

8 / 10
Vamos falar de algo que faz muito, muito tempo que eu quero falar. Estamos diante do último game da série Arkham, este aqui, eu venho resenhar com anos de atraso. Terminei ele faz pouco tempo agora, depois que consegui trocar minha máquina, então considero essa postagem o final de um ciclo, assim como este game, o fim de uma era. Vamos então à minha opinião de Batman: Arkham Knight.
Confira minha opinião!
Direção: Sefton HillVozes gerais: Kevin Conroy, Martin Jarvis, Troy Baker, Scott Porter, Ashley Greene, Mark Hamill, Tara Strong, Matthew Mercer, John Noble, Nolan North, Jonathan Banks, Carlos Alazraqui, Tasia Valenza, Wally Wingert, Laura Bailey, JB Blanc, Brian Bloom, Steve Blum, Dave Fennoy, David Boat, Grey Griffin, Sara Cravens, Robin Atkin Downes, Jake Eberle, Crispin Freeman, James Horan, Danny Jacobs, Lex Lang, Loren Lester, Khary Payton, Phil Proctor, Mark Rolston, Michael Rosenbaum, Dwight Schultz, Duane R. Shepard Sr., Keith Silverstein, Marc Worden, Dee Bradley Baker, Cissy Jones, Maurice LaMarche, Peter MacNicol
Este é o jogo que fecha a experiência da série Batman: Arkham, o último da série regular, Batman: Arkham Knight, que eu... ainda não havia jogado por questões técnicas, mas li a novelização em 2017 e fiquei sabendo de antemão do fim da história, e assim que pudesse, estaria dando meus pitacos sobre a experiência dentro do game.

Só uma observação antes de seguirmos: houve discussões, à época que o game foi lançado, que a versão para PC-Steam funcionava de forma horrível, instável, e que não era boa de se pegar. Seja lá o que aconteceu, algumas pessoas na web, como o Angry Joe, em seu web show Angry Joe Show, falaram sobre esses problemas que tiveram na versão PC em comparação com a versão dos consoles, que segundo eles, era superior. Eu, como peguei atrasado para jogar esse game, não vou falar sobre esse tipo de coisa, porque seja lá o tipo de problema que houve à época, eles provavelmente consertaram, e meu game funcionou perfeitamente bem, sem problema nenhum, portanto, vou focar no game em si, mas fica aqui o registro se alguém quiser ir atrás de detalhes a respeito disso.
CARACTERÍSTICAS GERAIS



O único problema é que essa adição do carro no game, fez o negócio ficar meio GTA, você usa o carro demais da conta, existem missões todas em sequência que requerem o uso dele, e isso acaba enjoando um pouco, tanto que chega uma hora que você simplesmente quer se livrar do Batmóvel e planar pelos edifícios de Gotham.
Além disso, o game ficou mais ainda naquele estilo "escolha a sua missão". Se ele já era de mundo aberto, agora você pode escolher, pelo menos até certo ponto, o que vai fazer primeiro. Tem os objetivos da missão principal, mas você pode interrompê-la a qualquer instante para fazer outra coisa. Esse recurso já existia em Arkham City de uma certa forma, mas aqui ele fica bem mais visível e claro, a flexibilidade para escolher missões é muito, muito maior!
Dos apetrechos que o Batman usa, a novidade aqui é o sintetizador de vozes. Você pode gravar uma voz de arquivo que você tem e simulá-la para enganar alguém. Tem também o modo "Fear" de combate. É quando o Batman já chega aloprando geral, derruba um de cara, depois já detona o próximo, e você só vai escolhendo os alvos e deixando o massacre acontecer. Isso facilita bastante em certas situações apertadas de combate. Para usar isso, basta que tenham muitos inimigos em um só lugar e você esteja num nível acima deles, então você simplesmente dá o comando e deixa o morcego trabalhar! O "limpa" é muito satisfatório!
E se prepare para as batalhas conjuntas! Sim, vou dar um exemplo: há uma missão do game em que você e o Nightwing estão caçando o Pinguim, que está envolvido em uma operação clandestina de transporte de drogas, e há lutas com capangas em que você e o Dick (aquele viadinho que está aqui a mando do Bátima 😁) confrontam juntos os criminosos, e tem até golpes combinados! Essa parte eu gostei muito! E o melhor de tudo é que você pode trocar de personagem, ser o Batman por uns momentos, depois dar um combinado, depois lutar um pouco com o Dick, depois outro combinado e voltar ao Batman, e assim vai! É uma das melhores partes do game pra mim.
Há missões, além da principal claro, como sempre, que testam o lado mais físico do morcego, outras que valorizam o lado mais detetive, e outras que você precisa chamar a galera para ajudar você, ou mesmo fazer alianças para cumprir um objetivo. Um exemplo é a missão conjunta com a Hera Venenosa que termina em tragédia, que é uma parte muito interessante. E ela é para mim a missão mais difícil do game, pois tem uma parte complicadíssima que envolve você usar o radar infravermelho do carro para invocar uma planta-monstro do fundo da terra, e é uma parte encardida de difícil! Eu tive que parar o meu jogo durante uma semana para poder pensar direito depois de várias tentativas, colocar as ideias no lugar e voltar a jogar, para só depois conseguir completar a coisa.
Este pode ser facilmente classificado como o jogo mais difícil de completar da série Arkham, mas nem por isso o mais satisfatório. Uma das causas disso é que a mecânica do game já não é mais novidade para ninguém. É muito da mesma coisa que você já fez nos outros três games da série, não muda tanto. A outra, é a história, que não é realmente a melhor da série, mas teve seus atrativos. Desta forma, vamos passar para a trama que eu explico o porquê.
EXTRAS DA TRAMA
Uma coisa que vale a pena destacar, no entanto, é a constante presença do Coringa neste jogo. Sim, os caras deram um jeito de fazer com que o palhaço do crime, mesmo depois de morto, ainda conseguisse roubar a cena e atormentar o Cavaleiro das Trevas. O game já começa com ele sendo incinerado, em uma cena perturbadora onde você tem que ficar apertando o botão do mouse para acender o forno do incinerador, e você inocentemente pensaria que acabou o Coringa, certo? Errado!!!

