Podemos chamar essa obra de uma obra de transição. O ano é 1978, e este é o disco que demonstra que o Genesis estava não só tentando se reinventar após ficar com três integrantes, mas também libertando-se de certas amarras pessoais. Estava escutando recentemente este disco e não pude parar de pensar que após essa fase transitiva haveria muitos outros momentos marcantes na carreira destes três competentes e excelentes músicos. É só ouvir We Can't Dance ou o maravilhoso Duke para comprovar.
Este aliás, é o único disco em que o Genesis se recusou a escrever qualquer tentativa de um épico progressivo. Músicas mais curtas dariam o tom deste álbum. O resultado é bem louvável, e o título do álbum, bem condizente com o momento. Seria uma primeira tentativa do agora trio mostrar a todos que não precisavam mais viver nas amarras de seus dois ex-companheiros de banda.
O resultado é bem interessante. "Down and Out", rápida e dinâmica, abre o disco e já demonstra essa procura do grupo por uma nova identidade. A título de curiosidade, a letra desta música se dirige ao próprio Steve Hackett. Sim, foi o Genesis que começou com essa mania de um grupo falar de algo referente a um ex-membro em uma nova música. Eles já tinham feito isso no excelente álbum A Trick of the Tail, o primeiro da banda sem Peter Gabriel. "Undertow", assim como "Snowbound" ainda contém resquícios da era quarteto do grupo. "Ballad of Big" também mostra pequenos resquícios, porém de sua outra encarnação como quinteto, já demonstrando novidades sonoras.
"Burning Rope" talvez seja a única que se aproxime de uma tentativa de música longa, tendo aproximadamente 7 minutos. Outra interessante mudança de rumo sonoro está em "Deep in the Motherlode" e a divertida "The Lady Lies". As belas "Many too Many" e "Say It's Alright Joe" também dão uma passeada ainda no romantismo do Genesis quarteto. "Scenes From A Nights Dream" é outra que mostra novidades no som da banda. E o álbum finaliza com o que viria a ser o primeiro grande hit radiofônico da banda, "Follow You, Follow Me". Este, em particular, seria um pequeno grande aviso de que haveria um novo ingrediente no som do Genesis à partir daquele momento. Um belo momento em que os membros do Genesis descobrem outra fórmula de sucesso em seu som, atraindo a partir de então, grandes audiências para seus shows.
Um bom disco, mas que ainda só mostraria um pouco do grande potencial que a banda, nesta nova fase de sua carreira, viria a desenvolver, já assumindo essa nova identidade em seu próximo lançamento, Duke, essa sim, uma das grandes obras desse período do grupo.
O resultado é bem interessante. "Down and Out", rápida e dinâmica, abre o disco e já demonstra essa procura do grupo por uma nova identidade. A título de curiosidade, a letra desta música se dirige ao próprio Steve Hackett. Sim, foi o Genesis que começou com essa mania de um grupo falar de algo referente a um ex-membro em uma nova música. Eles já tinham feito isso no excelente álbum A Trick of the Tail, o primeiro da banda sem Peter Gabriel. "Undertow", assim como "Snowbound" ainda contém resquícios da era quarteto do grupo. "Ballad of Big" também mostra pequenos resquícios, porém de sua outra encarnação como quinteto, já demonstrando novidades sonoras.
"Burning Rope" talvez seja a única que se aproxime de uma tentativa de música longa, tendo aproximadamente 7 minutos. Outra interessante mudança de rumo sonoro está em "Deep in the Motherlode" e a divertida "The Lady Lies". As belas "Many too Many" e "Say It's Alright Joe" também dão uma passeada ainda no romantismo do Genesis quarteto. "Scenes From A Nights Dream" é outra que mostra novidades no som da banda. E o álbum finaliza com o que viria a ser o primeiro grande hit radiofônico da banda, "Follow You, Follow Me". Este, em particular, seria um pequeno grande aviso de que haveria um novo ingrediente no som do Genesis à partir daquele momento. Um belo momento em que os membros do Genesis descobrem outra fórmula de sucesso em seu som, atraindo a partir de então, grandes audiências para seus shows.
Um bom disco, mas que ainda só mostraria um pouco do grande potencial que a banda, nesta nova fase de sua carreira, viria a desenvolver, já assumindo essa nova identidade em seu próximo lançamento, Duke, essa sim, uma das grandes obras desse período do grupo.
...And Then There Were Three... (1978)
(Genesis)
Nota: 8 / 10
Tracklist:
01. Down and Out
02. Undertow
03. Ballad of Big
04. Snowbound
05. Burning Rope
06. Deep in the Motherlode
07. Many Too Many
08. Scenes from a Night's Dream
09. Say It's Alright Joe
10. The Lady Lies
11. Follow You Follow Me
Genesis é:
Phil Collins: voz, bateria, percussão, sinos, marimba
Mike Rutherford: guitarra, violão 12 cordas, baixo, baixo fretless
Tony Banks: pianos, órgão, mellotron, sintetizadores
Discografia:
- Live Over Europe (2007)
- 14 from Our Past (2007)
- Turn It On Again: The Hits - The Tour Edition (2007)
- Platinum Collection (2004)
- Live at Wembley Stadium (2003) - DVD
- The Way We Walk – Live in Concert (2002) - DVD
- ...Calling All Stations... (1997)
- We Can't Dance (1991)
- 14 from Our Past (2007)
- Turn It On Again: The Hits - The Tour Edition (2007)
- Platinum Collection (2004)
- Live at Wembley Stadium (2003) - DVD
- The Way We Walk – Live in Concert (2002) - DVD
- ...Calling All Stations... (1997)
- We Can't Dance (1991)
- Invisible Touch (1986)
- Abacab (1981)
- Duke (1980)
- Wind & Wuthering (1976)
- A Trick of the Tail (1976)
- The Lamb Lies Down on Broadway (1974)
- Selling England by the Pound (1973)
- Foxtrot (1972)
- Nursery Cryme (1971)
- Trespass (1970)
- From Genesis to Revelation (1969)
Site oficial: www.genesis-music.com
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