teve os chifres cortados, ele encarna bem aquele traço da personalidade humana, que é a nossa infinita maldade, mas é uma criatura má que quer ser boa, que quer fazer a coisa certa, ou seja, um personagem muito legal, com um ator bacana, achei até um pouco melhor que o Ron Perlman que interpretou o Hellboy nos filmes do Del Toro, mas que esteve dentro de um roteiro bem mediano e bem canalha, tipo aquele roteiro de filme B mesmo.
No fim das contas, Hellboy acaba sendo basicamente só isso, um filme B caro, aquele tipo de filme para você esperar sair na locadora e alugar para assistir, ou então esperar sair no Netflix, porque hoje em dia também não tem mais locadora! Enfim, não é uma produção muito interessante, talvez só para quem é fã mesmo do personagem Hellboy vai acabar gostando um pouco mais do filme, eu sempre conheci o personagem mas nunca fui assim um grande fã, daquele de ler todos os quadrinhos, eu nunca realmente me interessei por todas as sagas do Hellboy. Li alguma coisa na época, e achei bacana, agora, da linha da Dark Horse Comics, o que eu mais li mesmo foi Sin City, 300, e outros tipos de títulos, assim como um pouco de Hellboy, mas eu nunca realmente dei tanta atenção assim, então não posso julgar com tanta precisão, mas eu lembro que eu assisti os dois filmes do Del Toro a muito tempo atrás, e achei os dois filmes bem legais, bem bacanas e bem dirigidos.
E para quem está interessado em saber se este reboot é melhor ou não em comparação com os filmes do Del Toro, olha, só o primeiro filme do Del Toro já dá uma surra bem dada neste novo aqui! Eu não sei o que aconteceu na hora da elaboração do roteiro, que inclusive tem até mesmo a própria mão do Mike Mignola lá, mas não foi lá essas coisas, sinto muito desanimar vocês, mas acabou que saiu uma produção bem borocoxô e aquém do esperado, bem estilo filme B trash desses do canal SyFy; essa é a minha avaliação.
Recomendar?... Bom, eu não sei se recomendo, creio que não, ao menos em relação a ir ao cinema assistir, acho melhor você esperar sair no Netflix, não achei lá essas coisas; talvez se você for no dia mais barato, pode tirar algum proveito, mas para mim, deixou bem a desejar, muito embora o final do filme e as cenas entre-créditos e pós-créditos tenham sido um pouco mais legais, mas foi pouco perto daquilo que eu esperava para esse novo recomeço do Hellboy. A trilha sonora também foi uma decepção, muito genérica, tão genérica, que o compositor precisou se apoiar em música do Scorpions, do Royal Blood e até a 5ª sinfonia do Beethoven para passar alguma credibilidade atmosférica, mas fora esses momentos bacanas que se destacaram durante algumas cenas do filme na trilha, mais nada que se aproveite.
Acho que tudo se resume por aí; espere isso sair no Netflix, mas se você realmente quer assistir alguma coisa boa no cinema, vai assistir os Vingadores, se você ainda não assistiu, vai assistir qualquer outra coisa, mas esse filme do Hellboy aí, muito embora tem umas jogadas legais, não creio que compense gastar dinheiro em ingresso. Uma produção bem aquém daquela que estava anunciando no trailer que eu vi. Uma pena. Continue valorizando o trabalho que o Del Toro realizou com o personagem que você ganha mais.
Trailer:
Hellboy, o reboot de 2019 agora, é um filme mediano para caramba, pouco memorável, a não ser pelas suas cenas de luta. Exemplo, a cena de luta mais memorável que teve no filme para mim foi o embate do Hellboy com os três gigantes, aquela sim foi uma cena de luta bem bacana! Resolveram pegar atores baratos e desconhecidos, outros rostinhos conhecidos como a Milla Jovovich e o Thomas Hayden Church para darem alguma credibilidade à produção. Mas no fim das contas, eu achei ela bastante medíocre! Como se fosse um filme B mais caro, desses que acabam indo para o Netflix rapidinho.
A história é a seguinte: Hellboy é chamado por uma ordem inglesa de caçadores de gigantes para resolver um problema com três gigantes lá, só que ao mesmo tempo tem um arco que é o arco principal do filme, em que a bruxa Nimue, interpretada pela Milla, é derrotada pelo Rei Arthur, e o corpo dela é dividido em várias partes e encaixotado vivo em vários locais, a cabeça dela é colocada em uma basílica, então vem o demônio Gruagach, que é um suíno, e esse demônio desenterra ela e jura pegar o resto do corpo da bruxa para fazer ela inteira de novo, com a recompensa lá de uma vida eterna e poder infinito, alguma coisa assim, e Hellboy tem que deter essas entidades, se valendo de um novo grupo de agentes, que inclui lá a psíquica Alice Monaghan e o Major Daimio, interpretado pelo Daniel Dae Kim, que era o Jin da série Lost, eu sempre lembro dele por esse papel. Bom, eles vão atrás dessas criaturas sobrenaturais e basicamente a trama é essa, não tem mais o que falar! Eles tem que derrotar esses demônios e enterrarem de novo a bruxa interpretada pela Milla, só isso!