O Coringa fica falando em sua mente, só você pode vê-lo; e ele aparece sorrateiramente, em uma cena muito emocionante do game, em que o Batman está sacrificando a própria vida para deter um incêndio e salvar Gotham de um surto de gás do Espantalho, que deixaria a todos loucos. Ocorre que Batman acaba sendo afetado por isso, e tendo alucinações com o palhaço, graças também aos restos de Titã que ficou ainda no seu sangue. No fim do game, Batman é aprisionado pelo Espantalho, e em sua mente, ele tem uma batalha simplesmente épica contra o que restou do Coringa: sua consciência, que teve uma sobrevida na mente do morcegão. E acreditem, vocês vão simplesmente amar essa batalha e a forma como Batman dá um fim definitivo no Coringa! Depois, claro, Batman dá um jeito no Espantalho e salva o dia, logicamente, mas a batalha mental que Batman tem pela sua alma é simplesmente um highlight do game que eu não posso deixar de citar.
Mas enfim, vamos aos tais elementos do game que o livro não pôde cobrir.
Um deles, é em relação às missões paralelas. Há a missão com o Nightwing que eu já descrevi lá em cima, há uma em que Gotham está sendo assolada pelo Firefly, e Batman tem que parar os incêndios dele. É uma das mais interessantes, e justificada pelo completo e total esvaziamento da cidade. Nesta missão você vê com clareza a pressão que não só o morcego, mas também o departamento do Gordon estava passando em meio àquele caos. Outra side-mission, é quando você tem que detonar capangas em determinados locais da cidade para resgatar membros dos bombeiros que foram capturados por essas milícias. Através desta missão você pode entender com clareza porque Gordon e Batman não estavam tendo condições de se encontrar para conversar com mais calma sobre tudo que estava acontecendo, envolvendo o sequestro de Barbara, e coisas assim.
E... puts, essa é a parte do game que eu sempre critico! Tem os malditos troféus do Charada! Ai, meu saco! E lá vamos nós outra vez!


Então, eu engoli a seco, e fui lá tentar pegar essas porcarias de troféus! Saco, o Charada é chato demais, cara! O resultado da minha tentativa: FRUSTRADA! O que esperavam? Consegui pegar 20% dos troféus (são mais de 200 e tralálá!) e fui ver o final completo e a luta final contra o Charada no YouTube mesmo! Ah não, eu simplemente detesto esses desafios do Charada, e só fui tentar dessa vez porque tinha um atrativo a mais, mas puta merda, é um pé nos fundilhos, e eu mais uma vez resolvi pegar minha bola quadrada e ir pra casa.



O DLC envolvendo o Ras Al'Ghul também é muito fera, e vai testar o morcego e seus valores morais. Basicamente Ras está morrendo e a Liga dos Assassinos quer forçar Batman novamente a uma possível liderança no lugar do Cabeça do Demônio. Só que Batman não se faz de rogado e muito menos de boneco de luxo da Thalia, e Ras tem o final que lhe cabe nesta trama. Um DLC bastante dramático e com uma narrativa bem bacana, que começa como uma trama detetivesca e vai dar uma conclusão digna ao arco iniciado em Arkham City.


