7,5 / 10
Novo filme de náufragos e tragédias marítimas é um relato baseado em fatos reais que originaram um livro. O filme tem atuações boas, porém, não engata na pegada e na dinâmica narrativa; Ainda assim, irá partir alguns corações no escurinho do cinema.
Título brasileiro: Vidas à Deriva
Direção: Baltasar Kormákur
Estrelando: Shailene Woodley, Sam Claflin, Grace Palmer, Jeffrey Thomas, Elizabeth Hawthorne, Tami Ashcraft, Kael Damlamian, Luna Campbell, Zac Beresford, Siale Tunoka
Pós-sessão. Pizza. Tears for Fears; "Everybody Wants to Rule the World" preenche o ambiente pela TV-Madero. Ótimo para refletir e pensar. Todos querem realmente conquistar algo. The Animals segue. Curioso, porque este filme é justamente sobre conquistar coisas e ser um espírito livre.
Pra começo de conversa, eu achei a estrutura do filme um tanto cansativa e digna daquelas sessões da tarde em dias chuvosos. Não me impressionou tanto assim. No entanto eu até achei bem atuado o drama baseado em fatos reais de Tami e Richard. O único problema é que não possui aquele atrativo a mais que te faz lembrar da narrativa.
A história nos apresenta Tami, uma menina em seus 20 anos que saiu de casa e foi viver a vida como bem quisesse. Não tem planos e faz o que tiver de fazer para conseguir dinheiro para peregrinar para outro lugar, ou seja, é o proverbial espírito livre como alguns diriam. Ela acaba conhecendo Richard, um trintão boa pinta que navega em barcos, e convida Tami para umas voltas de barco. Os dois se apaixonam e resolvem casar. Só que um trabalho aparece para Richard de levar um barco de volta a San Diego, Califórnia, e ele aceita, e Tami decide ir com ele, mesmo contra a vontade dela de voltar ao lugar que nasceu.
Aí eles são pegos em uma grande tempestade e quase morrem. O restante do filme mostra os esforços empreendidos pelos dois, especialmente a menina, para sobreviver à tragédia. História de náufrago, bem ao estilo que a gente conhece, com aquela roupagem meio Sessão da Tarde.
Tem uma reviravolta, e ela é revelada, acreditem, no começo do filme, quando os dois se conhecem. Só que você não nota. Isso eu achei bem bacana, porque se você não se der conta do que está para acontecer, vai ser uma reviravolta que vai valer a pena. Talvez o único problema dela é que essa reviravolta em um dado momento é martelada de novo na sua cabeça, caso você tenha se esquecido. Não precisava, era só eles deixarem a coisa fluir e confiar na sua atenção e tudo iria fazer sentido, mas preferiram refrescar nossas memórias.
Outro ponto positivo do filme foi principalmente nos dois primeiros atos, em que a história real é entremeada com momentos de flashback, naquele estilo Christopher Nolan. Isso foi bem interessante. Mas como eu falei antes, a estrutura do filme não colaborou tanto, não há aqueles momentos mais marcantes ou que ficam na sua cabeça.
O filme conquista sua atenção pelo drama dos dois, mas não pelo seu ritmo. O bom é que eles não ficam arrastando muito a história, vão direto ao ponto, tem apenas 96 minutos, é relativamente curto. E como eu disse no começo que essa é uma narrativa sobre conquistar coisas, a menina conquista de vez sua liberdade, porém isso acaba tendo um preço bem amargo. Não vou tagarelar mais para não dar spoilers, mas podemos dizer que há elementos de tragédia nessa história que vai partir muitos corações, muito embora eles poderiam terem sido melhor trabalhados no roteiro.
Mesmo com essas falhas, não é um filme ruim. Eu não assistiria novamente, mas fiquei feliz de ter assistido esta vez até porque paguei apenas 6 reais de ingresso em dia promocional, somente esperava um pouco mais dele. Recomendo a assistida, mas faça isso como eu falei antes, no conforto de sua casa, com pipoca, em um dia chuvoso. Só não espere se lembrar muito dele daqui algum tempo, não chega a ser tão marcante assim, mesmo que baseado em uma história real.
Tem uma reviravolta, e ela é revelada, acreditem, no começo do filme, quando os dois se conhecem. Só que você não nota. Isso eu achei bem bacana, porque se você não se der conta do que está para acontecer, vai ser uma reviravolta que vai valer a pena. Talvez o único problema dela é que essa reviravolta em um dado momento é martelada de novo na sua cabeça, caso você tenha se esquecido. Não precisava, era só eles deixarem a coisa fluir e confiar na sua atenção e tudo iria fazer sentido, mas preferiram refrescar nossas memórias.
Outro ponto positivo do filme foi principalmente nos dois primeiros atos, em que a história real é entremeada com momentos de flashback, naquele estilo Christopher Nolan. Isso foi bem interessante. Mas como eu falei antes, a estrutura do filme não colaborou tanto, não há aqueles momentos mais marcantes ou que ficam na sua cabeça.
O filme conquista sua atenção pelo drama dos dois, mas não pelo seu ritmo. O bom é que eles não ficam arrastando muito a história, vão direto ao ponto, tem apenas 96 minutos, é relativamente curto. E como eu disse no começo que essa é uma narrativa sobre conquistar coisas, a menina conquista de vez sua liberdade, porém isso acaba tendo um preço bem amargo. Não vou tagarelar mais para não dar spoilers, mas podemos dizer que há elementos de tragédia nessa história que vai partir muitos corações, muito embora eles poderiam terem sido melhor trabalhados no roteiro.
Mesmo com essas falhas, não é um filme ruim. Eu não assistiria novamente, mas fiquei feliz de ter assistido esta vez até porque paguei apenas 6 reais de ingresso em dia promocional, somente esperava um pouco mais dele. Recomendo a assistida, mas faça isso como eu falei antes, no conforto de sua casa, com pipoca, em um dia chuvoso. Só não espere se lembrar muito dele daqui algum tempo, não chega a ser tão marcante assim, mesmo que baseado em uma história real.
Adrift (2018)
Produção: Aaron Kandell, Jordan Kandell, Baltasar Kormákur, Ralph Winter, Shailene Woodley, Andrea Scarso
Roteiro: Aaron Kandell, Jordan Kandell, David Branson Smith (baseado no livro de Tami Ashcraft e Susea McGearhart)
Trilha sonora: Volker Bertelmann
Trailer:
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