Bom pessoal, chegamos em uma era da modernidade em que as lendas começam a nos deixarem. É oficial. Daqui pra frente, só veremos elas tombando, uma a uma, até nossos corações não aguentarem mais. Melhor nos acostumarmos. Para aliviar o sofrimento, resolvi reformular esta sessão do site. Neste mês de Janeiro, morreram três músicos incríveis, o baterista do Allman Brothers, Butch Trucks, o ex-Sabbath, Geoff Nicholls e o ex-Asia, ex-King Crimson, John Wetton.
Butch Trucks, e claro, o The Allman Brothers, surgiram em uma época em que eu estava explorando os caminhos do blues nas aulas de guitarra. Meu professor me dava exemplos de bons guitarristas para tirar músicas, e Duane Allman era um deles. Conforme ia explorando a obra da banda, eu descobri o prazer de escutar o country rock cheio de feeling que produziam, e Butch Trucks foi parte dessa história.
O baterista tinha um estilo sensacional que passeava entre a simplicidade de músicas como "Rambling Man" até o estilão mais carregado e com algumas cadências jazzísticas de "No One To Run With". Era um músico sensacional e que nos deixa aos 69 anos, porque resolveu colocar uma bala em sua cabeça em 24 de Janeiro. Um triste fim para um músico sem igual e que influenciou tanta gente. Deixo vocês com a sensacional "No One To Run With", que ele toca ao lado de sua banda, o Allman Brothers.
O Geoff Nicholls teve a grande sorte de fazer parte de algumas das formações do Black Sabbath. Quem acha que o Sabbath se resumiu a Ozzy e Dio, engana-se. A banda teve diversas formações durante a trajetória. A fase com o vocalista Tony Martin não só é uma das mais obscuras, embora longa, mas também uma das mais subestimadas, mas se não tivesse sido por ela, eu e muitos outros jovens não teríamos conhecido o grupo. Geoff Nicholls fez parte dessa história.
Um grande criador de arranjos e melodias climáticas nos teclados, Nicholls é responsável por, na minha opinião, o melhor disco da era Tony Martin, chamado Headless Cross, de 1989. Foi, sem dúvida, o álbum do Sabbath dessa era que fez mais sucesso. O disco tem toda cara de anos 80, como se evidencia nos sintetizadores de Nicholls. Se não fosse por este disco, eu não teria descoberto as fases Dio e Ozzy, que são as mais badaladas do grupo.
Nicholls também fez parte de outros capítulos da história do Sabbath. Foi tecladista na fase Dio, estreando no álbum Heaven and Hell, de 1980, mas durante essa fase, era creditado apenas como músico de apoio; depois disso, passou a ser membro fixo do grupo nas fases meteóricas de Ian Gillan e Glenn Hughes e foi creditado como tecladista fixo do grupo até o último disco da banda com Martin, o Forbidden, de 1995. Depois disso, passou a se apresentar somente com a banda de Tony Martin, e dia 28 de Janeiro morre aos 68 anos, de câncer no pulmão.
Vou deixar vocês com a música "Headless Cross", uma das músicas mais bacanas dessa era, aqui apresentada ao vivo em 2006. Reparem como o cara era realmente habilidoso com melodias atmosféricas neste grande clássico obscuro do Sabbath.
Um grande criador de arranjos e melodias climáticas nos teclados, Nicholls é responsável por, na minha opinião, o melhor disco da era Tony Martin, chamado Headless Cross, de 1989. Foi, sem dúvida, o álbum do Sabbath dessa era que fez mais sucesso. O disco tem toda cara de anos 80, como se evidencia nos sintetizadores de Nicholls. Se não fosse por este disco, eu não teria descoberto as fases Dio e Ozzy, que são as mais badaladas do grupo.
Nicholls também fez parte de outros capítulos da história do Sabbath. Foi tecladista na fase Dio, estreando no álbum Heaven and Hell, de 1980, mas durante essa fase, era creditado apenas como músico de apoio; depois disso, passou a ser membro fixo do grupo nas fases meteóricas de Ian Gillan e Glenn Hughes e foi creditado como tecladista fixo do grupo até o último disco da banda com Martin, o Forbidden, de 1995. Depois disso, passou a se apresentar somente com a banda de Tony Martin, e dia 28 de Janeiro morre aos 68 anos, de câncer no pulmão.
Vou deixar vocês com a música "Headless Cross", uma das músicas mais bacanas dessa era, aqui apresentada ao vivo em 2006. Reparem como o cara era realmente habilidoso com melodias atmosféricas neste grande clássico obscuro do Sabbath.
Pra terminar Janeiro e a minha tristeza, não poderia deixar de mencionar o baixista e vocalista John Wetton. Este versátil músico e compositor teve uma carreira tão diversificada que fica até difícil falar em tão poucas linhas.
Ele integrou uma das bandas de Rock Progressivo mais importantes da história pra começar, o King Crimson. Fez três discos com eles entre 1973 e 1974; ainda integrou bandas como a UK, fez uma parceria com um dos ex-músicos do Yes, Geoff Downes, que se chamava Icon... e por fim, o Asia, banda que foi bastante famosa nos anos 80; quem que é mais velho não se lembra de hits como "Heat of the Moment", por exemplo? Fez muito sucesso!
Também trabalhou com outros músicos e projetos sensacionais na carreira, como o ex-guitarrista do Genesis Steve Hackett, o projeto Ayreon, o músico Bryan Ferry e a banda Family, só pra citar alguns. Foi, sem dúvidas, um dos caras mais requisitados e prolíficos da música, e nos deixa hoje, dia 31, aos 67 anos, por causa de um câncer no reto, com um gigantesco legado musical para ser explorado. Eu vou deixar vocês aqui com uma de suas performances mais bacanas e que representam bem o trabalho sensacional que ele fez como artista, "Sole Survivor", música do Asia de 1982.
Ele integrou uma das bandas de Rock Progressivo mais importantes da história pra começar, o King Crimson. Fez três discos com eles entre 1973 e 1974; ainda integrou bandas como a UK, fez uma parceria com um dos ex-músicos do Yes, Geoff Downes, que se chamava Icon... e por fim, o Asia, banda que foi bastante famosa nos anos 80; quem que é mais velho não se lembra de hits como "Heat of the Moment", por exemplo? Fez muito sucesso!
Também trabalhou com outros músicos e projetos sensacionais na carreira, como o ex-guitarrista do Genesis Steve Hackett, o projeto Ayreon, o músico Bryan Ferry e a banda Family, só pra citar alguns. Foi, sem dúvidas, um dos caras mais requisitados e prolíficos da música, e nos deixa hoje, dia 31, aos 67 anos, por causa de um câncer no reto, com um gigantesco legado musical para ser explorado. Eu vou deixar vocês aqui com uma de suas performances mais bacanas e que representam bem o trabalho sensacional que ele fez como artista, "Sole Survivor", música do Asia de 1982.
Três excelentes artistas... um baterista, um baixista e vocalista, e um tecladista; dá pra formar uma banda com eles, meu Deus! A todos estes grandes talentos que nos deixaram neste mês... DESCANSEM EM PAZ. O seu legado jamais será esquecido.
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