Eis aqui o martírio de todo e qualquer fã mais conservador ou radical do Genesis. E assim também Abacab, Genesis e We Can't Dance, que correspondem aos lançamentos da era pop do grupo, apostando na tão famosa sonoridade de sintentizadores e drumbox, largamente utilizada nos anos 80. Aqui, é claro, a banda já não era mais uma banda de rock progressivo, como costumava ser até o disco Duke, mas mesmo assim, ainda fazia uma vez ou outra, uma viagem no tempo, para não deixar os fãs antigos desapontados.
Resenhas e opiniões sobre música, filmes, HQs, livros, games e outras traquitanas nerds.
Thursday, July 29, 2004
Thursday, July 22, 2004
CD: The Lamb Lies Down on Broadway - Genesis
Durante a primeira metade dos anos 70, o Genesis estava vivenciando o seu auge, o seu melhor momento na história. Após ter estreado com um disco fraquíssimo e um segundo mais forte, remetendo já ao rock progressivo, Steve Hackett e Phil Collins entram na banda para substituir Anthony Phillips e Jonathan Mayhew, gravando assim obras-primas do gênero como Nursery Cryme, Foxtrot e Selling England By The Pound, todos eles, discos que marcaram uma época e consolidaram essa formação da banda como a formação pioneira, e até hoje servem de inspiração para qualquer um que queira fazer um progressivo vigoroso, soberbo, com um forte caráter neoclássico sinfônico medieval e bons temas.
Saturday, July 17, 2004
CD: Duke - Genesis
Essa é a segunda investida do Genesis como um trio, desde a saída de Steve Hackett da banda após o disco Wind And Wuthering, e a quarta desde a saída do legendário Peter Gabriel, após The Lamb Lies Down On Broadway. Para alguns (como eu) esse 10º disco de estúdio significa o fim de uma era. A progressiva. Para outros, ela acabou em 1978, após a saída de Hackett. Qualquer uma que seja, tudo dá no mesmo... quem achou que os três remanescentes, Collins, Banks e Rutherford não iriam conseguir se segurar depois disso, caiu feio do cavalo, pois esse disco é simplesmente fantástico.
CD: ...Calling All Stations... - Genesis
Genesis... humm... esse nome, por si só gera tantas controvérsias! Uns se recordam como a banda pop de Phil Collins nos anos 80. Outros a veneram como a gigante que foi um marco no Rock Progressivo dos anos 70. Bem, isso acontece porque o Genesis é isso mesmo. Um pouco dos dois. De um lado, na fase progressiva, a banda conseguiu o mérito de idealizar de vez o gênero. Assim, a banda arrebanhou toneladas de fãs do gênero, emplacando clássicos do rock progressivo como os fantásticos álbums "Nursery Crime", "Selling England By The Pound", "The Lamb Lies Down On Broadway", "A Trick Of The Tail", "Duke" e outros. De outro, a faceta pop, encantou a geração dos anos 80 com bons discos do gênero, emplacando vários hits naquela década e início dos anos 90, como os ótimos "Genesis", "Invisible Touch" e "We Can't Dance".
CD: Electric Ladyland - The Jimi Hendrix Experience
"Ladies and gentleman... The Jimi Hendrix Experience!" Era assim que sempre começava um show do maior trio de rock do mundo, na opinião desse humilde escritor, o Jimi Hendrix Experience! E é com essa banda, formada por ele o mestre de cerimônias Jimi Hendrix, Noel Redding e Mitch Mitchell, que eles lançaram um dos melhores discos de guitarra e rock de todos os tempos, e um verdadeiro clássico do rock, o "Electric Ladyland".
Saturday, July 3, 2004
CD: Day For Night - Spock's Beard
Este é considerado por alguns, como o disco mais fraco do Spock's Beard até então, porém, não deixa de ser um ótimo disco, que puxa um pouco mais para as referências mais pop que a banda deliciosamente imprime na grande maioria de suas composições, sem é claro deixar a veia progressiva desaparecer ou ser sobreposta pela veia pop. Tudo funciona de maneira muito bem equilibrada. Em uma opinião pessoal, acho esse disco satisfatório para uma banda deste porte. Pessoalmente é um dos meus favoritos do grupo.
Friday, July 2, 2004
CD: The Kindness of Strangers - Spock's Beard
Mantendo a mesma formação consolidada desde Beware Of Darkness, com a adição mais do que bem vinda de Ryo Okumoto nos teclados, o Beard continua sua jornada, sempre bebendo das fontes de grandes nomes do prog rock mundial como Genesis, Yes, ELP, King Crimson, Pink Floyd e soltando excelentes álbums de estúdio, onde não só predomina a boa técnica e o excelente entrosamento entre os seus integrantes, mas também uma aura musical impecável, traduzida pelas geniais composições de Neal Morse, que mesmo se banhando de cliches de suas influências, torna-os irresistíveis nos discos, adicionada também ao seu estilo singular e interpretações impecáveis, acompanhadas pela excelente cozinha instrumental.
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