O roteiro tem vários furos e roteirismos, soluções apressadas, algumas coisas completamente inacabadas, a bruxa em si é uma vilã mediana, nada de especial, o estúdio que o filme foi lançado é um estúdio pequeno, e pronto. Agora, o Hellboy é um personagem dos quadrinhos que eu sempre achei bastante legal e interessante, para mim ele é aquele tipo de personagem que lembra a nós, pessoas, da nossa verdadeira natureza humana, que é ruim, mas tentando fazer a coisa boa no momento oportuno, então o personagem do Hellboy, que é filho de uma humana com o capeta em si, nasceu no inferno, e teve os chifres cortados, ele encarna bem aquele traço da personalidade humana, que é a nossa infinita maldade, mas é uma criatura má que quer ser boa, que quer fazer a coisa certa, ou seja, um personagem muito legal, com um ator bacana, achei até um pouco melhor que o Ron Perlman que interpretou o Hellboy nos filmes do Del Toro, mas que esteve dentro de um roteiro bem mediano e bem canalha, tipo aquele roteiro de filme B mesmo.
No fim das contas, Hellboy acaba sendo basicamente só isso, um filme B caro, aquele tipo de filme para você esperar sair na locadora e alugar para assistir, ou então esperar sair no Netflix, porque hoje em dia também não tem mais locadora! Enfim, não é uma produção muito interessante, talvez só para quem é fã mesmo do personagem Hellboy vai acabar gostando um pouco mais do filme, eu sempre conheci o personagem mas nunca fui assim um grande fã, daquele de ler todos os quadrinhos, eu nunca realmente me interessei por todas as sagas do Hellboy. Li alguma coisa na época, e achei bacana, agora, da linha da Dark Horse Comics, o que eu mais li mesmo foi Sin City, 300, e outros tipos de títulos, assim como um pouco de Hellboy, mas eu nunca realmente dei tanta atenção assim, então não posso julgar com tanta precisão, mas eu lembro que eu assisti os dois filmes do Del Toro a muito tempo atrás, e achei os dois filmes bem legais, bem bacanas e bem dirigidos.
E para quem está interessado em saber se este reboot é melhor ou não em comparação com os filmes do Del Toro, olha, só o primeiro filme do Del Toro já dá uma surra bem dada neste novo aqui! Eu não sei o que aconteceu na hora da elaboração do roteiro, que inclusive tem até mesmo a própria mão do Mike Mignola lá, mas não foi lá essas coisas, sinto muito desanimar vocês, mas acabou que saiu uma produção bem borocoxô e aquém do esperado, bem estilo filme B trash desses do canal SyFy; essa é a minha avaliação.
Recomendar?... Bom, eu não sei se recomendo, creio que não, ao menos em relação a ir ao cinema assistir, acho melhor você esperar sair no Netflix, não achei lá essas coisas; talvez se você for no dia mais barato, pode tirar algum proveito, mas para mim, deixou bem a desejar, muito embora o final do filme e as cenas entre-créditos e pós-créditos tenham sido um pouco mais legais, mas foi pouco perto daquilo que eu esperava para esse novo recomeço do Hellboy. A trilha sonora também foi uma decepção, muito genérica, tão genérica, que o compositor precisou se apoiar em música do Scorpions, do Royal Blood e até a 5ª sinfonia do Beethoven para passar alguma credibilidade atmosférica, mas fora esses momentos bacanas que se destacaram durante algumas cenas do filme na trilha, mais nada que se aproveite.
Acho que tudo se resume por aí; espere isso sair no Netflix, mas se você realmente quer assistir alguma coisa boa no cinema, vai assistir os Vingadores, se você ainda não assistiu, vai assistir qualquer outra coisa, mas esse filme do Hellboy aí, muito embora tem umas jogadas legais, não creio que compense gastar dinheiro em ingresso. Uma produção bem aquém daquela que estava anunciando no trailer que eu vi. Uma pena. Continue valorizando o trabalho que o Del Toro realizou com o personagem que você ganha mais.
Hellboy (2019)
Produção: Christa Campbell, Lati Grobman, Lawrence Gordon, Lloyd Levin, Mike Richardson
Produção: Christa Campbell, Lati Grobman, Lawrence Gordon, Lloyd Levin, Mike Richardson
Roteiro: Aron Eli Coleite, Christopher Golden, Andrew Cosby, Mike Mignola (baseado nos quadrinhos de Mike Mignola)
Trilha sonora: Benjamin Wallfisch
Trailer:
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