Nota: 8 / 10
Eu não estava planejando ir ao cinema hoje; foi algo meio inesperado, mas eu tive uma janela, e acabei indo. Posso dizer então que o pessoal do cinema não me esperava por lá. Uau, já estou me sentindo o Jack Reacher, o cara que você não esperava!
Brincadeiras a parte, eu não conhecia o personagem de Lee Child até 2013, quando fui ao cinema conferir o primeiro filme. Lembro um pouco dele, mas o que eu me recordo, é que acabei gostando bastante da atmosfera meio escura e da sensação de estar assistindo um bom thriller.
Aqui em Jack Reacher: Never Go Back, Cruise volta a encarnar o personagem, e o resultado para mim ficou até um tantinho melhor do que o primeiro filme; claro, ainda com ressalvas.
Eu não estava planejando ir ao cinema hoje; foi algo meio inesperado, mas eu tive uma janela, e acabei indo. Posso dizer então que o pessoal do cinema não me esperava por lá. Uau, já estou me sentindo o Jack Reacher, o cara que você não esperava!
Brincadeiras a parte, eu não conhecia o personagem de Lee Child até 2013, quando fui ao cinema conferir o primeiro filme. Lembro um pouco dele, mas o que eu me recordo, é que acabei gostando bastante da atmosfera meio escura e da sensação de estar assistindo um bom thriller.
Aqui em Jack Reacher: Never Go Back, Cruise volta a encarnar o personagem, e o resultado para mim ficou até um tantinho melhor do que o primeiro filme; claro, ainda com ressalvas.
A trama se concentra em mostrar Reacher, o ex-militar investigador andarilho de volta aos militares, quando ele começa a investigar uma conspiração governamental que acaba o envolvendo em um assassinato de um oficial; sendo inocente, ele escapa e vira um fugitivo. Ele acaba se reencontrando com a oficial Turner, que está sendo acusada da morte de alguns oficiais no Afeganistão.
Uma vez que a reencontra, Reacher também fica sabendo de um segredo de seu passado: acaba que ele é pai de uma menina de 15 anos; ele, em suas andanças, enquanto tenta escapar da mira de seus assassinos e proteger a oficial Turner, conhece sua filha e tenta entender toda a situação.
O filme tem aquela atmosfera bacana de thriller, como o primeiro, com a diferença de que Reacher agora tem sidekicks, trabalhando em conjunto com a oficial e tentando proteger sua filha. A trama meio que se arrasta uma hora ou outra, mas é bem costuradinha, o clima tenso é bacana, com algumas incursões mais leves e momentos de calmaria. A única coisa que achei improvável, claro, além de uma ou outra cena de ação, é Reacher não ter fechado com uma beldade como a oficial Turner, interpretada aqui pela bela atriz Cobie Smulders. Isso eu achei realmente forçado! Os dois dividem o mesmo quarto de hotel e não consumam? Ah, vá! Até a Samantha (Danika Yarosh), a filha de Reacher me aponta essa incongruência no filme! Francamente!
Trechos que eu achei muito bacanas foram a sequência inicial, onde Reacher faz a sua "previsão", que ficou famosa pelo trailer do filme, os momentos em que Reacher pega alguém de surpresa na porrada também são bem divertidos, e as sequências em que Reacher e Turner estão naquela guerrinha dos sexos, onde ela, por vezes, acha que Reacher a estaria tratando como a dama em perigo, e não como uma oficial dos militares. As sequências de ação também são ótimas, e ficam melhores ainda pela razão de que Tom Cruise dispensa dublês para elas.
Outra coisa que eu gosto muito nesta cinessérie, é que os filmes começam e terminam, não deixam pontas soltas e nem deixas para serem resolvidas em um próximo filme. Faz tempo que eu não vejo algo assim, e estava sentindo falta, mesmo porque quase todo filme de super-herói agora é assim, fica deixando pontas para um próximo filme, e isso uma hora acaba cansando. No final, vemos Reacher simplesmente nos deixar, enquanto pede carona para ser levado por aí, sem garantias de que o veremos de novo uma próxima vez.
A troca de diretores do primeiro para o segundo filme se mostrou bem acertada, aqui quem dirige é Edward Zwick, famoso por Courage Under Fire (Coragem Sob Fogo), filme de 1996 com Denzel Washington, e The Last Samurai (O Último Samurai), de 2003, filme onde o diretor já havia trabalhado com Cruise. O diretor do primeiro, Christopher McQuarrie, atua somente na produção desta vez, apesar da gente notar o estilo dele de certa forma aqui, e dirigirá Cruise novamente no sexto filme da série Mission: Impossible, que está programado para estrear em 2018.