Enfim, são muitos extras, então explore, será bem legal. Para fechar toda essa série de postagens sobre os games da série Arkham de uma vez por todas, vamos ver o game portátil que saiu como um produto adicional spin-off para este game aqui na época, mas infelizmente desativaram ele, o que é uma pena, mas foi divertido enquanto durou.
Trata-se do Batman: Arkham Underworld.

Este exclusivo para portáteis saiu em Julho de 2016, foi o último lançamento de toda a série multimídia, ficando ativo até meados do ano passado, mas depois disso sendo sumariamente desativado, por isso, vou falar pouco dele, só para constar o que foi a experiência na época.
Quem não teve a chance de jogá-lo, não se preocupem, podem dar uma conferida no vídeo de playthrough do Youtube que eu vou deixar aqui neste link. Achei essa uma tremenda cagada de terem desativado o game, não só por ter sido um game bacana, mas porque excluiram uma peça que foi parte da experiência da série Arkham, e as futuras gerações não vão poder conferir esta peça que está faltando, a não ser pelos registros em vídeo.
Pra começar, este foi um daqueles games F2P e P2W, eu cheguei a explicar o significado destas siglas na minha matéria sobre games de iPad, quem quiser dê uma olhada lá. Por ser assim, o game era gratuito e levava um certo tempo para ganhar.
Na trama, que se passava 9 anos atrás, portanto um prelúdio, você começava tendo que libertar o charada do Arkham. Após isso, você invadia um lugar com ele e os seus capangas e roubava alguma coisa. Ah, e a Mulher-Gato era a sua guia no game! No fim de uma partida, você sempre usava o vilão para desferir o golpe final em seus adversários. Feito isso, você caminhava para outro lugar para roubar mais alguma coisa, sempre tendo que tomar cuidado em invadir o lugar usando de estratégia, e assim sucessivamente. Após completar os níveis com o Charada, você assumia o controle de outros vilões, que poderiam ser o Duas-Caras, a Arlequina, o Crocodilo, o Mr Fries, o Espantalho, e assim sucessivamente, até que você se tornasse um senhor do crime de Gotham. A parte divertida é que você tinha que evitar ser pego por um certo alguém, que tem orelha pontuda e uma atitude pouco amistosa! Evitando o morcegão, você prosseguia nas fases, juntava recursos, melhorava seu equipamento, e ia progredindo.
Enfim, não era um game muito diferente de outros P2W que ainda existem para portáteis, mas era bem feitinho e bacana de se jogar. Infelizmente, quem jogou, jogou, quem não jogou, pode conferir o vídeo aí embaixo.
Batman: Arkham Underworld (2016-18)
Nota: 8 / 10
Direção técnica: Brian Hall
Diretor criativo: Ian Currie
Diretor de áudio: Matthew E. Harwood
Desenvolvedora: Turbine, Inc.
Distribuidor: Warner Bros. Entertainment Inc.
Plataformas: Android, IOS
Gênero: Estratégia P2W
Quando você pensa que toda esta série de games começou porque a Warner/DC não estava conseguindo pensar em uma maneira de fazer um game do segundo filme do Batman de Christopher Nolan, você imediatamente pensa "pois é, há males que vem para o bem!" E Batman Arkham foi, verdadeiramente, uma excelente franquia de games, um verdadeiro marco dos videogames e um grande universo do morcego para lembrarmos para toda nossa vida.
Produção: Daniel Bailie, Nathan Burlow, Ames Kirshen
Roteiro: Martin Lancaster, Philip Huxley, Craig Owens, Sefton Hill, Ian Ball (baseado em personagens criados por Bill Finger, Bob Kane, Jerry Robinson, Doug Moench, Chuck Dixon, Carmine Infantino, Paul Dini, Geoff Johns, Alan Moore, George Pérez, John Ostrander, Brian Bolland, e outros)
Trilha sonora: Nick Arundel, David Buckley
Desenvolvedor: Rocksteady Studios
Trilha sonora: Nick Arundel, David Buckley
Desenvolvedor: Rocksteady Studios
Distribuidor: Warner Bros. Interactive Entertainment
Plataformas: Xbox One / Microsoft Windows / PlayStation 4
Gênero: Ação em mundo aberto
Modo: Single player
Site: http://rocksteadyltd.com
Outros lançamentos desta série multi-mídia:
Trailer:
Site: http://rocksteadyltd.com
Outros lançamentos desta série multi-mídia:
Trailer:
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