Continuando a maratona Mad Max, relembrando os três filmes da série com Mel Gibson no papel principal, antes de chegar o quarto filme em 22 de Maio de 2015 com Tom Hardy. The Road Warrior é um dos grandes filmes clássicos do cinema de ação que surgiu em 1981, que continua a história começada no filme australiano independente dirigido pelo diretor estreante George Miller em 1979 e estreado pelo ator Mel Gibson, que despontava na carreira como a mais nova promessa do cinema mundial.
Parte 3: Mad Max Beyond Thunderdome...
Eu me lembro de um tempo de bons filmes, grandes sonhos nesta terra de Hollywood. Mas, acima de tudo, eu me lembro do Guerreiro das Estradas!
Dando continuidade à maratona Mad Max, vamos agora ao segundo filme da série, que deixará de ser uma trilogia em 2015, The Road Warrior, também conhecido como Mad Max 2. Dois anos após o lançamento do filme independente de George Miller, que foi um grande sucesso, o diretor e Mel Gibson começam a ganhar notoriedade. O orçamento e o prestígio crescem e Miller decide engatar uma sequência para seu filme, porém, a estória já havia se fechado, a vingança de Max havia sido cumprida. Como continuar? Oras, criando uma nova estória que trará Max Rockatansky de volta à ação.
A trama é simples. A humanidade foi pras cucuias por causa de uma guerra por recursos naturais e combustível. Com o ouro negro escasso, gangues rivais em um futuro distópico, aproveitando o ensejo do primeiro filme que destaca que os eventos se passam em um futuro não muito distante, começam a brigar por território e combustível. Max vaga por aí como um mercenário em sua Interceptor, o carro do primeiro filme, procurando bons contratos, fica sem combustível e se mete a ajudar um grupo de habitantes do deserto da Wasteland ameaçados por um grupo rival que tem um chefão chamado Lorde Humungus, mantendo aí a tradição de vilões exóticos do primeiro filme que contava com o líder de gangue Toecutter. Esse Lorde inclusive me lembrava sempre o Jason de Sexta Feira 13, devido à sua máscara.
O filme é imensamente melhor que o primeiro que já era bom, bem realizado e dirigido e passou a ser o queridinho da série para muitas pessoas, bem aos moldes da trilogia do Cavaleiro das Trevas de Nolan, onde o segundo filme é o grande favorito. Eu costumo enfatizar que, o segundo filme, é o que seria o primeiro se Miller tivesse um grande orçamento. É um dos filmes de futuro distópico pós-apocalíptico mais bacanas e explosivos que eu já vi, onde se tem mais explosões e destruição de veículos por fotograma e, desnecessário dizer, o filme tornou-se referência para outras produções futuras de futuros distópicos. Arrisco ainda dizer que, assim como o Alien 2 de James Cameron, o filme também ajudou a moldar a estética dos jogos de videogames recentes que vemos por aí, é só reparar na estética deles.
Tranquilamente afirmo que é um filme essencial para qualquer pessoa que goste do bom cinema e que ajudou a construir toda uma mitologia épica para um conceito que começou bem simples, portanto, altamente recomendado!
O que nos leva, inevitavelmente à terceira parte da trilogia que, como veremos a seguir, ajudará a manter viva aquela frase de que a terceira parte geralmente é sempre a pior. Aguardem detalhes do fim dessa ópera!
E assim, por vinte e cinco anos, não vi mais o Guerreiro das Estradas, que hoje habita somente a minha memória e o meu imaginário!
Parte 3: Mad Max Beyond Thunderdome...
Título em português BR: Mad Max 2: A Caçada Continua
Nota: 10 / 10
Direção: George Miller.
Produção: Byron Kennedy.
Roteiro: Terry Hayes, George Miller, Brian Hannant.
Trilha sonora: Brian May
Estrelando: Mel Gibson, Bruce Spence, Michael Preston, Max Phipps, Vernon Wells, Kjell Nilsson, Emil Minty, Virginia Hey.
Outros filmes desta cinessérie:
- Mad Max: Fury Road (Mad Max: Estrada da Fúria) (2015)
- Mad Max Beyond Thunderdome (Mad Max - Além da Cúpula do Trovão) (1985)
- The Road Warrior (Mad Max 2: A Caçada Continua) (1981)
- Mad Max (Mad Max) (1979)
Trailer (sem legenda):
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