Enfim, Jack Reacher: Never Go Back é uma sequência boa, bacana, e que te mantém entretido em suas duas horas de projeção. Recomendo, mas creio que o filme funcionará melhor com quem já conhece o livro em que é baseado, ou para quem já assistiu o primeiro filme de 2012; mas vá conferir, não é um dos melhores thrillers já feitos, mas é um bom thriller de ação, e uma continuação satisfatória do primeiro filme. Se forem fazer um terceiro, eu não vou estar ansioso pra ver, nem nada, não é o tipo de cinessérie que você se afunda em ansiedade ou coisa parecida, mas vou gostar de ter a chance de conferir.
Uma vez que a reencontra, Reacher também fica sabendo de um segredo de seu passado: acaba que ele é pai de uma menina de 15 anos; ele, em suas andanças, enquanto tenta escapar da mira de seus assassinos e proteger a oficial Turner, conhece sua filha e tenta entender toda a situação.
O filme tem aquela atmosfera bacana de thriller, como o primeiro, com a diferença de que Reacher agora tem sidekicks, trabalhando em conjunto com a oficial e tentando proteger sua filha. A trama meio que se arrasta uma hora ou outra, mas é bem costuradinha, o clima tenso é bacana, com algumas incursões mais leves e momentos de calmaria. A única coisa que achei improvável, claro, além de uma ou outra cena de ação, é Reacher não ter fechado com uma beldade como a oficial Turner, interpretada aqui pela bela atriz Cobie Smulders. Isso eu achei realmente forçado! Os dois dividem o mesmo quarto de hotel e não consumam? Ah, vá! Até a Samantha (Danika Yarosh), a filha de Reacher me aponta essa incongruência no filme! Francamente!
Trechos que eu achei muito bacanas foram a sequência inicial, onde Reacher faz a sua "previsão", que ficou famosa pelo trailer do filme, os momentos em que Reacher pega alguém de surpresa na porrada também são bem divertidos, e as sequências em que Reacher e Turner estão naquela guerrinha dos sexos, onde ela, por vezes, acha que Reacher a estaria tratando como a dama em perigo, e não como uma oficial dos militares. As sequências de ação também são ótimas, e ficam melhores ainda pela razão de que Tom Cruise dispensa dublês para elas.
Outra coisa que eu gosto muito nesta cinessérie, é que os filmes começam e terminam, não deixam pontas soltas e nem deixas para serem resolvidas em um próximo filme. Faz tempo que eu não vejo algo assim, e estava sentindo falta, mesmo porque quase todo filme de super-herói agora é assim, fica deixando pontas para um próximo filme, e isso uma hora acaba cansando. No final, vemos Reacher simplesmente nos deixar, enquanto pede carona para ser levado por aí, sem garantias de que o veremos de novo uma próxima vez.
A troca de diretores do primeiro para o segundo filme se mostrou bem acertada, aqui quem dirige é Edward Zwick, famoso por Courage Under Fire (Coragem Sob Fogo), filme de 1996 com Denzel Washington, e The Last Samurai (O Último Samurai), de 2003, filme onde o diretor já havia trabalhado com Cruise. O diretor do primeiro, Christopher McQuarrie, atua somente na produção desta vez, apesar da gente notar o estilo dele de certa forma aqui, e dirigirá Cruise novamente no sexto filme da série Mission: Impossible, que está programado para estrear em 2018.
Enfim, Jack Reacher: Never Go Back é uma sequência boa, bacana, e que te mantém entretido em suas duas horas de projeção. Recomendo, mas creio que o filme funcionará melhor com quem já conhece o livro em que é baseado, ou para quem já assistiu o primeiro filme de 2012; mas vá conferir, não é um dos melhores thrillers já feitos, mas é um bom thriller de ação, e uma continuação satisfatória do primeiro filme. Se forem fazer um terceiro, eu não vou estar ansioso pra ver, nem nada, não é o tipo de cinessérie que você se afunda em ansiedade ou coisa parecida, mas vou gostar de ter a chance de conferir.
Jack Reacher: Never Go Back (2016)
Título em português BR: Jack Reacher: Sem Retorno
Direção: Edward Zwick
Produção: Tom Cruise, David Ellison, Don Granger, Christopher McQuarrie
Roteiro: Richard Wenk, Edward Zwick, Marshall Herskovitz (baseado no livro Never Go Back, de Lee Child)
Trilha sonora: Henry Jackman
Estrelando: Tom Cruise, Cobie Smulders, Aldis Hodge, Danika Yarosh, Patrick Heusinger, Holt McCallany, Judd Lormand, Robert Catrini, Lee Child
Outros filmes desta cinessérie:
- Jack Reacher: Never Go Back (Jack Reacher: Sem Retorno) (2016)
- Jack Reacher (Jack Reacher: O Último Tiro) (2012)
- Jack Reacher (Jack Reacher: O Último Tiro) (2012)
Trailer:
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